O repasse de R$ 25 milhões feito a Pernambuco pelo ministério tornou-se polêmico por ser o ministro Fernando Bezerra afilhado político de Eduardo Campos. O repasse equivale a 95,5% dos compromissos da pasta neste ano.
A que o sr. atribui as críticas?
Há tragédias ocorrendo no Rio e em Minas. Eu vivi isso e estou tenso pela chegada das chuvas. No caso do nosso Estado, pegaram meia informação. Passou a impressão que todo o recurso de Defesa Civil foi para Pernambuco. Não é verdade. Foram R$ 25 milhões de R$ 31 milhões, negociados com a presidente e anunciados em evento público, com imprensa presente.
Alguns jornais disseram que houve intervenção da ministra Gleisi, da Casa Civil, na Integração por conta dos desastres em Minas e no Rio. Isso criou mal-estar no governo.
Isso é conversa. A presidente, tocada com as notícias de Minas e Rio, diz que a ministra volte para Brasília e ordena que a Casa Civil negue que haja uma intervenção no Ministério da Integração.
Não há tentativa de desestabilizar o ministro?
Não tem jogo interno de tentar queimar Fernando.
E crise entre PSB e governo?
Crise nenhuma. Dilma tem nos atendido, reafirmamos apoio a ela. Crise é a chuva chegar aqui de novo.
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