Hora do teste: resistência, empatia, ressignificação, valores e humanidade.
“Uma epidemia diz mais sobre nós mesmos do que sobre a própria doença”, segundo a pesquisadora Denise Pimenta. Para ela, que é doutora em Antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a quarentena convidou muita gente para um encontro consigo mesmo. Você foi a esse encontro?
Fomos colocados à prova. Uma pandemia permitiu reconhecermo-nos seres humanos em pé de igualdade numa sociedade desigual. Indistintamente, classes sociais foram atingidas, o sentimento de medo, insegurança e incerteza tomou conta das pessoas. Para nós, professores, não está sendo diferente, enfrentar esse desafio global que é tarefa de todos. Não é tempo de julgamentos ou lutas particulares, temos um inimigo invisível em comum. É hora de reinventar-se como educador e como ser humano de valores. Em tempos difíceis, somos provocados a criar estratégias para lidar com os desafios. Criatividade, resiliência, empatia ... são algumas habilidades e capacidades que contribuirão para enfrentarmos as demandas de uma crise.
“A criatividade é a inteligência se divertindo”, e a gente começa com Einstein, porque ser professor pede muita criatividade mesmo.
Sou PROFESSORA, amo a missão de educar, amo os meus educandos e sou responsável, também, pelo processo de ensino e aprendizagens deles.
VOU SIM: gravar vídeos, fazer lives, investir tempo, pesquisando e estudando para preparar material diferenciado para eles durante o isolamento social, devido ao COVID – 19. Sabem por quê?
GRATIDÃO! A educação sempre foi minha paixão, “Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente”. E vamos de Freire, movendo sonhos, edificando valores. Como agente de mudanças positivas, comprometo-me neste momento tão delicado com todos meus alunos e seus familiares, cumprindo, assim, o papel de ser transformador de uma sociedade.
A UNESCO estima que quase um bilhão de alunos, em todo o mundo, terão que ficar em casa por semanas ou meses em diversos países, incluindo o Brasil, e nós vamos ficar de braços cruzados?
É fundamental criar estratégias para garantir que eles possam continuar aprendendo de forma saudável e viável durante a crise. Em nome de nossa missão, merecemos oferecer aos nossos alunos o “Tempo Justo”, para a construção do saber, ensinar a refletir, provocar o pensamento crítico... Sim, sem dúvida essa não é a solução para resolver todas as questões que envolvem os processos de aprendizagens em tempos de pandemia, mas com certeza é uma tentativa de muitas que serão desenvolvidas para minimizar os prejuízos deixados pela crise que nossos alunos enfrentam. Estamos tentando, aprendendo, construindo...
A experiência de 2020 será um marco decisivo na educação para todos nós. Encarar essa realidade e utilizar meios que venham a colaborar, como a tecnologia (quando presente) que aparece como forte aliada e utilizá-la a nosso favor, pode favorecer muito, frente às necessidades emergentes.
Portanto, quando tudo isso passar, podemos nos perguntar: Como foi minha contribuição enquanto educador e ser humano nesse processo?
Haaaa... este texto tem autor,
Professora Maria Betânia Leal
“Uma epidemia diz mais sobre nós mesmos do que sobre a própria doença”, segundo a pesquisadora Denise Pimenta. Para ela, que é doutora em Antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a quarentena convidou muita gente para um encontro consigo mesmo. Você foi a esse encontro?
Fomos colocados à prova. Uma pandemia permitiu reconhecermo-nos seres humanos em pé de igualdade numa sociedade desigual. Indistintamente, classes sociais foram atingidas, o sentimento de medo, insegurança e incerteza tomou conta das pessoas. Para nós, professores, não está sendo diferente, enfrentar esse desafio global que é tarefa de todos. Não é tempo de julgamentos ou lutas particulares, temos um inimigo invisível em comum. É hora de reinventar-se como educador e como ser humano de valores. Em tempos difíceis, somos provocados a criar estratégias para lidar com os desafios. Criatividade, resiliência, empatia ... são algumas habilidades e capacidades que contribuirão para enfrentarmos as demandas de uma crise.
“A criatividade é a inteligência se divertindo”, e a gente começa com Einstein, porque ser professor pede muita criatividade mesmo.
Sou PROFESSORA, amo a missão de educar, amo os meus educandos e sou responsável, também, pelo processo de ensino e aprendizagens deles.
VOU SIM: gravar vídeos, fazer lives, investir tempo, pesquisando e estudando para preparar material diferenciado para eles durante o isolamento social, devido ao COVID – 19. Sabem por quê?
GRATIDÃO! A educação sempre foi minha paixão, “Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente”. E vamos de Freire, movendo sonhos, edificando valores. Como agente de mudanças positivas, comprometo-me neste momento tão delicado com todos meus alunos e seus familiares, cumprindo, assim, o papel de ser transformador de uma sociedade.
A UNESCO estima que quase um bilhão de alunos, em todo o mundo, terão que ficar em casa por semanas ou meses em diversos países, incluindo o Brasil, e nós vamos ficar de braços cruzados?
É fundamental criar estratégias para garantir que eles possam continuar aprendendo de forma saudável e viável durante a crise. Em nome de nossa missão, merecemos oferecer aos nossos alunos o “Tempo Justo”, para a construção do saber, ensinar a refletir, provocar o pensamento crítico... Sim, sem dúvida essa não é a solução para resolver todas as questões que envolvem os processos de aprendizagens em tempos de pandemia, mas com certeza é uma tentativa de muitas que serão desenvolvidas para minimizar os prejuízos deixados pela crise que nossos alunos enfrentam. Estamos tentando, aprendendo, construindo...
A experiência de 2020 será um marco decisivo na educação para todos nós. Encarar essa realidade e utilizar meios que venham a colaborar, como a tecnologia (quando presente) que aparece como forte aliada e utilizá-la a nosso favor, pode favorecer muito, frente às necessidades emergentes.
Portanto, quando tudo isso passar, podemos nos perguntar: Como foi minha contribuição enquanto educador e ser humano nesse processo?
Haaaa... este texto tem autor,
Professora Maria Betânia Leal
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