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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vacina contra a dengue é testada em cinco capitais brasileiras

Se aprovada, dose pode entrar no mercado em 2014, diz laboratório.
Hoje, única forma de enfrentar a doença é combater o mosquito.

  Cinco capitais brasileiras – Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Natal e Vitória – estão participando dos testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. Os dados serão analisados em conjunto com os de outros países latino-americanos e asiáticos, onde a dengue também é uma epidemia. Em testes anteriores, o medicamento tem se mostrado seguro para a saúde.
Hoje o único método de prevenir a transmissão do vírus é agir sobre o Aedes aegypti, mosquito transmissor, seja com inseticidas – fumacê – ou com a eliminação dos criadouros – água parada.
Os voluntários escolhidos para a pesquisa têm entre 9 e 16 anos e são acompanhados de perto por uma equipe médica enquanto fizerem o tratamento. Dois terços dos pacientes recebem a vacina candidata e os demais tomam doses de placebo – uma substância que não tem efeito no corpo.
A vacina é composta por três doses, que devem ser dadas com intervalos de seis meses. Todos os pacientes serão observados durante o período, e qualquer caso de febre deve ser relatado aos médicos pesquisadores. O objetivo é saber quais crianças e adolescentes vão ter dengue ou não.
Para que ela seja considerada eficiente, o número – relativo – de casos de dengue entre os pacientes que tomaram a vacina precisa ser no máximo 30% do número de casos entre os que receberam doses de placebo.
“Essa premissa de 70% de eficácia foi compartilhada com alguns órgãos reguladores como, por exemplo, a Organização Mundial de Saúde”, diz o médico Pedro Garbes, diretor regional de desenvolvimento clínico na América Latina do Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela produção da vacina.
Os voluntários precisam morar em áreas expostas ao risco de transmissão de dengue; caso contrário, é natural que nenhum deles desenvolva a doença e a pesquisa não tenha validade.
“Eu gosto de dar como exemplo uma coisa meio absurda. Você está testando uma vacina para HIV e escolhe vacinar cem freiras num convento. Dois anos depois, você volta, faz os exames e fala que a vacina funcionou muito bem. Você escolheu a população errada e se esqueceu de perguntar se elas tinham risco de adquirir a infecção”, justifica Reynaldo Dietze, professor da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenador da pesquisa no Brasil.
Como funciona
Toda vacina é feita com material do próprio agente causador da doença – um vírus, no caso da dengue –, em forma atenuada ou morta, que serve para preparar o sistema imunológico. Após tomar a imunização, o corpo será capaz de reconhecer o vírus e terá anticorpos para combatê-lo.
A dengue tem quatro tipos de vírus diferentes que provocam os mesmos sintomas. Uma vacina tem que ser capaz de preparar o sistema imunológico para todos eles. Nessa pesquisa, os cientistas trabalharam separadamente com cada um dos tipos. É como se eles tivessem feito quatro vacinas diferentes e as misturado em uma só.
No passado, vacinas que usavam o próprio vírus da dengue provocaram uma reação muito forte nos pacientes e não foram consideradas seguras. Por isso, os cientistas recorreram à engenharia genética para colocar o material genético dos vírus da dengue em outro organismo.
“Recortou-se parte do seu genoma e se colocou essa parte do genoma deles em outro vírus: o vírus vacinal da febre amarela”, conta Pedro Garbes. Segundo o médico, a vacina da febre amarela já existe há 70 anos e é considerada bastante segura.
Caso a vacina seja aprovada, o laboratório pretende colocá-la no mercado em 2014.
Pesquisa nacional
Esse não é o único grupo de pesquisadores empenhado em elaborar uma vacina para a dengue. O Instituto Butantan, vinculado ao governo do estado de São Paulo, e a Fundação Oswaldo Cruz, do governo federal também têm projetos nesse sentido.
Alexander Precioso, diretor de testes clínicos do Instituto Butantan, coordena uma equipe que trabalha com esse objetivo, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. A primeira fase de testes começa ainda esse ano.
Ninguém terá a capacidade de produzir todas as doses necessárias"
Alexander Precioso, Instituto Butantan
Para ele, não é um problema grave se alguém chegar a uma fórmula antes e não se trata de uma corrida com um único ganhador. “Todas as iniciativas são muito bem-vindas, a princípio”, diz Precioso.
“A demanda é mundial”, lembra o especialista. “Ninguém terá a capacidade de produzir todas as doses necessárias”, acrescenta.
Precioso afirma ainda que é importante para o Brasil ter uma vacina produzida por uma instituição local e com financiamento público.
“Nós acreditamos que ela terá o resultado esperado e mais adequado para o nosso país”, diz. “É claro que por ser uma produção nacional, nós temos a expectativa de que ela tenha o custo inferior”.

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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