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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Primeira edição de 2018 do projeto Prefeitura em Ação foi um sucesso!

Por meio das Secretarias de Saúde e Assistência Social, a Prefeitura de Casinhas ofereceu diversos serviços na manhã dessa terça-feira (30.01) aos moradores da comunidade de Gruta Funda, na Zona Rural do município. A primeira edição do ano do projeto "Prefeitura em Ação" foi um sucesso, contando com a expressiva participação da população, além das presenças do prefeito João Camêlo e das secretárias Ediluce Leal (Assistência Social) e Gilsamary Interaminense (Saúde).
ASCOM CASINHAS
fotos Rick Silva
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Área Pastoral Nossa Senhora das Dores Casinhas - PE:‎ Missa de posse do novo Padre Administrador da Área Pastoral.

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Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 30 milhões nesta quarta

O concurso 2.009 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 30 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta (31) em Macapá (AP).
Se investido na poupança, o montante renderia R$ 120 mil por mês, segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pelo sorteio.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Mega-Sena pode pagar R$ 30 milhões nesta quarta (Foto: Heloise Hamada/G1)
Mega-Sena pode pagar R$ 30 milhões nesta quarta (Foto: Heloise Hamada/G1

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Comissão da OEA investiga violência contra internos da Fundação Casa

Jovens recém-chegados são isolados e espancados na chamada "recepção"
Jovens recém-chegados são isolados e espancados na chamada "recepção"R7.comEliel Nascimento/Divulgação - 22.05.2011





