Estiagem, mesmo em temporada de chuva, tem sido severa nos municípios.
Meteorologia não prevê precipitações para os próximos dias.
As cidades de Taquaritinga do Norte, Parnamirim, Dormentes, Afrânio, Petrolina e Belém do São Francisco, no Agreste e Sertão de Pernambuco, tiveram a situação de emergência em que se encontram, por causa da seca, reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Muitos agricultores perderam completamente os investimentos feitos nas roças de milho e feijão, por causa da estiagem. "Pelo menos o milho está perdido. O feijão, pode ser... Se chover em até dois ou três dias, a gente ainda salva uns 20% ou 30% do feijão", calcula o agricultor Moisés Nunes, que plantou as sementes no mês de fevereiro.
Para qualquer ponto para onde se olhe, o que se vê são terras e plantas secas e animais que não acham o que comer. Na barragem da Fazenda Caiçara, em Petrolina, responsável pelo abastecimento de 20 comunidades, o reservatório está vazio: só há mato e arbustos rasteiros, sem qualquer sinal de água.
Os meteorologistas não têm boas notícias para os produtores rurais dessas cidades: a estação das chuvas termina no fim de abril e não há previsão de precipitações nos próximos dias. "Pode até acontecer alguma chuva isolada, mas enquanto tivermos esse centro de alta pressão inibindo a formação de nuvens, consequentemente a gente não deve ter chuva", explica o meteorologista Mário de Miranda.
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