Estado possui 1,5 mi de analfabetos
Esta é uma triste realidade que deve ser analisada hoje, no Dia da Educação
Professora Ana Carla de Souza, 33, alfabetiza adolescentes e adultos
O programa Paulo Freire, da Secretaria de Educação do Estado, faz parte do Programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação e Cultura e é o segundo maior em número de atendimentos do Brasil. O objetivo é alfabetizar pessoas com 15 anos ou mais, inclusive moradores de áreas rurais e de difícil acesso, àqueles que cumprem penas em unidades prisionais e jovens que se encontram em unidades de medidas socioeducativas. Desde 2009, 450 mil pernambucanos participaram do programa, dos quais 60% concluiu o processo.
“O nosso objetivo é favorecer a população em situação de vulnerabilidade social por meio da alfabetização de pessoas em núcleos formados nas próprias comunidades, que podem ser ministradas as aulas. Para montar um núcleo, é preciso identificar na comunidade a população analfabeta ou com baixa escolaridade e espaços sociais que possam ser utilizados como sala de aula, preencher formulários de cadastramento e entregar nos postos de inscrição”, pontuou Capucho. Se a Secretaria aprovar a solicitação, os formadores passam por um processo de preparação para levar adiante o projeto.
Ana Carla de Souza Angelim, 33 anos, é uma das educadoras do Programa. “Eu já dava aulas para crianças e me interessei em alfabetizar adolescentes e adultos. Colocamos alguns cartazes nas escolas da região”. Agora, ela já está na quinta turma de 20 pessoas. “Procuramos inserir os estudos no meio em que eles vivem”, disse ela, que explicou ainda que, em média, um adulto demora cerca de quatro anos para aprender a ler.
Em Pernambuco, 35,7% dos trabalhadores têm carteira assinada
Quanto ao rendimento médio mensal do domicílio, o Estado registrou R$ 1.841
O percentual da população com carteira de trabalho assinada em Pernambuco foi de 35,7%, atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 38,1%. Abaixo da média nacional, que foi de 63,9%.
Quanto ao rendimento médio mensal do domicílio, o Estado registrou R$ 1.841, abaixo novamente do Rio Grande do Norte, com R$ 1.935, e Sergipe, com R$ 1.851, na região Nordeste. Contudo, acima da média da região Nordeste (R$ 946), Norte (R$ 1.128), Centro-Oeste (R$ 1.579), Sudeste (R$ 1.579), mas abaixo da média da região Sul (2.916).
As regiões Norte e Nordeste apresentaram os maiores percentuais de pessoas ocupadas sem rendimento de trabalho, 11,9% e 13,6%, respectivamente, e também de pessoas ganhando até um salário mínimo de remuneração mensal de trabalho, 41,6% e 51,2%, respectivamente. Neste último quesito, os valores são bem diferentes dos das demais regiões, que variam de 23,4% a 28,9%.
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