Relatório preliminar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA (Organização dos Estados americanos), aponta que adolescentes e jovens infratores recolhidos em duas unidades do Complexo Raposo Tavares da Fundação Casa, em São Paulo, teriam sofrido agressões sistemáticas.
Há relatos de tortura e sevícias. A situação, porém, não está restrita apenas a esta unidade.
“Existe uma tradição institucional de violência e de opressão nas unidades da Fundação Casa”, diz o advogado Ariel de Castro Alves, especializado na defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Os relatores da Comissão vistoriaram, em novembro, a Casa Cedro e Casa Aroeira. Eles receberam denúncias graves como a prática chamada “recepção”, quando adolescentes recém-chegados são isolados em celas e espancados por vários agentes.
Há ainda relatos de menores, muitas vezes nus, submetidos por longo período de tempo a posições dolorosas. Este método de tortura foi usado pelos americanos na Guerra do Iraque.
As denúncias foram encaminhadas à OEA em 2015, quando a Defensoria Pública de São Paulo relatou ao órgão a situação de risco que corriam os adolescentes recolhidos na unidade Raposo Tavares.
No ano seguinte, a Comissão publicou uma resolução com pedido para que o governo brasileiro garantisse a vida e a integridade física dos menores. O Ministério Público Estadual informou a OEA que havia aberto investigação contra a fundação e a direção da unidade. O chefe do MP na época era o procurador Márcio Elias Rosa, atual presidente da Fundação Casa e secretário de Justiça.
Em nota, a Fundação Casa afirmou que "não compactua com qualquer tipo de violação dos direitos humanos dos jovens em cumprimento de medida socioeducativa" (leia a nota na íntegra ao final desta reportagem).
Sobre a reportagem, a entidade disse que o "suposto contexto estrutural e generalizado de atos de violência referido na reportagem não diz respeito à Fundação CASA e não guarda nenhuma relação de veracidade com o funcionamento dos 145 centros socioeducativo mantidos pela Fundação".
Violência do "Batismo"
"Já cheguei apanhando. Os agentes de segurança me bateram e disseram que aquilo era uma recepção para ninguém aprontar nada lá dentro", conta um ex-interno da Unidade Jatobá, que terá sua identidade preservada. O jovem ficou recolhido durante um ano por roubo. Ele deixou a Fundação Casa em julho de 2017 e hoje trabalha como modelador de madeira em uma empresa de São Paulo.
O "Batismo" é apenas a porta de entrada da violência na Fundação Casa. O jovem conta que é comum serem instigados pelos agentes a agredirem uns aos outros como uma maneira de manter o controle. "Os funcionários ficam de ‘piadinha’ falando de canto, que um adolescente falou mal do outro. Aí o adolescente já fica com raiva do outro". E completa: "eles [os agentes de segurança] ainda dão risadas e falam: olha aí a briga de galinha. Termina de se bater logo que depois eu tranco os dois”.
O relato do menor é confirmado por um funcionário da mesma unidade que pediu para não ser identificado. "Assim que os adolescentes chegam são agredidos pelos agentes de segurança, como forma de impor quem manda na unidade", conta.
Ele explica que os casos de violência são comuns em muitas das unidades da Fundação Casa. Para evitar que os jovens denunciem os abusos às autoridades, eles passam por sessões de tortura psicológica. "Ocorre bastante ameaça psicológica também. É comum frases do tipo: eu sei onde você mora, eu sei onde sua família trabalha”.
Poucos adolescentes têm coragem de romper o silêncio e levar as denúncias de agressão para fora das paredes do sistema.
Jovem teria sido agredido por socos e pontapés por funcionários
Jovem teria sido agredido por socos e pontapés por funcionáriosArquivo PessoalR7
Cabo de Vassoura
Em maio do ano passado, o jovem E.C., de 18 anos, interno na Unidade Jatobá (uma das cinco do Complexo Raposo Tavares), teria sido agredido por socos e pontapés pelos funcionários. Também teria sido vítima de abuso pelo diretor do complexo. Foi registrado boletim de ocorrência de lesão corporal e tentativa de estupro no 75ºDP (Jardim Arpoador). 
"O diretor do complexo tentou introduzir um cabo de vassoura no ânus do declarante, mas não conseguiu", consta no histórico da ocorrência ao qual o R7 teve acesso.
E.C foi levado à delegacia por Gledson Silva Deziatto, conselheiro tutelar da região de Raposo Tavares. Ele conta que trabalha há 7 anos na região e durante todo esse período recebeu acusações de adolescentes que são vítimas de maus tratos, ataques físicos e psicológicos.
"As agressões acontecem, na minha percepção, na minha visão, diariamente. Todas as vezes que estou presente dentro da unidade há denúncias contra os funcionários da unidade Raposo Tavares", afirma.
R7
De acordo com Deziatto, a impunidade é regra nestes casos. Os agressores são conhecidos, os órgãos oficiais são informados e mesmo assim os abusos continuam ocorrendo sem punição. "São sempre os mesmos nomes", diz.
As denúncias de tortura de maus tratos no Complexo Raposo Tavares acontecem há muito tempo, quando a instituição ainda era chamada Febem. Há casos funcionários da unidade condenados por tortura ao promover sessões de espancamento e privação de água e alimentos ocorrido em 2000.
"A violência contra os menores acontece desde a época de Febem. A mudança para Fundação foi uma mudança só de nome mesmo", conta um funcionário que trabalha na instituição há quase duas décadas.
O advogado Ariel de Castro Alves completa: “Mesmo com as mudanças, a partir de 2005, de Febem para Fundação Casa, a violência se manteve constante”.
Leia a nota da Fundação Casa na íntegra:
"A Assessoria de Comunicação da Fundação CASA reafirma que a Instituição não compactua com qualquer tipo de violação dos direitos humanos dos jovens em cumprimento de medida socioeducativa.
O suposto contexto estrutural e generalizado de atos de violência referido na reportagem não diz respeito à Fundação CASA e não guarda nenhuma relação de veracidade com o funcionamento dos 145 centros socioeducativo mantidos pela Fundação.
A Fundação acolheu a Comissão Interamericana, a ela prestou todas as informações necessárias, ficando cabalmente demonstrado que todos os direitos fundamentais e o próprio Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) são fiel e integralmente cumpridos no Estado de São Paulo.
A Fundação CASA recebe permanente fiscalização do Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar e de toda e qualquer entidade incumbida de direitos humanos."

sábado, 27 de janeiro de 2018

EDUCAÇÃO: Givanildo Melo Secretario de Educação de Casinhas anuncia reunião com equipes gestoras, formação em rede e volta às aulas

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O secretário de Educação de Casinhas, Givanildo Melo, anunciou a realização da primeira reunião do ano com todas as equipes gestoras das escolas da rede municipal de ensino (leia-se diretores, adjuntos, secretários escolares, professores responsáveis e coordenadores). A reunião será realizada na manhã desta segunda-feira (29.01), no Auditório da Escola São Luiz, no Centro. O anúncio foi feito durante uma reunião com a equipe interna da Secretaria de Educação, ocorrida nessa sexta-feira (26).

