Para não mexer nos lucros dos contratos que mantêm com a Câmara e o Senado, empresas que prestam serviços para as Casas transferem para o Congresso a conta dos reajustes salariais acima da inflação e de benefícios trabalhistas extraordinários conquistados pelos funcionários das firmas terceirizadas. Só para 2012, o orçamento que será votado na próxima semana prevê aumento de despesas de R$ 23,5 milhões para reajustar o valor de contratos dos serviços extras.
Emenda orçamentária de autoria da comissão diretora da Câmara destina R$ 11,5 milhões para “equilíbrio financeiro da massa contratual” de locação de mão de obra. O montante representa reajuste de 10,7% em relação ao total gasto em 2011 com terceirização, que até dezembro somava despesa de R$ 102 milhões. No Senado, emenda da comissão diretora reserva R$ 12 milhões para “reajustes salariais concedidos aos empregados de empresas de terceirização, em decorrência de acordos ou convenções coletivas”.(Do Correio Braziliense)
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