A
mídia nacional diz que o ex-presidente Lula já trabalha com a
possibilidade de uma chapa presidencial tendo o governador Eduardo
Campos (PSB) na cabeça e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD),
na vice. A relação de Eduardo com Kassab é recente e por isso mesmo há uma desconfiança recíproca, mas há uma lógica na informação.
Por
ser um nome do Nordeste, o líder socialista precisa de alguém que
agrega os votos do Sudeste e, saindo de São Paulo, o maior colégio
eleitoral do País, cai como uma luva para as pretensões de quem parte de
uma região bem menor em densidade eleitoral e ainda olhada pelo Sul e
Sudeste com viés preconceituoso.
Ao
optar pelo PSD, sublegenda do PSB em Pernambuco, Eduardo fez a opção de
aliança no plano nacional para enfrentar o PT, que em 2014 vai de Dilma
à reeleição ou com Lula, se este se recuperar plenamente do câncer na
laringe.
Para
se eleger governador, o socialista precisou do PT em 2006 e 2010, mas é
percebível um nítido distanciamento dele da legenda, a começar pela
sinalização dada ao ministro Fernando Bezerra para transferir o seu
domicílio de Petrolina e se escalar como plano B para a eleição no
Recife.
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