Já na manhã da próxima quinta-feira, dia 1 de fevereiro, também no Auditório do São Luiz, acontece a Formação em Rede com todos os professores e equipes gestoras. Outro comunicado feito pelo secretário Givanildo Melo foi em relação à data do reinício das aulas no município, que será no próximo dia 5 de fevereiro.
"É preciso acreditarmos numa educação de possibilidades e de transformação. Assim, vamos juntos iniciar nosso ano letivo direcionando ações para a efetivação de uma educação de qualidade. Vamos enfrentar os desafios com firmeza e propósito. Iremos dar continuidade a linha de trabalho iniciada em 2017, pautada na edificação de valores para a vida de nossos estudantes através de ações diárias em  nossas escolas. Vamos também está inserindo o projeto municipal 'Transformar: O Desafio de Construir um Mundo Sustentável pela Educação', que embasará ações pedagógicas", ressalta o secretário de Educação de Casinhas, Givanildo Melo. 

"Para isso, precisamos traçar um planejamento integrado, com a participação dos agentes educacionais. Precisamos envolver ainda mais a participação das famílias em nossas escolas, pois o apoio de cada uma será fundamental. Vamos também direcionar ações para a elevação e fortalecimento motivacional de nossos estudantes, que precisam conceber a cada dia a escola como espaço de transformação. Tenho certeza que pelo compromisso e responsabilidade do Prefeito João Camêlo com nosso município e com a educação de Casinhas, apesar das dificuldades enfrentadas, dará todo apoio e suporte nestas ações", conclui.
Foto: Divulgação/Reprodução

Edital n° 001-2018 – Seleção Simplificada – Contratações Temporárias

A Prefeitura do Bom Jardim – PE torna público o Edital n° 001/2018 – para contratação temporária em diversas áreas. Estão sendo oferecidas 103 vagas, conforme edital publicado no site oficial da Prefeitura www.bomjardim.pe.gov.br e em seu quadro de avisos na sede desta municipalidade. As inscrições começam nesta segunda-feira dia 29/01 conforme o 
Edital.

Clique Aqui e leia o Edital CompletoClique Aqui e leia o Edital Completo

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Equipes da Assistência Social de Casinhas participam de capacitação em Surubim

Equipes da Secretaria de Assistência Social de Casinhas e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Surubim se uniram, na semana passada, para uma capacitação conjunta, que teve como principal objetivo o planejamento estratégico dos serviços e programas socioassistenciais dos dois municípios para o ano de 2018. A capacitação, coordenada pela facilitadora Lídia Lira, ocorreu na quinta (18) e sexta-feira (19), no Auditório da Escola Estadual Severino Farias, em Surubim.
"De uma forma muito positiva, Casinhas deu a largada em suas atividades para 2018, promovendo capacitação para os funcionários que compõe os equipamentos da Secretaria de Assistência Social (CRAS, CREAS, SCFV, Bolsa Família, entre outros). O objetivo da formação é integrar as equipes, afim de melhor desenvolver as políticas públicas de assistência social, conhecendo suas especificidades e trocando experiencias com os municípios, no intuito de desenvolver um planejamento eficaz", destaca nota divulgada pela pasta em sua página no Facebook.
ASCOM CASINHAS
fotos:facebook/divulgação
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Prefeitura de Casinhas e Senar promovem Curso de Bordado em Fitas

A Prefeitura de Casinhas, através da Secretaria de Assistência Social e em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PE), está realizando o Curso de Bordado em Fitas, que teve início na última segunda-feira (22), no espaço do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), no Centro. Ministrado pela instrutora Tânia Maria Barbosa das Neves, do Senar-PE, o curso tem a duração de 40 horas aulas e está atendendo 12 participantes de várias localidades do município.
Em nota, a Secretaria de Assistência Social ressaltou o compromisso do governo João Camêlo em seguir garantindo a oferta de cursos profissionalizantes para a população casinhense em geral. "Desde o ano passado, a gestão apresenta uma enorme preocupação com a população que não possui renda fixa e não tem estudo de ensino médio completo. Baseados nisso, veio a responsabilidade de se comprometer com o povo e ofertar cursos profissionalizantes, afim de propiciar uma fonte de renda para essas pessoas. A realização dos cursos (inclusive o de Bordado em Fitas) teve reinício neste mês de janeiro e diversos outros irão acontecer durante todo o ano", diz a nota, postada no Facebook.
ASCOM CASINHAS
foto/Natalcasinhas
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foto/Natalcasinhas Curso de Bordado em Fitas, que teve início na última segunda-feira
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Gruta Funda recebe primeiro "Prefeitura em Ação" de 2018 na próxima terça-feira, dia 30

Gruta Funda recebe primeiro "Prefeitura em Ação" de 2018 na próxima terça-feira, dia 30
A Prefeitura de Casinhas, por meio das Secretarias de Saúde e Assistência Social, promove nesta terça-feira, dia 30 de janeiro, o primeiro "Prefeitura em Ação" de 2018, que irá contemplar os moradores da comunidade de Gruta Funda, na Zona Rural do município. A ação será realizada na Escola José de Souza Cabral, a partir das 8h.
Serão oferecidos diversos serviços, a exemplo do recadastramento do Bolsa Família e CAD Único, emissão do RG, momento de beleza para homens e mulheres, cadastro para cursos profissionalizantes, aferição de pressão arterial, atendimento com médico clínico, ortopedista e urologista, palestras e atendimentos de saúde bucal, testagem rápida de HIV, Sífilis e Hepatite B e C, teste de Glicemia, acupuntura, palestra com Nutricionista, orientações sobre Arboviroses, Dengue, Esquistossomose, Leishmaniose e Doença de Chagas.
ASCOM CASINHAS

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Condenação de Lula na 2ª instância: veja as provas que basearam a decisão do TRF-4


Lula é condenado em segunda instância; veja como foi o julgamento
 (Foto: Alexandre Mauro/G1)
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve nesta quarta-feira (24) a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guarujá (SP) e aumentou a pena para 12 anos e 1 mês de prisão.
Em julho de 2017, Lula havia sido condenado pelo juiz da Lava Jato na primeira instância, Sérgio Moro, a 9 anos de 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e recorreu da sentença.
Para os três desembargadores do TRF-4, há provas de que Lula recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega do triplex e reformas no imóvel.
A defesa do ex-presidente afirma que o julgamento foi "político" e que houve cerceamento de defesa. "Não foi feita prova pericial, e isso acarreta na nulidade do processo", disse o advogado Cristiano Zanin.
Veja, abaixo, as provas e os argumentos citados nos votos de cada um dos três desembargadores que julgaram o recurso de Lula:

João Pedro Gebran Neto (relator)

