Um jet ski entregue a um garoto de 13 anos matou uma criança de 3, que fazia castelos na areia de Bertioga, em SP. Ela havia sido levada para a praia porque pedia para conhecer o mar. O jovem abandonou o local, foi para casa e, com a mãe, deixou o condomínio onde estavam. Escafederam-se enquanto a menina agonizava, à espera de socorro.
Com depoimento marcado para quinta-feira, o pai não o levou à delegacia. Passada uma semana, o doutor ainda não botou o rosto na vitrine para defender o filho.
Bateu o telefone, quando foi localizado por um jornalista. Até agora, só quem tem nome nessa história são os pais de Grazielly, a criança morta. Ele é motorista, e ela, auxiliar de panificação.
Segundo o advogado da família, Maurimar Chiasso, juiz aposentado e ex-candidato a deputado federal pelo PRTB, 'não há condição de este jovem ser ouvido em face a tamanho assédio e tamanho risco que ele está correndo'. Ele depôs no dia seguinte, em paz. A família do garoto vive numa terra de selvagens. Nela é mais arriscado fazer castelos na areia do que comparecer a uma delegacia policial.
Pelo andar do jet ski, a polícia paulista poderá ser atraída para o papel de vilã no encaminhamento do episódio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário