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sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011 Os principais fatos que ocorreram no Brasil e no Mundo.

Primeiro discurso de Dilma teve mensagem 'ampla'

privilegiou um texto sem foco em temas específicos, o que resultou em uma mensagem um tanto ampla. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra privilegiou um texto sem foco em temas específicos, o que resultou em uma mensagem "um tanto ampla"

Em seu primeiro pronunciamento como presidente do Brasil, Dilma Rousseff privilegiou um texto sem foco em temas específicos, o que resultou em uma mensagem "um tanto ampla", na avaliação de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A avaliação é de que Dilma mencionou praticamente "todos os temas" relevantes para o país na atualidade durante o discurso no Congresso, mas sem estabelecer compromissos.
"Ouvimos um discurso amplo, com uma quantidade enorme de temas, mas sem ênfases pontuais", diz Leonardo Barreto, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UNB).
Segundo ele, um dos "poucos momentos" de ênfase ocorreu na menção à reforma tributária, classificada como "inadiável" pela nova presidente.
"Ela falou de praticamente tudo, mas muito rapidamente. Falou de economia, política externa, da questão social, mas sempre de forma muito cuidadosa, sem grandes compromissos", diz o professor.
Simbolismos
Na opinião do consultor político Carlos Manhanelli, a preferência por "abraçar" os mais variados temas acabou resultando em uma fala "linear", ou seja, "sem grandes pontos de emoção".
"Mesmo um discurso político, feito no Congresso, poderia ter tido um toque mais emotivo", diz.
Mas apesar de "genérico", o texto lido pela presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional refletiu alguns "simbolismos" referentes à nova ocupante do Palácio do Planalto.
"O principal deles é, sem dúvida, o fato de uma mulher estar subindo a rampa do Palácio do Planalto. Nesse sentido, Dilma tenta se comparar ao ex-presidente Lula, que durante sua posse chamou atenção para o fato de ter sido o primeiro metalúrgico eleito", diz.
Ainda de acordo com Manhanelli, Dilma Rousseff também reforçou a ideia de que "não pode errar", à semelhança do recado dado por Lula nos últimos anos.
"De certa forma, são discursos parecidos. Assim como Lula, Dilma busca enfatizar um fato inédito como forma de dar maior destaque à sua eleição", afirma o especialista.
Situação 'confortável'
Na avaliação dos analistas ouvidos pela BBC Brasil, Dilma Rousseff toma posse em um momento "bastante favorável" ao País, com a estabilidade econômica e indicadores positivos.
A situação é diferente daquela vivenciada por Lula em 2003, quando o então presidente eleito precisava "conquistar a confiança" da elite empresarial, tanto no Brasil como no exterior.
"Dilma assume em um momento mais favorável, sem ter que se explicar muito do ponto de vista econômico", diz Manhanelli.
Barreto lembra ainda que o discurso de Lula, em 2003, teve um forte cunho de mudança, com a promessa de um "novo caminho" para o País.
"Já no caso de Dilma, a questão principal do discurso é a continuidade da política de seu antecessor, o que reduz ainda mais a possibilidade de grandes novidades no discurso", diz o professor da UNB.
Recados
Apesar da generalidade do discurso, os analistas ouvidos pela BBC Brasil apontam alguns "recados" dados pela presidente Dilma Rousseff em seu primeiro pronunciamento.
Um dos mais fortes foi na menção a sua história como ativista política durante o regime militar, quando foi presa e torturada.
Dilma disse não "carregar ressentimentos ou rancor", acrescentando ainda que não haveria "retaliações" durante seu governo.
"Esse não deixa de ser um recado importante aos militares, uma tentativa de minimizar eventuais rusgas", diz Manhanelli.
Já o professor da UNB chama atenção para o trecho em que Dilma "estende a mão à oposição", sugerindo certa "generosidade" àqueles que não a apoiaram durante a campanha.
"Senti falta de um afago aos deputados e senadores, sobretudo em um momento delicado na relação entre o novo governo e o Legislativo", diz Barreto.

 Força da natureza fez Rio de Janeiro e Japão sentirem a dor da destruição

Na Região Serrana, quase 900 pessoas morreram pela força da água. Do outro lado do planeta, a terra tremeu como nunca.