Resumo das provas e argumentos citados no voto do desembargador:
  • Depoimento de Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu no processo;
  • Depoimento de Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da área de Óleo e Gás da Construtora OAS e réu no processo;
  • Mensagens de celular de Leo Pinheiro se referindo ao projeto do "chefe" e da "madame", que seriam Lula e sua esposa Marisa Letícia;
  • Testemunhos de funcionários da OAS, de empresas contratadas para a reforma do triplex e de funcionário do edifício Solaris sobre as obras e visitas de Lula e Marisa ao imóvel;
  • Documentos rasurados sobre imóvel no condomínio em Guarujá encontrados na casa de Lula e na Bancoop;
  • Para Gebran, há provas "acima de dúvida razoável" de que o apartamento triplex "estava destinado a Lula como vantagem";
  • O desembargador citou ainda depoimentos de delatores da Lava Jato – como Alberto Yousseff, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa – que confirmavam informações de Leo Pinheiro sobre o esquema de corrupção na Petrobras;
  • Gebran afirmou que Lula tinha conhecimento do que ocorria, era "garantidor de um esquema maior", "agia nos bastidores" e que influenciava nomeações da Petrobras;
  • Gebran citou votos do julgamento do mensalão ao recusar alegação da defesa de que não houve ato de ofício de Lula;
  • Gebran recusou apelação da defesa de que a 13ª Vara da Justiça Federal, do juiz Sérgio Moro, não teria competência para analisar o caso.
Detalhes das provas e argumentos citados no voto de Gebran Neto:
1. Depoimento de Leo Pinheiro
O relator disse que o depoimento de Leo Pinheiro concorda com depoimentos escritos que formam uma linha do tempo ligando o ex-presidente Lula ao triplex.
Pinheiro afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto o procurou para propor que a OAS assumisse o empreendimento da Bancoop em Guarujá e disse que haveria uma unidade da "família do presidente Lula" no condomínio. Após a aprovação pelo setor técnico da OAS, Pinheiro concordou em assumir as obras. Ele afirmou que o imóvel era para o pagamento de vantagens indevidas.
Disse ainda que os projetos de reforma do sítio e do apartamento no Guarujá foram discutidos em conjunto com o ex-presidente, que encontrou com Lula para tratar do triplex em 2014 e que no mesmo ano Lula e Marisa visitaram o imóvel.
Segundo Leo Pinheiro, foi debitado da conta corrente de propinas para o PT as despesas que a OAS teria tido com a transferência dos empreendimentos imobiliários da Bancoop para a empreiteira. O ex-presidente da OAS confirmou esquema de corrupção na Petrobras.
2. Depoimento de Agenor Franklin
O diretor da Área de Óleo e Gás da OAS confirmou, segundo depoimento citado pelo desembargador, o pagamento de propinas na Petrobras para fraudar as concorrências, e que ouviu que o triplex em Guarujá seria debitado da conta de propina do PT. Disse também que Leo Pinheiro agiu junto ao governo federal para que a OAS passasse a participar das grandes obras da estatal, o que começou a ocorrer em 2006.
3. Provas de triplex para Lula
O relator afirmou que as provas apresentadas estão "acima de dúvida razoável" de que o apartamento triplex "estava destinado a Lula como vantagem".
"As provas diretas indiciárias são insofismáveis quanto ao recebimento de valores e bens por parte do ex-presidente e do pagamento por parte da OAS por determinação de Leo Pinheiro. (...) Assim verifica-se das provas dos autos que o apelante Luiz Inácio Lula da Silva tinha ciência que, apesar da aquisição inicial da unidade, tinha reservado para si a unidade triplex sem que tivesse vertido recurso para tal aquisição."
Citando testemunhas, Gebran disse que há provas de que as reformas foram feitas para o ex-presidente e que ele tinha conhecimento e as aprovou.
4. Depoimentos de testemunhas
O desembargador citou os seguintes depoimentos, que constam na sentença de Moro:
Igor Ramos Pontes, gerente da OAS, disse que acompanhou a visita de Lula e Marisa ao triplex no início de 2014. Segundo o desembargador, ele disse que achou se tratar de um potencial comprador. Segundo ele, no mês seguinte foi iniciada uma reforma do imóvel para a qual foi contratada a Tallento Construtora.
Armando Dagre Magri, sócio da Tallento, uma das empresas contratadas na reforma, disse que acompanhou visita de Marisa e Fábio, filho do casal, ao triplex.
Mariuza Aparecida da Silva Marques, engenheira da OAS, disse que acompanhou visita de Marisa e Fábio ao apartamento em agosto de 2014 e que tinha conhecimento, de ouvir dizer, que a reforma era feita em favor de Lula.
Zelador do edifício Solaris que afirma que o triplex nunca foi colocado à venda nem visitado por terceiros, e que havia conhecimento de que o apartamento era de Lula. Ele afirmou ainda que foi pressionado por Igor Pontes, engenheiro da OAS, para não mecionar que a unidade era de Lula.
Paulo Gordilho, arquiteto da OAS, declarou que tinha conhecimento de que o triplex estava reservado para o ex-presidente desde 2011. Disse também que esteve com Leo Pinheiro na casa de Lula em São Bernardo para o ex-presidente aprovar projeto do triplex.
5. Mensagens de celular
Gebran citou troca de mensagens que fazem referência a Lula e Marisa Letícia, segundo ele, como "chefe" e "madame", respectivamente. Uma delas que consta na sentença de Moro é de 12 e 13/02/2014 entre Leo Pinheiro e Paulo Gordilho:
Paulo Gordilho: "O projeto da cozinha do chefe tá pronto, se marcar com a Madame pode ser a hora que quiser."
Leo Pinheiro: "O Fábio ligou desmarcando.”
"Fábio" seria Fábio Luis Lula da Silva, filho do casal.
6. Mensalão
Ao recusar uma das preliminares da defesa, Gebran afirmou que o tipo penal de corrupção dispensa o ato de ofício (contrapartida, favor em troca, pelo agente público), bastando seu poder de fato, de indicar [diretores para a Petrobras].
Ele citou o caso do mensalão e disse que o STF não exige o ato de ofício para configuração do crime de corrupção, bastando a solicitação para se consumar. O desembargador leu trechos de votos dos ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Joaquim Barbosa no julgamento da ação penal 470.
Gebran afirmou ainda que Lula era "garantidor de um esquema maior", "agia nos bastidores" e que a capacidade de Lula era "cristalina" na nomeação de agentes na Petrobras.
7. Preliminares e mérito
Gebran abriu seu voto rejeitando todas as preliminares (questões prévias ao julgamento em si). A defesa havia apontado 13 nulidades, entre elas: competência e parcialidade do juiz Sergio Moro, condução coercitiva de Lula, quebra de sigilo do escritório Teixeira Advogados, cerceamento de defesa, gravação da audiência e nulidades na sentença.
No caso da competência, que a defesa afirmou ter sido usurpada do STF pela 13ª Vara Federal de Curitiba, Gebran afirmou que a tese não se sustenta "seja porque essa matéria já foi apreciada por essa turma em diversas passagens, mas também talvez principalmente porque o próprio Supremo Tribunal, em mais de uma passagem, [...] promoveu os desmembramentos e ele próprio encaminhou ao juízo da 13ª Vara Federal em Curitiba".
Ao tratar do mérito, o relator disse entender que provas indiretas e indícios são válidas se houver convergência entre os elementos de prova e que Leo Pinheiro e Agenor Franklin não fecharam acordo de delação, prestando depoimento espontâneo.

