No dia 5 de janeiro de 2011, Cachoeira estava em Miami, de onde conversa por telefone com Lenine Araújo de Souza, apontado como um dos seus contadores. O bicheiro é informado de que uma pessoa com o apelido de “Caolho” não iria mais assumir o “negócio”. O bicheiro se revolta e avisa que vai mandar Demóstenes falar com Marconi Perillo.
— Então, manda quem te falou falar com o Marconi, perguntar pro Marconi se ele (Caolho) vai ou não vai assumir. É especulação... Nego não sabe bosta nenhuma... Marconi, na hora que souber disso, vai ficar puto. Já mandei avisar a ele. O Demóstenes já está ligando pro Marconi — reagiu Cachoeira.
No mesmo diálogo, Cachoeira diz que Marconi terá problemas se Caolho não for nomeado:
— Eu imaginei que fosse, né, impressão de quem quer sentar na cadeira, né? — diz Lenine.
— É. Impressão, não, burro, né? Num sabe o que que tá falando. Vai é cair a cara se eu num... O cara me indispôs com o Itamar. Falei pro Itamar, chegando lá agora, cê mede, mede força com ele, uai. Marconi vai ficar é puto. Como é que chama o cara que o Marconi já tinha indicado, o cara, rapaz. O Demóstenes já ia ligar pra ele. “Oh, Marconi, cê tá é fodido se você não pôr esse cara, aí.” (...) Aí, o Marconi não vai colocar o cara, tá louco — afirmou Cachoeira.(Luís Lomba e Carolina Brígido, O Globo)
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