Onze de janeiro: o dia em que o ano novo acabou no Brasil.
A urgência do socorro se mostrou essencial. A todo momento, havia novas ameaças. Em uma única casa, 11 mortos na mesma família.
Onze de março, no Japão: a terra tremeu como nunca no país mais bem preparado do mundo para enfrentar terremotos. Mas a tecnologia não serviu para nada diante do tsunami que chegou logo depois. Viajando a 700 quilômetros por hora, as ondas gigantes arrasaram o nordeste do país. Depois disso, o que mais o Japão poderia temer?
Quatro reatores explodiram em Fukushima. Um após o outro. A radiação avançou por mais de 300 quilômetros, contaminando a água, a comida e desalojando milhares de pessoas. Quase 20 mil morreram.
No Brasil, foram mais de 900 mortes. Marcelo ficou 16 horas debaixo de quatro metros de terra. A vida ficou por um fio.
Dona Ilaír teve uma segunda chance. Em um resgate de tirar o fôlego, registrado pelas lentes de uma câmera e exibido no mundo inteiro, ela se salvou.
Em março, parecia reprise do outro lado do globo. Uma japonesa também foi içada por uma mangueira de incêndio. Um cãozinho perdido no meio do caos foi reconhecido pela dona quando apareceu na TV. Meio milhão de pessoas perderam suas casas e chegou a faltar comida nos abrigos. E a volta por cima surpreendeu a todos, como sempre.
Cinco meses depois, dez estradas destruídas pelo terremoto já estavam em perfeitas condições. No Brasil, ninguém sabe explicar onde foi parar o dinheiro da reconstrução.
Em Fukushima, o governo da província devolveu à Cruz Vermelha US$ 180 milhões ao descobrir que a necessidade de ajuda era menor. Em três anos, os japoneses terão de volta as cidades totalmente recuperadas. Na Serra Fluminense, não há nem previsão.

Morre aos 79 anos ex-vice-presidente José Alencar

O ex-vice-presidente morreu em São Paulo e lutava há anos contra tumores no abdome. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O ex-vice-presidente morreu em São Paulo e lutava há anos contra tumores no abdome

Morreu às 14h41 desta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar (PRB), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com nota oficial da instituição, Alencar morreu em decorrência de câncer - doença contra a qual lutava desde 1997 - e falência de múltiplos órgãos. Assinam o documento o doutor Antonio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do hospital, e o doutor Paulo Ayrosa Galvão, diretor clínico.
O ex-vice foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Nascido em 17 de outubro de 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixou três filhos reconhecidos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Ele começou a trabalhar aos 7 anos, no balcão da loja do pai. Em 1946, aos 15, deixou a casa da família, na zona rural, para trabalhar como balconista em uma loja de tecidos da cidade. Dois anos depois, em maio de 1948, José Alencar mudou-se para Caratinga, onde conseguiu emprego como vendedor. Ao completar 18, em 1950, Alencar abriu seu próprio negócio, com a ajuda de um dos irmãos. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País.
Nos anos seguintes, José Alencar foi presidente da Associação Comercial de Ubá, diretor da Associação Comercial de Minas, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
Embora tenha se caracterizado como a principal voz dissonante do governo Lula em relação à política de juros ao longo dos oito anos de mandato, sua inclusão na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi decisiva para que o petista conquistasse o apoio do empresariado e, pela primeira vez, a Presidência do País.
A presença de Alencar foi decisiva na vitória de Lula ao angariar o apoio do empresariado, desconfiado com a possibilidade de um presidente da República sindicalista. Em 2004, Alencar passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa, função que exerceu até março de 2006. Em 2007, assumiu o segundo mandato como vice-presidente após ser reeleito, novamente, ao lado de Lula.
Alencar se desligou do Partido Liberal (PL) em 29 de setembro de 2005, após a crise envolvendo o nome de seu sobrinho Daniel Freitas, um dos fundadores da DNA Publicidade e falecido em 2002. A DNA, que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi investigada por suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ainda em 2005, juntamente com outros ex-membros do PL, Alencar participou da fundação de um novo partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
No tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente, José Alencar ganhou os títulos de cidadão honorário dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, do Distrito Federal e de 53 municípios brasileiros, sendo 51 deles em Minas Gerais.