Leandro Paulsen (revisor)

Resumo das provas e argumentos citados no voto do desembargador
Paulsen acompanhou o voto do relator e destacou:
  • Testemunhos de executivos e funcionários da OAS e de empresas envolvidas na reforma do triplex declarando que tinham conhecimento de que o imóvel estava reservado para Lula;
  • Depoimentos e troca de mensagens que indicam que Lula, Marisa e Fábio já tinham visitado o triplex;
  • Testemunho de diretores da OAS, que afirmam que a realização de benfeitorias e a instalação de "móveis sob medida" no imóvel correspondem a uma reforma personalizada;
  • Paulsen afirmou, ainda, que Lula "concorreu por ação e omissão para a prática criminosa" e influenciava nomeações na Petrobras.
Detalhes das provas e argumentos citados no voto de Paulsen:
1. Funcionários da OAS indicam a propriedade do triplex
Em seu voto, o desembargador Leandro Paulsen afirmou que era "de conhecimento geral no âmbito da OAS que o triplex era do presidente".
"Essa obra era tratada com enorme distinção e fica claro, nos autos, que não se determinava que cuidassem dessas obras [reformas] como cuidassem de quaisquer outras. Os principais executivos da empresa cuidavam pessoalmente do sucesso dessas operações."
2. Visita da família ao imóvel
Citando depoimentos e trocas de mensagens de celular, o desembargador afirma que Lula e Marisa visitaram o triplex, sendo que a ex-primeira-dama foi até o apartamento "em pelo menos duas vezes", para conferir o andamento da reforma.
"Aqui temos diversos elementos, nós temos referência a números, a troca de mensagens, identificação das pessoas que conversaram e Fábio, filho do presidente, estava em uma dessas conversas, além de todos os depoimentos", disse Paulsen.
3. Reformas no triplex
Paulsen afirma que, por meio do triplex, Lula "acabou por ser beneficiário pessoal e direto da propina que estava à disposição do Partido dos Trabalhadores".
Neste ponto, o desembargador cita uma série de benfeitorias que teriam sido realizadas no imóvel a pedido de Lula e Marisa, como instalação de elevador, modificação de ambientes, construção de escada, alteração do local da piscina e instalação de móveis "sob medida".
4. Influência de Lula na Petrobras
Paulsen atribuiu a Lula o papel de "garantidor do funcionamento dessa organização criminosa mediante a indicação e a manutenção dessas pessoas [outros condenados na Lava Jato] nos cargos [na Petrobras]".
No que diz respeito à "autoria e culpabilidade de Lula", o desembargador afirma que "o vínculo de causalidade entre sua conduta e os crimes praticados é inequívoco" e que o então presidente "agiu pessoalmente para tanto, bancando quedas de braço com o Conselho da Petrobras".
"Ao indicar esses diretores e os manter nos cargos, sabedor de que drenavam recursos para os partidos, o réu concorreu por ação e por omissão para essa prática criminosa", concluiu Paulsen.

