ÉPOCA - ALBERTO BOMBIG
Uma linha divide a estrela do PT. Seu nome: mensalão. De um lado, estão os acusados no maior escândalo de corrupção do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como José Dirceu e José Genoino. De outro, os integrantes do governo de Dilma Rousseff, que querem distância da banda enrolada do partido. Alguns membros do Partido dos Trabalhadores já levantam a tese dos “dois PTs”. O PT de Lula e o PT de Dilma.
O primeiro lado é o defendido pelo ex-presidente, que, no afã de proteger seu legado, operou nos bastidores para adiar o julgamento do mensalão. Agora que foi marcado, ele tenta minimizar os prejuízos dos “réus companheiros”. Na outra ponta, a presidente Dilma e seu governo sabem que só têm a perder com o envolvimento com o “outro lado”. O PT de Lula, afinal, é o passado. O de Dilma é o futuro. Continue lendo.
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