 

RJ: juíza com nome em lista negra de grupo de extermínio é morta

Patrícia foi assassinada quando chegava em casa, em Niterói. Foto: Reprodução Patrícia foi assassinada quando chegava em casa, em Niterói

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi morta a tiros dentro de seu carro, um Fiat Idea Adventure cinza, na porta de casa na localidade de Timbau, em Piratininga, Niterói. De acordo com um primo da vítima que não quis se identificar, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros por volta das 23h30 de quinta-feira. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista. Ela era um dos 12 nomes de uma 'lista negra' encontrada com um suspeito de tráfico de drogas detido no Espírito Santo.
Patricia Acioli foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio no município de São Gonçalo. A quadrilha sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgates de R$ 5 mil a R$ 30 mil a comparsas e parentes das vítimas. Ela também decretou, em janeiro deste ano, a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade.
Patrícia estava em uma 'lista negra' com 12 nomes possivelmente marcados para a morte encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro deste ano em Guarapari (ES). Ele é considerado chefe do grupo de extermínio investigado por pelo menos 15 mortes em São Gonçalo nos últimos três anos.
O presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, esteve no local do crime e disse que ela já havia recebido ameaças.
Conhecida pelo seu rigor contra grupos de extermínios formados por PMs, Patrícia Acioli tinha 47 anos. Na hora do crime, ela estava sem seguranças. De acordo com o primo da vítima, na época em que era presidente do TJ, Luiz Zveiter teria tirado a segurança da juíza. Apesar das ameaças sofridas, a escolta não foi recolocada.
Patrícia Acioli começou sua carreira como defensora pública na Baixada Fluminense. Na época, teve o carro metralhado. Ela exercia a função de juíza há cerca de 20 anos

 


Esperança entrou em becos antes intransponíveis de favelas cariocas

Mas o Rio também testemunhou uma tragédia anunciada em Santa Teresa. Em Hollywood, um documentário brasileiro pisou no tapete vermelho.


Lá de cima, de braços e peito abertos, o Cristo Redentor, que fez 80 anos, testemunhou um presente abençoado: o Rio de Janeiro renascido a seus pés. Em lugares antes intransponíveis - as vielas e os becos, antigos caminhos do medo -, a esperança entrou em foco e revelou novos ângulos. De dentro das favelas, do alto dos morros, uma cidade ainda mais maravilhosa.
O Rio ficou mesmo muito mais colorido: alegre e romântico. Mas nem sempre a vida imita a arte. Em Santa Teresa, a tragédia anunciada se tornou um drama real. O acidente com o bondinho deixou seis mortos e mais de 50 feridos.
A dura realidade acabou em cena de cinema. O documentário “Lixo extraordinário” levou as imagens do aterro sanitário de Gramacho para Hollywood. O lixo virou arte, e o filme entrou na corrida pelo Oscar.
Mas concorrido mesmo foi o tapete vermelho no Rio. Barack Obama foi com a família, esbanjou simpatia e logo se sentiu em casa.
Com o Rock in Rio, a cidade entrou em um ritmo frenético e cheio de harmonia. Foram quase cem horas de música.
Os cariocas viram surgir um novo amanhecer. A prisão do Nem, o chefe do tráfico de drogas do morro da Rocinha, aconteceu na calada da noite. Houve tentativa de suborno, mas a honra não teve preço. A desonra tinha acontecido horas antes. Cinco policiais foram flagrados em escolta de traficantes em uma rota de fuga.
Prisões antecipadas, meses de planejamento e o cerco estava pronto: o destino era a Rocinha e as comunidades vizinhas, um labirinto gigante dominado há décadas pelo tráfico. A maior operação policial-militar no Rio de Janeiro estava começando - pelo ar e pela terra. A vitória se deu com nenhum tiro disparado. Os moradores pareciam não acreditar. Tinham que registrar o momento histórico. “Rocinha! Rocinha!”, gritavam.
O caminho foi aberto para os serviços básicos e o orgulho de ser cidadão voltou. Acima de tudo, moradores descobriram como é viver em paz.

 

Tecnologia ficou ainda mais presente e necessária na vida do ser humano

Steve Jobs transformou o computador em um eletrodoméstico de primeira necessidade. E os robôs? Já não vivemos sem eles.

Em 1961, o astronauta russo entrou em órbita, ficou no espaço uma hora e 40 minutos e virou a nossa vida de pernas para o ar. Em 50 anos, viajamos cada vez mais longe. Houve partidas para Júpiter e notícias sobre Marte.
O sol, Saturno e novos planetas estão na primeira página todo santo dia. O endereço fixo que temos no espaço ganhou a bênção até do Papa. Trinta anos depois, Discovery, Endeavour, e Atlantis pousaram para a merecida aposentadoria.
No espaço, começou uma nova era. E aqui na Terra, os desafios de sempre. E-coli: como vencer as bactérias que matam? O câncer? A paralisia? Como alimentar 7 bilhões de pessoas sem prejudicar o planeta? Abastecer na tomada é a saída para carros, motos e bikes.
E os robôs? Ainda se tornarão os melhores amigos do homem? Já não vivemos sem eles. Estão no ar, nas estradas e até no fundo do mar, tapando os buracos da irresponsabilidade. Qual é o limite?
Para Steve Jobs, nenhum. Ele transformou o computador em um eletrodoméstico de primeira necessidade. Foi único até no adeus: recebeu velas virtuais dos fãs do mundo inteiro.
O indiano de 100 anos treina dez quilômetros por dia! Começou a correr aos 89 e já completou oito maratonas. Impossível? Já temos ponte com 37 quilômetros sobre o mar, um trem que viaja a 300 por hora, a montanha-russa que corre como um guepardo e uma pop-star 100% virtual: não passa de holografia, mas a plateia vai à loucura com a perfeição.
Em apenas meio século, chegamos ao futuro. E dá para imaginar onde estaremos daqui a cinco décadas?

