Se não ocorrer nenhum imprevisto, a previsão é que, daqui a três dias, o Cap. Irene chegue ao Porto de Santos, em São Paulo. Depois, seguirá para a Argentina e, só então, rumará para seu destino final: o porto de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, de onde veio o material. A chegada será em fevereiro. Lá, o material será novamente examinado pela alfândega norte-americana.
Acompanharam a partida do Cap. Irene o chefe de polícia da imigração da alfândega dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Gonzalez, uma comissão especial formada por quatro deputados, representantes do Ibama, da Anvisa e do Porto de Suape.
O navio levou, ao todo, 2.800 contêineres com alimentos e material variado. Como o lixo hospitalar fica separado, não existe risco de misturar os objetos ou contaminação.
Entenda o caso
Em 11 de outubro do ano passado, o primeiro contêiner foi encontrado pela Receita Federal, no Terminal de Contêineres de Suape, com 23,3 toneladas de lençóis sujos, além de seringas, luvas, catéteres, drenos e outros objetos hospitalares usados em instituições de saúde norte-americanas.
O segundo lote foi localizado no dia 13, com o mesmo peso. Lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebê com identificação de diversos hospitais norte-americanos foram encontrados.
A documentação das cargas dos dois contêineres apreendidos, apresentada na alfândega, indicava se tratar de “tecido de algodão com defeito”.
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