Às
voltas com a tramitação de 3.400 processos no fórum da cidade sertaneja
de São José do Belmonte — no qual, na última quinta-feira, faltava até
água nas torneiras —, a juíza Fabíola Michele Muniz Mendes de Moura
enfrenta outro problema na justiça: quer provar que realmente foi vítima
de tentativa de homicídio por parte de três policiais militares que
faziam sua própria segurança. Dois deles foram escalados para protegê-la
mesmo tendo integrado um grupo de 19 PMs que respondem por crime de
tortura em processo à época sob responsabilidade da juíza.
O
inquérito contra os PMs foi arquivado, mas ela não se conformou. Diz que
muita coisa está sem explicação e afirma que ainda corre risco. O
Tribunal de Justiça de Pernambuco, porém, não concorda: não só lhe negou
escolta como já quis aposentá-la, apesar da pouca idade: 35 anos. E
tentou provar sua insanidade mental, submetendo-a a dois exames médicos.
Mas os resultados mostraram que Fabíola está apta para exercer suas
funções.
Até 2011, ela respondia pelo fórum de Tabira, a 405 quilômetros de Recife, no sertão do Pajeú. Lá, diz Fabíola, há muitos assassinatos que indicam a ação de grupos de extermínio. Na comarca, ela diz que recebia recados como: “diga à juíza que quem manda na cidade somos nós”. (Informações de O Globo)
Até 2011, ela respondia pelo fórum de Tabira, a 405 quilômetros de Recife, no sertão do Pajeú. Lá, diz Fabíola, há muitos assassinatos que indicam a ação de grupos de extermínio. Na comarca, ela diz que recebia recados como: “diga à juíza que quem manda na cidade somos nós”. (Informações de O Globo)
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