A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação
ao mês anterior. Quando comparada com setembro do ano passado, também
apresentou estabilidade.
A população ocupada, estimada em 22,7 milhões, não apresentou variação
significativa frente a agosto. No confronto com setembro do ano passado,
verificou-se aumento de 1,7%, o que representou um acréscimo de 369 mil
ocupados no intervalo de um ano.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.607,60)
apresentou queda de 1,8% em comparação com agosto. Frente a setembro do
ano passado, o poder de compra dos ocupados ficou estável.Pesquisas diferentes
Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade.As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
O Seade/Dieese também consideram o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).
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