"Sim, no mundo há muito mal, há
uma batalha permanente entre o bem e o mal e parece que o mal seja mais
forte. Não! Mais forte é o Senhor, o nosso verdadeiro Rei e sacerdote,
Cristo, porque combate com a força de Deus e, apesar de todas as
coisas que nos fazem duvidar do êxito positivo da história, vence
Cristo e vence o bem, vence o amor, não o ódio", afirmou confiante o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 16, em que falou sobre o Salmo 109 (110).
"Nestas
últimas Catequeses, quis apresentar-vos alguns Salmos, preciosas
orações que encontramos na Bíblia e que refletem as várias situações da
vida e os vários estados de ânimo que podemos ter diante de Deus. Gostaria, portanto, de renovar a todos o convite a rezar mais com os Salmos, também
habituando-se a utilizar a Liturgia das Horas, as Laudes pela manhã, as
Vésperas ao final da tarde, as Completas antes de dormir. A nossa
relação com Deus não poderá deixar de ser enriquecida no cotidiano
caminho rumo a Ele, realizado com maior alegria e confiança", destacou.
A tradição da Igreja considera este Salmo como um dos textos messiânicos mais significativos. O rei
cantado pelo Salmista é Cristo, o Messias que instaura o Reino de Deus
e vence as potências do mundo, é o Verbo gerado pelo Pai antes de toda
a criatura. O evento pascal de Cristo torna-se, assim, a realidade a
que o Salmo convida a olhar, olhar a Cristo para compreender o sentido
da verdadeira realeza, viver no serviço e no dom de si, em um caminho
de obediência e amor levado "até o fim" (cf. Jo 13,1 e 19,30).
"Rezando com este Salmo, peçamos portanto ao Senhor para poder proceder
também nós em seus caminhos, no seguimento de Cristo, o Rei Messias,
dispostos a subir com Ele o monte da cruz para chegar com Ele à glória, e
contemplá-lo sentado à direita do Pai, rei vitorioso e sacerdote
misericordioso, que dé perdão e salvação a todos os homens. E também
nós, tornados, por graça de Deus, 'raça escolhida, um sacerdócio régio,
uma nação santa' (cfr 1 Pe 2,9), poderemos chegar com alegria às fontes
da salvação (cf. Is 12,3) e proclamar a todo o mundo as maravilhas
d'Aquele que nos 'chamou das trevas à sua luz maravilhosa' (cf. 1 Pe
2,9)", destacou o Pontífice.
O Salmo
No Salmo, Deus entroniza o rei na glória, fazendo-o sentar à Sua
direita, sinal de grandíssima honra e absoluto privilégio. Desse modo, o
rei participa do senhorio divino, do qual é mediador junto ao povo.
"Assenta-te à minha direita, até que eu faça de teus inimigos o escabelo de teus pés" (Sl 109,1).
"Essa
glorificação do rei foi assumida pelo Novo Testamento como profecia
messiânica; por isso, o versículo está entre os mais usados pelos
autores neotestamentários. Jesus mesmo menciona este versículo a
propósito do Messias, para mostrar que o Messis é mais que Davi, é o
Senhor de Davi, e Pedro o retoma no seu discurso em Pentecostes,
anunciando que, na ressurreição de Cristo, realiza-se esta entronização
do rei. É o Cristo, de fato, o Senhor entronizado, o Filho do homem
sentado à direita de Deus, que vem sobre as nuvens do Céu, como Jesus
mesmo se define durante o processo diante do Sinédrio".
Entre o
rei celebrado no Salmo e Deus existe uma relação inseparável, pois os
dois governam em conjunto. "O exercício do poder é um encargo que o rei
recebe diretamente do Senhor, uma responsabilidade que deve viver na
dependência e na obediência, tornando-se assim sinal, no interior do
povo, da presença poderosa e providente de Deus", explica Bento XVI.
É também neste salmo que se encontra o conhecido versículo "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec" (v. 4).
Melquisedec
era o sacerdote rei de Salem, que tinha abençoado a Abraão e oferecido
pão e vinho após a vitoriosa campanha militar conduzida pelo patriarca
para salvar o sobrinho Lot das mãos dos inimigos que o haviam
capturado. "Na sua figura, poder real e sacerdotal convergem e são
proclamados pelo Senhor em uma declaração que promete eternidade: o rei
celebrado será sacerdote para sempre, mediador da presença divina em
meio ao seu povo, ponte da bênção que vem de Deus e que, na ação
litúrgica, encontra-se com a resposta benedicente do homem", complementa
o Bispo de Roma.
O Santo Padre indica ainda que, no Senhor Jesus
ressuscitado e ascenso aos céus, onde está à direita do Pai, atua-se a
profecia do Salmo e o sacerdócio de Melquisedec é levado a cumprimento,
porque tornado absoluto e eterno, tornado uma realidade que não conhece
anoitecer. "E a oferta do pão e do vinho, feita por Melquisedec nos
tempos de Abraão, encontra o seu cumprimento no gesto eucarístico de
Jesus, que, no pão e no vinho, oferece a si mesma e, vencida a morte,
leva à vida todos os crentes. Sacerdote perene, santo, inocente, sem
mácula, ele pode salvar perfeitamente aqueles que, por meio dele,
aproximam-se de Deus; ele, de fato, está sempre vivo para interceder em
nosso favor".
Ao final do Salmo, está o rei triunfante que,
apoiado pelo Senhor, supera os inimigos e julga as nações. "O soberano,
protegido pelo Senhor, abate cada obstáculo e procede seguro rumo à
vitória".
A audiência
O
encontro do Santo Padre com os cerca de 20 mil fiéis
reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio. A seção dedicada ao Saltério, iniciada em 7 de setembro, chegou ao fim nesta quarta-feira.
Ao final da audiência, o Papa recordou, na saudação em francês, a viagem apostólica que fará ao Benin, na África, a partir desta sexta-feira. "Depois de amanhã [sexta-feira], vou visitar o continente africano. Não se esqueçam disso na vossa oração e na vossa generosidade".
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"Queridos
peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo todos os fiéis
brasileiros, particularmente, os grupos de São Paulo e Brasília. Ao
concluir este ciclo de catequeses sobre a oração no Saltério,
convido-vos a rezar sempre mais com os salmos, para assim enriquecerdes a
vossa relação diária com Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e
vossas famílias!".
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O Legado de Júpiter
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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.
MUDA CASINHAS MUDA CATOLÉ

NÃO FEZ É DIREITO DO POVO COLOCAR PRA FORA
BUSCANDO CRISTO UMA LUTA DIARIA

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