Reajuste de 22,2% no vencimento-base foi anunciado nesta quinta (1°).
Condeam diz que 50% dos municípios não terão como pagar novo salário.
Eduardo Campos assina aumento de piso dos
professores (Foto: Luna Markman/G1)
professores (Foto: Luna Markman/G1)
Já o vencimento-base dos professores de nível superior subirá de R$1.247,37 para R$ 1.524,53. No geral, o piso médio da categoria será de R$2.050,00. A decisão é retroativa a 1° de janeiro deste ano - o salário de janeiro será pago em março e o de fevereiro, em abril. Segundo o governador, o Estado aguardava um posicionamento do MEC quanto ao percentual do reajuste para encaminhar o projeto de lei. O documento já foi encaminhado em regime de urgência para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, que aguardará o parecer da Comissão de Justiça. O projeto será publicado nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial do Estado.
Reajuste do piso salarial dos professores |
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de Pernambuco | |||
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Percentual de docentes | Piso médio | ||
ENSINO MÉDIO | 3,54% | R$1.451,94 | |
ENSINO SUPERIOR (De acordo com a posição no plano de cargos e carreiras) |
20,82% | R$1.524,53 | |
0,96% | R$ 1.943,11 | ||
17,95% | R$ 2.179,88; | ||
49,15% | R$2.544,64 | ||
7,58% | R$ 2.970,43 | ||
R$ 2.050,00 será a remuneração média dos professores | |||
Fonte: Secretaria de Administração |
Presente na solenidade de assinatura do projeto de lei, o prefeito de Palmerina, Edson Catão, também presidente da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), afirmou que mais de 50% dos municípios pernambucanos não vão conseguir arcar com os custos da correção do piso. "Dos 42 municípios do Agreste meridional, por exemplo, 30% não vão ter condições de pagar esse novo salário. Ano passado, nós recorremos ao MEC para a ajuda financeira a qual temos direito, mas ele nem respondeu. Vamos recorrer de novo agora e acionar o Ministério Público Federal sobre o assunto", falou.
Edson Catão, prefeito de Palmeirina
(Foto: Luna Markman/G1)
(Foto: Luna Markman/G1)
O anúncio do reajuste foi bem recebido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Pernambuco (Sintepe). "O governo está cumprindo o acordo fechado conosco. A única pendência é em relação à aula-atividade. Segundo a Lei do Piso, de 2008, um terço da nossa carga horária deveria ser usada para preparação de aula e atividades afins, porém, hoje só destinamos de 20 a 30% do tempo para isso", explicou a vice-presidente do Sintepe, Antonieta Trindade.
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