A presidente Dilma Rousseff assume na sexta-feira, 29, a presidência pró-tempore do Mercosul com uma crise política de grandes proporções em curso: a reação negativa internacional ante à troca de Fernando Lugo por Federico Franco no Paraguai, num processo de empeachment que ganhou contornos de “golpe parlamentar”. O enfrentamento da questão já é considerado o primeiro teste de política externa para a presidente Dilma, que tentou, sem sucesso, na quinta, uma mobilização de última hora dos chanceleres da Unasul – União das Nações Sulamericanas - para evitar o desfecho que encurtou o mandato de Lugo. A reunião do Mercosul que acontece em Mendoza, na Argentina, na quinta e sexta-feiras desta semana,
Dos 12 países integrantes da Unasul, 4 anunciam que não reconhecem Franco como novo presidente do Paraguai: Argentina, Equador, Bolívia e Venezuela. Caberá à presidente Dilma papel fundamental na gestão da crise. A última situação semelhante vivida pela região foi a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, em 2009. A grita internacional foi enorme e o Brasil virou protagonista da crise ao abrigar Zelaya na embaixada brasileira em Tegucigalpa, em setembro daquele ano.
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