De Strauss-Kahn a Berlusconi, 2011 testemunhou inúmeros escândalos

Na Inglaterra, jornalistas foram acusados de espionagem por conta de escutas indiscretas. Nobres e plebeus não conseguiram escapar dos bisbilhoteiros.

Escândalo! Nos Estados Unidos, o diretor-gerente do FMI foi preso na primeira classe de um avião que ia para Paris. Uma camareira acusou Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual. A fiança foi de US$ 1 milhão, mas ele se livrou: os promotores descobriram muitas mentiras da camareira. E ele pôde voltar para a França.
Mas o jornalista que matou a namorada finalmente foi preso. Depois de 11 anos de impunidade, Pimenta Neves foi para a cadeia. Quem diria?
Na Inglaterra, jornalistas foram acusados de espionagem por conta de escutas indiscretas. Nobres e plebeus não conseguiram escapar dos bisbilhoteiros: Charles e Camila, o primeiro-ministro Gordon Brown... Indignação e vergonha. Um dos maiores impérios de comunicação do mundo admitiu a sua culpa. Foi o fim da história de “News of The World”, um jornal de 100 anos.
Na Itália, escândalos sem fim. O homem mais poderoso do país se envolveu mesmo com menores de idade? Quantas acusações contra Silvio Berlusconi. Mas será que ele perdeu o sono?

 Atirador matou 92 noruegueses que sonhavam com um mundo melhor

Na cidade brasileira que se diz moderna, a Avenida Paulista assistiu à violência covarde. Mas, pela primeira vez, gays conseguiram se casar no Brasil de 2011.

Um paraíso na terra: Noruega, melhor qualidade de vida do mundo.
Loiro, 1,90 metro. E uma mente totalmente perturbada.
Oslo virou uma praça de guerra. O atirador fanático matou jovens que sonhavam com um mundo ainda melhor. Ao todo, 92 mortos. Os noruegueses responderam com um mar de flores. Tristeza e medo no país da paz.
No Brasil, país ainda muito violento, conseguimos comemorar: São Paulo e Rio tiveram as menores taxas de homicídios da história. Mas no sobe e desce das estatísticas, a violência em capitais nordestinas se aproximou dos lugares mais perigosos do mundo.
Não podemos nos esquecer de uma morte anunciada: a de Patrícia Acioli. A juíza implacável contra maus policiais foi assassinada. Foram 21 tiros na democracia brasileira. As balas eram da própria polícia.
Bandidos tentaram silenciar também a imprensa. Em Maringá, tiros contra a RPC TV, afiliada da Globo. No Rio, o Globocop foi atingido e fez um pouso de emergência.
Mas, em 2011, o prêmio Emmy foi para a imprensa brasileira. O jornalismo da Globo recebeu o reconhecimento internacional pela cobertura da tomada do Complexo do Alemão.
Houve conquistas e perdas dolorosas. Na operação da polícia em uma favela do Rio, um repórter cinematográfico foi atingido por traficantes. Gelson Domingos, da TV Bandeirantes, morreu vítima da violência que ajudava a denunciar.
Um grupo de estudantes invadiu a reitoria da USP. Queriam a PM longe do campus. Avanço ou atraso?
Na cidade que se diz moderna, homossexuais ficaram em perigo. A Avenida Paulista assistiu à violência covarde. Na intolerância sem limites, até pai e filho foram agredidos. Nas ruas, protestos contra e a favor dos gays, mas, nos tribunais, direitos foram reconhecidos. Pela primeira vez, gays conseguiram se casar no Brasil de 2011.
Em um grande vaivém de intolerância, a quadra de vôlei foi palco de um vexame da torcida, que gritou “Bicha! Bicha!” para o atacante Michael.
Mas, de peito aberto, todos viraram o jogo. Brasileiros bons de briga conseguiram um recorde em 2011 e subiram ao pódio. Nos jogos Parapan-Americanos, ficamos em primeiro. Um show de nossos atletas. Um time de ouro.

