José Aécio descreveu alguns dos lances. “No jogo entre Náutico e Portuguesa, o árbitro havia expulsado o jogador Ferdinando. Marcelo Cordeiro foi reclamar e foi expulso também. Na súmula, o juiz colocou que o atleta disse ‘Você está de sacanagem’. Todo mundo sabe que, para os padrões do futebol, isso não é palavrão, não é agressão. A Portuguesa ficou com dois a menos ainda no primeiro tempo e teve que segurar o empate. Não tinha motivos para expulsar o segundo jogador. Já no jogo da Série C, aos 49 minutos do segundo tempo, o zagueiro do Fortaleza recuou uma bola e o goleiro pegou com as mãos. Isso não é válido, mas o juiz não marcou nada”.
Para o dirigente, é preciso ter cuidado ao arbitrar um jogo entre Náutico e Sport. “Por mais experiente, por mais rodado que o árbitro seja, sabemos o quanto é crítico apitar um jogo entre Sport e Náutico. Não é um clássico como Gre-Nal, não é um Fla-Flu, e sim um clássico no qual a rivalidade é ainda maior. E ultimamente essa rivalidade tem perdido a diplomacia. E, se em um momento desse, o árbitro comete injustiça para qualquer um dos lados, vai criar um clima ruim. É pior até se ele cometer uma injustiça contra o Náutico, pois a torcida vai estar em maioria”.
Na opinião de José Aécio, a violência deve ser evitada a todo o custo. “É um jogo muito importante para os dois clubes. Ambos precisam de um resultado positivo, obviamente o Sport necessita ainda mais. Queremos fazer um jogo equilibrado, dentro das quatro linhas, e ganhar na bola. A nossa preocupação é que uma arbitragem eventualmente infeliz traga mais violência, mais aborrecimento e prejuízo para os dois times. Não estou defendendo os interesses do Sport, e sim os interesses da neutralidade”, finalizou.
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