Rabino-chefe da Sinagoga de Roma, Riccardo Di Segni, e o Papa Bento XVI em sua visita à Sinagoga de Roma em 2010
Para o presidente da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo inter-religioso da Itália, Dom Mansueto Bianchi, o tema é de extrema atualidade e vai ao encontro da luta pela defesa da vida.
“É uma temática na qual as duas religiões filhas de Abraão, o judaísmo e o cristianismo, em particular o catolicismo, são chamadas a grandes desafios. E não são somente desafios religiosos, mas desafios éticos que interessam a consciência das pessoas”, salienta o bispo italiano.
“Não matarás”, segundo o presidente da Comissão, é o empenho pelo respeito à vida e o empenho à promoção da vida que comporta desafios culturais para que a vida seja vista como dom. Ele destaca que o catolicismo e o judaísmo possuem muitos pontos em comum neste sentido e o desenvolvimento deste diálogo inter-religioso é extremamente útil e necessário.
“É também um diálogo que requer empenho de ambas as partes. É um diálogo que enfrenta alguns problemas e que merece também empenho para que sejam superaradas, digamos, as distonias que, momentaneamente, possam aparecer”, afirma.
São comuns, em alguns momentos, certos episódios que parecem encobrir o céu e o horizonte do diálogo judeu-cristão, destaca o presidente da Comissão, mas certamente é um diálogo que avança.
Dom Bianchi salienta que o importante é não perder essa proximidade conquistada ao longo de um grande percurso e não se deixar levar por acontecimento que possam eventualmente afetar esse diálogo.
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