Eduardo deixa o PT sangrar ao máximo
Rivânia Queiroz
Enquanto o PT se estapeia para definir a candidatura que irá disputar a sucessão no Recife, o governador Eduardo Campos (PSB) deixa sangrar ao máximo a ferida do partido. Sabido, Eduardo quer ganhar tempo. Nacionalmente, empurrou a decisão sobre o apoio do seu partido à candidatura à Prefeitura de São Paulo e foi chamado pelo ex-presidente Lula para uma conversa, que acontecerá na próxima semana.
O governador não quer decidir nada agora. Nem acerca do pleito paulistano, tampouco, do Recife. “A ideia é chegar em junho com o cenário ainda incerto e receber da cúpula petista nacional a missão de conduzir o processo na Capital pernambucana, em troca do apoio ao pré-candidato petista, Fernando Haddad”, explicou uma fonte palaciana.
E na espreita dessa estratégia está o ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Ele voltou recentemente a ter o nome especulado em virtude da indefinição no PT local. A seu favor, tem o prazo eleitoral que determina o mês de junho para que se afaste do cargo que ocupa. Até lá, Eduardo pode escalá-lo para a missão 2012, com a justificativa de que o PT se expôs demais e pode ser derrotado nas urnas.
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