 

Colapso da economia expôs a Europa a um futuro incerto

Com a dívida pública sem controle, o velho continente passou o ano de pires na mão.

 

Greves e quebra-quebra: é o mundo em colapso. Justo o primeiro mundo. Com a dívida pública sem controle, o velho continente passou o ano de pires na mão. Irlanda, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, o paraíso grego... a crise, que contagiou a zona do euro, começou do outro lado do Atlântico: em plena América, atolada em dívidas. A economia ficou ameaçada; a política, abalada.
Queda de braço entre republicanos e democratas: pela primeira vez na história, a classificação de risco dos Estados Unidos foi rebaixada. Houve pânico nos mercados financeiros. Por essa, o presidente Obama não esperava, mas o que o mundo esperou, ele cumpriu: retirou as tropas do Iraque. Em tempo de campanha eleitoral, a ordem foi salvar o exército de desempregados. A oposição passou o ano atrás de um candidato para enfrentar Obama.
Em uma operação cinematográfica, o terrorista mais procurado do planeta foi morto no Paquistão. Mas o corpo de Osama bin Laden ninguém viu. Teria sido lançado no mar.
Os americanos comemoraram nas ruas e também protestaram por uma nova ordem econômica. O movimento Ocupem Wall Street se espalhou da capital ao resto do país.
Clima quente também na Rússia, palco da maior manifestação dos últimos 20 anos. O partido do primeiro-ministro Vladimir Putin foi acusado de fraude na eleição. A secretária de Estado Hillary Clinton criticou o governo russo. Tensão diplomática. Ambos têm problemas em comum: o terror dentro de casa. Em Moscou, um atentado suicida feriu 110 e matou 35 em um aeroporto; em Nova York, um simpatizante da al-Qaeda planejava atacar.
No santuário xiita, no Afeganistão, uma bomba explodiu. A Coreia do Norte anunciou a morte do ditador Kim Jong-il e fez testes com mísseis no mesmo dia.
No Irã, nem o cerco de sanções deteve a ambição nuclear de Mahmoud Ahmadinejad. Na capital iraniana, a embaixada da Grã-Bretanha foi invadida.
Tensão entre desafetos: a ONU rejeitou a criação de um estado palestino. E uma decisão inédita: mil prisioneiros palestinos foram trocados por um único preso israelense, o soldado sequestrado pelo Hamas há cinco anos.
Novos acordos foram firmados para a Europa endividada. O perigo de contágio é um fantasma que ronda o velho mundo. Era hora de tentar salvar o sonho da moeda única. A chanceler alemã se aliou ao presidente francês por um novo tratado para a União Europeia. Um marco na história. Merkel e Sarkozy: seria o Merkozy?
O Reino Unido rejeitou o tratado. David Cameron se isolou para proteger a bolsa de Londres.
Foi um ano de desentendimentos e mudanças. Na Espanha, houve uma guinada para a direita na eleição. Na Grécia, após uma atrapalhada proposta de referendo, George Papandreou se retirou. Desgastado, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, também renunciou.
Mario Monti assumiu, promovendo austeridade. Foi o pacote "Salve a Itália". Por que, então, a ministra do Trabalho chorou? Porque ainda é temeroso e incerto o futuro do velho continente.


Duplas sertanejas protagonizaram casos de brigas e polêmicas

Zezé Di Camargo sem Luciano? Bruno sem Marrone? Dudu Di Valença sem Rodrigo? Relembre os famosos que deram o que falar.

“É o amor”: uma das músicas mais tocadas no país fez 20 anos. Em seguida, surpresa nos palcos: Zezé Di Camargo sem Luciano? O fim da dupla chegou a ser anunciado em um show em Curitiba. Era uma briga em família.
Outras duplas também deram o que falar. Bruno sem Marrone? Foi por pouco. O helicóptero caiu e todo mundo quis saber: era Marrone mesmo que estava pilotando?
Dudu Di Valença sem Rodrigo? As câmeras de segurança revelaram: o cantor virou assaltante de joalherias. E o companheiro, comparsa. Decepção sertaneja.
Mas novos sonhos ganharam vida nas passarelas. Brasileira, linda e transexual, Lea T foi a nova sensação.
Homem ou mulher? Um modelo sérvio foi eleito uma das cem mulheres mais bonitas do mundo.
No mundo da moda, foi também a vez do menino zumbi.
Nos palcos, ídolos sempre renovados. Correria, gritaria e choro com Justin Bieber e Miley Cyrus no Brasil. Eles fizeram a alegria dos adolescentes.
As estrelas do cinema também apareceram por aqui, como Jim Carrey. Catherine Deneuve fumou em uma entrevista. Desagradou, sem perder a pose.
Jovem, bonito e querido por todos: na luta contra o câncer, Reynaldo Gianecchini mostrou força e serenidade.
O médico de Michael Jackson foi condenado. Conrad Murray não conseguiu convencer.
Aos 27 anos, a menina branca de voz negra nos deixou para sempre. Intensa, frágil e genial. Amy Winehouse inesquecível.