Victor Luiz dos Santos Laus

Resumo das provas e argumentos citados no voto do desembargador
Laus acompanhou o voto do relator e destacou:
  • Provas documentais da adesão do casal Lula a financiamento de imóvel no empreendimento;
  • Depoimentos de Leo Pinheiro e Agenor Fraklin;
  • Testemunhos de funcionários da OAS e da Petrobras;
  • Laus disse que Lula tinha ciência dos fatos que aconteciam na Petrobras e que ex-presidente "perdeu o rumo" no cargo;
  • Laus falou que as provas apresentadas pelo MPF eram consistentes porque resistiram ao contraditório da defesa.
Detalhes das provas e argumentos citados no voto de Laus:
1. Provas documentais
Laus afirmou que as provas documentais apresentadas pelo MPF mostram que é "fato incontroverso que Lula e sua falecida esposa tinham um imóvel nesse condomínio". Ele afirmou ainda que, para o casal, não foi necessário seguir as regras dos demais cooperados.
"Abre-se, diante desse fato, uma janela que sugere a questão da vinculação ou propriedade de fato, como se queira, desse apartamento triplex ao casal Lula", disse Laus.
Outro grupo de provas, afirmou o desembargador, diz respeito ainda "à acusação que foi ocultada pelo casal Lula a propriedade, seja formal ou informal, desse mesmo apartamento". "Existe todo um elenco de documentos que vão nesta linha. Isso são provas que chamamos materiais", afirmou.
2. Depoimentos de testemunhas
O desembargador disse ter lido todos os depoimentos do processo de funcionários da OAS e da Petrobras e que "na ampla maioria foram depoimentos convergentes e harmônicos entre si".
"Ou seja, uma a uma cada testemunha foi acrescentando um ponto. Como se fosse um tijolo no muro, cada um foi acrescentando um tijolo a esse muro", disse.
3. Depoimento de Leo Pinheiro e Agenor Franklin
O desembargador disse que os depoimentos dos dois réus do processo, que "assumiram uma postura cooperativa", encontram correspondência com as provas documentais.
4. Ciência dos fatos
Em seu voto, Laus afirmou que Lula tinha "ciência dos fatos" do que acontecia em seu entorno e que deveria ter "tomado providências". "Em algum momento alguém perdeu o rumo das coisas e passou a não compreender suas atribuições. Me refiro ao ex-presidente", disse ao proferir o voto.
5. Provas consistentes
Para Laus, as provas apresentadas pelo MPF no caso do triplex eram proeminentes e se mostraram consistentes ao resistirem ao contraditório da defesa. "O que temos ao longo do processo é que essas provas se tornaram absolutamente verossímeis. Resistiram diantes das críticas da defesa", afirmou.
Fossem elas frágeis, não teriam resistido a esse embate. Se resistiram, mostrou comprovada a acusação que veio a juízo", completou.

O Legado de Júpiter

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CASINHAS

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações

Maria, passa à frente - Padre Marlon Múcio

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

MUDA CASINHAS MUDA CATOLÉ

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BUSCANDO CRISTO UMA LUTA DIARIA

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