ELIO GASPARI
O estaleiro Atlântico Sul, joia da coroa do programa de revitalização do setor naval, fechou o ano com um prejuízo de R$ 1,5 bilhão, um perdão do velho e bom BNDES e um espeto no Banco do Brasil. Seu petroleiro João Cândido foi ao mar, mas não navega, já a Samsung, sócio que entrou com a tecnologia, foi-se embora.
Assim como ocorreu no governo JK e na ditadura, o programa naval está num mar cheio de icebergs. O capitão Edward Smith, comandante do barco que naufragou há cem anos, tinha uma barba parecida com a do doutor Luciano Coutinho. Afundou com o barco. Teria feito melhor se, ao saber dos riscos, tivesse se preparado para uma emergência.
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