Cabeças rolaram no primeiro ano de mandato da primeira presidente mulher

Foi um ano de faxina. Seria para varrer "marcas do passado"? Quantas mudanças estariam nos planos dos brasileiros para 2011?

Foi um ano de faxina. Seria para varrer "marcas do passado"? Quantas mudanças estariam nos planos dos brasileiros para 2011? A nossa primeira presidente da República tomou posse em um dia de chuva. O poder ficou "mais feminino". Nunca tivemos tantas ministras de estado. Era hora de arrumar a casa.
Mas e o cenário político, parecia tão renovado assim? Com Tiririca e Popó, o clima até que começou mais descontraído.
O valor do salário mínimo agora é por decreto presidencial até 2015. As contas oficiais e pessoais foram às alturas. No paraíso das compras, o pecado da dívida vertiginosa fez muitas famílias cortarem despesas. O orçamento nacional também apertou.
Batemos o recorde dos impostos. E uma boa notícia: ao longo do ano, a taxa de desemprego nunca esteve tão baixa. Ultrapassamos os britânicos. Já somos a sexta economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Afinal, para o Brasil, o tempo passou ou voltou atrás? Inflação e corrupção seriam heranças eternas? Cabeças rolaram no primeiro gabinete. Quantos elefantes brancos engordam com dinheiro público? O Fantástico denunciou obra superfaturada; o Globo Repórter denunciou irregularidades no sistema de saúde; o “JN no Ar” denunciou problemas nas escolas do Brasil.
O mundo ficou de olho no Brasil, palco de polêmicas: caça à onça pintada no Pantanal, desmatamento na Amazônia e a construção de Belo Monte. No canteiro a todo vapor de Jirau, em Rondônia, a revolta repentina dos operários: protestos contra o progresso? As manifestações varreram o país. Vem aí o novo código para as florestas.
Um susto: o presidente Lula começou tratamento contra o câncer. Dois mil e onze: o ano do Brasil diante do espelho.

 

Doze adolescentes tiveram sonhos destruídos no massacre de Realengo

Pelo Brasil, crianças foram mortas barbaramente. A amante do pai confessou ter estrangulado a menina Lavínia. O tiro que matou o menino Juan partiu da arma de PMs.

Onde ninguém imaginava, surgiu a morte. Em uma manhã de abril, mais de 60 tiros foram disparados dentro da escola em Realengo, no Rio de Janeiro. O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira estava determinado a matar. Pânico e desespero na agonia da procura pelos filhos. Doze adolescentes foram assassinados. A maioria, meninas cheias de sonho. No meio da escada da escola, chegou ao fim a loucura que destruiu tantos sonhos.
Em 2011, crianças foram abandonadas. Uma foi resgatada do lixo. Outra foi jogada em um córrego.
Crianças foram consumidas pelas drogas. E mortas barbaramente. A amante do pai confessou ter estrangulado a menina Lavínia. O tiro que matou o menino Juan partiu da arma de PMs.
Mas milagres suavizaram tragédias. Na Serra Fluminense, pai e filho soterrados durante 15 horas foram resgatados. Nos braços do pai, Nicolas sobreviveu e renasceu.
Marcos Vinícius, arrastado pela enxurrada, também agradeceu.
O inacreditável se repetiu na Turquia. Um bebê de apenas duas semanas escapou do terremoto depois de 46 horas na escuridão.
São histórias que comovem e trazem lágrimas que nunca serão como aquelas derramadas em uma manhã de abril na escola de Realengo.

 

No esporte e na política, as mulheres chegaram ao poder

Três mulheres dividiram o Nobel da Paz. A revista Forbes classificou a presidente Dilma como a terceira mulher mais poderosa do mundo.

