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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Inventor faz resina antiferrugem com óleo de cozinha e lucra no PE

  • O empresário pernambucano Luiz Cláudio Lima, 51, desenvolveu uma resina antiferrugem para automóveis a base de óleo vegetal usado, coletado em restaurantes, hospitais e hotéis O empresário pernambucano Luiz Cláudio Lima, 51, desenvolveu uma resina antiferrugem para automóveis a base de óleo vegetal usado, coletado em restaurantes, hospitais e hotéis
A ideia fixa de criar um produto sustentável e ao mesmo tempo lucrativo motivou o empreendedor pernambucano Luiz Cláudio Lima, 51, a pesquisar e testar o óleo de cozinha usado durante dez anos. A experiência resultou na invenção de uma resina antiferrugem para carros e na abertura da empresa Redlub, que fabrica e vende o produto.O negócio que começou rendendo cerca de um salário mínimo hoje emprega quatro funcionários e fatura R$ 18 mil por mês. Mesmo assim, Lima ainda precisa dividir seu tempo entre a produção e a administração do negócio. Por dia, a Redlub produz cem litros da resina antiferrugem.

O produto desenvolvido pelo empresário é específico para o uso em automóveis. O antiferrugem é uma espécie de resina que atua contra a corrosão das partes de ferro. Ela é aplicada por meio de uma pistola de ar comprimido ou pincel diretamente nos chassis ou em outras peças do carro para evitar o desgaste e a oxidação.

O custo de produção da microempresa é reduzido. A principal matéria-prima, o óleo de cozinha usado, vem de coletas em restaurantes, hospitais, hotéis e outros estabelecimentos. Ao todo, são recolhidas cerca de 18 toneladas por mês do material, em aproximadamente 600 fornecedores nos estados de Pernambuco e Alagoas.

Sem reciclagem, óleo iria para a rede de esgoto

  • Daniela Nader/UOL O óleo de cozinha coletado em hotéis e restaurantes é reciclado
Segundo Lima, sem a reciclagem, o óleo de cozinha poderia ser despejado de forma inadequada e ir para redes de esgoto, poluindo a água e o solo. "As pessoas e as empresas precisam dar um destino correto ao óleo vegetal usado sem agredir o meio ambiente. Isso vai garantir uma qualidade de vida melhor para nossos netos e bisnetos no futuro", afirma.
De olho em novas oportunidades, o empreendedor relata que em Pernambuco há uma campanha da empresa de saneamento básico para que todas as casas tenham caixa de gordura instaladas.
Para aumentar sua rentabilidade, a partir de maio, Lima começará a oferecer o serviço de limpeza e desentupimento destas caixas na capital Recife e região metropolitana. "Vou aumentar a coleta de óleo e ainda ter a oportunidade de falar pessoalmente para as pessoas sobre a importância da reciclagem."

Além disso, o empresário já tem planos de transformar a água suja vinda das pias e dos ralos, que fica retida nas caixas de gordura, em gás veicular ou até mesmo em ração animal. "Ainda vou começar a pesquisar qual a melhor forma de reciclar este resíduo. Já me falaram que vai ser difícil, mas nada é difícil para mim."

Preocupação com meio ambiente motivou abertura do negócio

  • Daniela Nader/UOL A Redlub produz cem litros por dia do antiferrugem, o Red Ruste
A ideia de reciclar o óleo de cozinha surgiu em 1998, quando Lima era encarregado da manutenção em um shopping na cidade de Paulista (PE). Uma de suas tarefas era, ao final do expediente, descartar o óleo vegetal usado para fritar os alimentos. Como não havia coleta seletiva na época, todo o resíduo ia parar na rede de esgoto.

Como o pai costumava utilizar óleo de cozinha na parte de baixo do carro para combater a oxidação das partes de ferro, o empresário pensou que poderia criar um antiferrugem reutilizando o material que seria descartado.
A partir daí, ele iniciou as pesquisas e a fase de testes laboratoriais, contando com a ajuda do Sebrae, serviço de apoio à micro e pequena empresa, e do Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco).

Em 2002, com o produto comprovado, Lima conseguiu investimento para fazer um teste piloto e dar início às suas atividades. Foi um período difícil, a capacidade de produção era de apenas 200 litros por mês e o faturamento era pouco mais de um salário mínimo.

Somente em 2008, depois de ganhar mercado, o empreendedor teve condições de formalizar o negócio. "Todo o processo foi inventado por mim e feito com o que tinha em casa e no ferro velho. Hoje, já adquirimos motores, bombas, equipamento de laboratório, tanques e até veículos", diz.

Conscientização ajudou empresa a crescer

Lima atribui o crescimento da empresa à conscientização das pessoas em não despejar na pia o óleo vegetal usado para fritar alimentos. Além disso, as campanhas do governo que incentivam o descarte correto do material também o ajudaram.
Em Pernambuco, uma lei sancionada em setembro de 2011 obriga estabelecimentos comerciais, condomínios residenciais e indústrias que utilizam óleo de cozinha a instalar recipientes para coleta do resíduo e encaminhá-lo para a reciclagem.

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"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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