A um ano e dois meses das eleições para a sucessão da Presidência do Senado, o PMDB está certo de que indicará o substituto de José Sarney (PMDB-AP), mas tem dificuldades em escolher o nome ideal para o posto. E, no ninho desunido formado pelos peemedebistas, um estranho se movimenta: Fernando Collor (PTB-AL). Na Casa, parlamentares relatam uma mudança no comportamento de Collor nas últimas semanas. Depois de concentrar todas as suas energias na Comissão de Relações Exteriores, o ex-presidente da República voltou a se interessar por outros assuntos que fazem parte da rotina do Senado. A convivência com as pessoas também mudou.
“Acho que ele voltou para a terra, agora até fica no cafezinho e cumprimenta os servidores”, conta um parlamentar. A proximidade entre Collor e Sarney também tem chamado a atenção dos colegas. A discussão do presidente do Senado com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é lembrada como símbolo da afinidade. Collor foi o homem do “deixa disso” quando a briga esquentou entre Sarney e o líder da oposição.(Informações do Correio Braziliense)
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