O inquérito foi remetido, na terça-feira (6), à Delegacia da Mulher de Campina Grande (130 km de João Pessoa) para que os envolvidos no caso sejam novamente ouvidos.
O promotor Romualdo Tadeu de Araújo afirmou que precisa de mais informações para oferecer denúncia contra o atleta.
Paraíba foi indiciado em janeiro deste ano sob suspeita de forçar uma mulher de 31 anos a beijá-lo em uma festa no sítio dele, em Campina Grande, no dia 30 de novembro de 2011, durante comemoração à ascensão do Sport Club do Recife à série A do Campeonato Brasileiro.
"Pedi que [a delegada] ouvisse novamente vítima, indiciado e pessoas que estavam no local. Há situações que não foram devidamente esclarecidas. Com o que tem não é possível oferecer uma denúncia", disse.
Marcelinho Paraíba é indiciado sob suspeita de estupro; crime teria ocorrido em novembro no sítio do jogador |
A delegada Herta França, responsável pelo caso, tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito. A Folha não conseguiu falar com ela nesta quinta-feira.
A advogada, na época, disse que Marcelinho tentou beijá-la à força, provocando lesões em sua boca, pescoço e couro cabeludo. Na tentativa de afastar o jogador da vítima, o irmão da moça, que é delegado, teria efetuado disparos com uma arma.
O jogador chegou a passar mais de cinco horas preso após a confusão na festa. Na ocasião, ele negou a tentativa de estupro e se disse vítima de armação.
O advogado do jogador, Afonso Vilar, não atendeu às ligações da reportagem para comentar a decisão do Ministério Público.
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