O céu é limite para Carla, a primeira piloto do avião de guerra da Força Aérea Brasileira? Batismo de fogo e banho de orgulho!
E que vitória sublime para elas: três mulheres dividiram o prêmio Nobel da Paz.
Onde falta dinheiro, chamem a francesa. Christine Lagarde virou a número um do FMI.
Hoje, temos Marta, a rainha do futebol.
A revista americana Forbes classificou a presidente Dilma como a terceira mulher mais poderosa do mundo. Mulheres ficaram no comando pelo mundo afora.
Afinadas em defesa das crianças pobres, a presidente recebeu a cantora Shakira. Show sem protocolo.
No universo feminino, mais uma estrela brilhou em 2011. Mas quem é ela? Na verdade, era o ator Daniel Craig, usando vestido e saltos em uma campanha mundial do dia da mulher. O super agente secreto 007, na pele de uma loura, pediu igualdade entre os sexos. Ele entende de boa ação.
 

 

Revolta pelo fim do autoritarismo varreu Oriente Médio e norte da África

Ben Ali, o ditador tunisiano, foi o primeiro a cair. Fogo e pedras tomaram conta da praça Tahrir. Muammar Kadhafi, há 42 anos no poder, enfrentou a oposição.

Ela começou tímida na Tunísia, ainda no final de 2010. Logo uma onda varreu o Oriente Médio e o norte da África. A revolta pelo fim dos regimes autoritários tomou conta de países.
Ben Ali, o ditador tunisiano, foi o primeiro a cair. Na capital egípcia, a multidão enfurecida enfrentou os blindados do exército. Repressão e censura de nada adiantaram. A internet foi o trunfo dos revoltosos.
Fogo e pedras na praça Tahrir. Um cordão humano tentou proteger os tesouros milenares do museu do Cairo. Após 18 dias de fúria, Hosni Mubarak finalmente renunciou, dando fim a 30 anos de intrincadas alianças. A euforia tomou conta do Egito. Mubarak começou a ser julgado atrás das grades..


Os protestos se alastraram pelos países vizinhos. Refugiados atravessaram fronteiras em busca de abrigo. O mundo acompanhou perplexo. Na Líbia, uma luta sangrenta. O coronel Muammar Kadhafi, há 42 anos no poder, enfrentou a oposição. Mas a Otan apoiou os insurgentes. Pouco a pouco, o ditador foi encurralado. A caçada acabou em Sirte, cidade natal de Kadhafi. Capturado dentro de um cano de esgoto, o coronel foi torturado e teve uma morte brutal. O corpo? Enterrado no deserto de Saara em local desconhecido.
Longas ditaduras chegando ao fim. Temendo o movimento que se espalhou, a Arábia Saudita surpreendeu: no país onde as mulheres não podem nem dirigir, elas vão poder votar e até se candidatar nas eleições municipais.
Pressionado, o presidente Ali Abdullah Saleh renunciou ao governo do Iêmen depois de três décadas.
No Bahrein, a população protestou contra o regime da família Califa.
Guerra de religiões? Após nove meses, a rebelião voltou às ruas no Egito. O governo militar convocou as eleições.
Na Síria, o clima era de guerra civil. Cinco mil vítimas. Ameaçado pela ONU e pela Liga Árabe,
Bashar al-Assad não largou o poder. Um massacre.
Até onde vai a Primavera Árabe? As tiranias vão acabar? Só o tempo dirá.

 

Vulcão chileno, terremotos, tornados e chuvas assustaram países

Na Índia, o rio subiu rápido. Na Serra Mineira, a fúria das chamas descontroladas assustou a população.

O vulcão na África tornou a noite vermelha. O vulcão chileno tornou o dia cinza. Tornados nos Estados Unidos colocaram barcos onde deveriam ter carros. Os ventos não estavam mesmo a favor. Tudo mudou de lugar e caiu por terra. A natureza foi impiedosa.
Na Índia, o rio subiu rápido. Na Serra Mineira, a fúria das chamas descontroladas assustou a população. Raios cortaram a coluna de fumaça no despertar do chileno Puyehue. As erupções transformaram toda a paisagem. Uma chuva de cinzas caiu do céu. A nuvem gigantesca provocou um caos aéreo. Confusão nos aeroportos da Argentina, Paraguai, Uruguai e o sul do Brasil. Chegou até a Austrália e Nova Zelândia.
Sem avisar, a terra tremeu na Turquia: foram 30 segundos devastadores. O desespero invadiu a cidade de Van. Ao todo, 280 pessoas morreram.
Destruição sem tréguas na Nova Zelândia. Prédios inteiros caíram na hora; 180 mortos. No sul da Espanha, edifícios históricos não resistiram.
Mesmo quando alertamos para o perigo, quem podia imaginar ventos tão ferozes? A temporada de tornados devastou o sul dos Estados Unidos. Levantou poeira também no Brasil e assustou o interior de Mato Grosso do Sul. Nas Filipinas, não foi só susto. Luto em massa. Mais de mil mortos.
Brasileiros sofreram com a chuva - mais uma vez. Bastaram minutos de chuva para se perder casa e vidas. Dava para prever?

 

Protestos e eleições provocaram mudanças sutis na América Latina

Reformas na ilha de Fidel abriram a economia. Os bolivianos pediram a renúncia do presidente Evo Morales. No Haiti, o ex-ditador Baby Doc voltou e foi preso.

Finalmente, reformas na ilha de Fidel abriram a economia. Uma guinada sem precedentes em mais de meio século de socialismo.
Em 2011, Cuba serviu de refúgio para o presidente venezuelano. Doente, Hugo Chávez só admitiu estar com câncer quando não conseguiu mais esconder a doença.
Na Colômbia, a guerrilha sofreu um golpe. O líder das Farc foi morto pelas tropas do exército.
No Chile, confrontos nas ruas por mais verbas para a educação.
Os bolivianos pediram a renúncia do presidente Evo Morales.
No Equador, prisão e multas milionárias para quem falou mal do presidente Rafael Correa na imprensa. Ameaça à liberdade de expressão também na Argentina.
No Haiti, o ex-ditador Baby Doc voltou e foi preso. O novo presidente do país é um cantor popular.
Um ano de eleições também no Peru. Ollanta Humala foi o escolhido. Na vizinha Argentina, Cristina Kirchner é reeleita, mas, no fim do ano, uma notícia inesperada: ela tem um tumor na tireoide

De acidentes aéreos a explosão no Rio: veja flagrantes marcantes do ano

Um avião desgovernado caiu sobre a plateia nos EUA. Mas nenhuma imagem foi tão assustadora quanto à do vazamento de gás no restaurante.

Em Nova York, um voo foi interrompido ainda no chão: o avião gigante bateu em outro enquanto taxiava.
No Brasil, um voo foi interrompido por um carro. Policiais federais frustraram a fuga de um grupo de contrabandistas. No Recife, tragédia após a decolagem: todos os ocupantes morreram na queda do avião de uma empresa regional. Em Curitiba, a manobra acrobática em um show também terminou mal; o piloto não sobreviveu.
Em uma corrida aérea nos Estados Unidos, um avião desgovernado caiu sobre a plateia: nove mortos e mais de 50 feridos.
Em terra firme, explosões estremeceram o asfalto e arremessaram bueiros. Foram dezenas de casos no Rio de Janeiro. Mas nenhuma imagem foi tão assustadora quanto à do vazamento de gás no restaurante. Câmeras de segurança registraram a fração de segundo em que a rotina de uma manhã tranquila explodiu em tragédia; quatro mortos e 17 feridos.
 

Idosa espantou bandido com ‘bolsadas’: veja flagrantes de coragem

Em Santo Antônio do Descoberto, quem apareceu para defender a população que protestava foi o padre.

Pancadaria e confronto com a polícia: em Santo Antônio do Descoberto, quem apareceu para defender a população que protestava foi o padre.
Na Rússia, o quebra-quebra foi em um programa de televisão. O entrevistado não gostou do que ouviu e transformou o estúdio em arena de luta.
Na escola australiana, o aluno gordinho cansou dos ataques de bullying. A cena da vingança brutal rodou o mundo.
Na Inglaterra, a velhinha chegou na hora certa. Impediu o assalto à joalheria espantando os ladrões a bolsadas. Justiça com pontualidade britânica.

 

Brasileiros assistiram perplexos à violência nas estradas em 2011

Em São Paulo, um engavetamento gigante. Em Porto Alegre, ciclistas atropelados voaram pelos ares.

Imprudência e impunidade nas estradas. Os brasileiros assistiram perplexos à violência sem limites em 2011.
Em São Paulo, um engavetamento gigante. O que teria causado tanta destruição? Neblina, falta de sinalização... Socorro difícil na Rodovia Imigrantes.
Em Porto Alegre, imagens inacreditáveis. Ciclistas voaram pelos ares, atropelados pelo motorista em fúria.
Nunca antes tantos mortos nas estradas como em 2011. Mas seriam mesmo acidentes? Ou tragédias anunciadas?
O Brasil acordou tarde e assustado para o problema: estradas ruins e imprudência.
No Rio, a tragédia só não aconteceu por muito pouco.
Em 2011, nada trouxe tanto sofrimento quanto as mortes de inocentes, vítimas de motoristas bêbados. Tragicamente impunes.

 


 

 


 

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CASINHAS

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações

Maria, passa à frente - Padre Marlon Múcio

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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