Montagem sobre fotos / Reuters
O Papa visitou a Igreja de Santa Catarina de Alexandria que se encontra em um dos locais mais destruídos pelos terremotos
Nesta terça-feira, 26, o Papa Bento XVI visita a cidade de San Marino di Carpi, na província italiana de Modena, uma das mais atingidas pelos terremotos que, em maio, matou 26 pessoas e deixou 350 feridas.
O Pontífice partiu às 9h do Vaticano e viajou de helicóptero até San Marino. No complexo esportivo da cidade, ele foi recebido pelo chefe regional da Defesa Civil, Franco Gabrielli, e pelo Bispo de Carpi, Dom Francesco Cavina.
De lá, Bento XVI foi, com o ônibus da Defesa Civil, até Rovereto di Novi, uma das localidades mais danificadas pelos sismos, onde morreu o pároco Ivan Martini, de 65 anos.
O Santo Padre passou pela chamada "zona vermelha" de Rovereto di Novi, onde se encontra a Igreja de Santa Catarina de Alexandria, gravemente danificada pelos tremores.
No centro esportivo de Rovereto di Novi, Bento XVI foi recebido pelo presidente da região de Emilia Romagna, Basco Errani, por autoridades locais, provinciais e moradores do local.
Em seu discurso, o Papa salientou que desde os primeiros dias, depois terremoto, rezou pela situação e desejou logo visitar tais locais.
“Gostaria de visitar todas as comunidades para fazer-me presente de modo pessoal e concreto, mas vós sabeis bem o quanto seria difícil. Neste momento, porém, gostaria que todos, em cada região, sentissem como o coração do Papa está próximo ao vosso coração para consolar-vos, mas, sobretudo, para encorajar-vos e apoiar-vos”, disse.
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.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa nas locais atingidos pelo terremoto na Itália
O Papa ressaltou que recentemente, rezando o Salmo 46, se deteve nesta passagem: “Deus é nosso refugio e nossa força; mostrou-se nosso amparo nas tribulações. Por isso a terra pode tremer, nada tememos: as próprias montanhas podem se afundar nos mares” (Sl 46,2-3).
“Estas palavras do Salmo não só me tocam porque usam a imagem do terremoto, mas, sobretudo, por aquilo que afirmam sobre a nossa atitude interior diante da revolta da natureza: uma atitude de grande segurança, baseada na rocha estável e inflexível que é Deus”, salientou.
Tais palavras parecem estar em contraste com o medo inevitável que se prova depois de uma experiência como aquela vivida pelos moradores das regiões atingidas pelo terremoto e Bento XVI lembra que é natural sentir medo.
“Sim, pode se ter medo, angústia – algo que também Jesus provou – mas existe sobretudo a certeza de que Deus está comigo”, disse o Santo Padre.
Sobre esta rocha segura que é Deus, pode-se construir e pode-se reconstruir, salientou Bento XVI reforçando que eles jamais estão sozinhos.
“Neste dias, em meio a tanta destruição e dor, vós vistes e sentistes como tanta gente se movimentou para expressar a vós proximidade, solidariedade, afeto e isso através de tantos sinais e ajuda concreta. A minha presença em meio a vós quer ser um destes sinais de amor e de esperança”, destacou.
O Papa também lançou um forte apelo às instituições e a cada cidadão para serem, mesmo diante das dificuldades deste momento, como o bom samaritano do Evangelho.
“A Igreja vos é próxima e vos será próxima com sua oração e com sua ajuda concreta a partir de suas organizações, em particular a Caritas”, reforçou Bento XVI.
O Pontífice partiu às 9h do Vaticano e viajou de helicóptero até San Marino. No complexo esportivo da cidade, ele foi recebido pelo chefe regional da Defesa Civil, Franco Gabrielli, e pelo Bispo de Carpi, Dom Francesco Cavina.
De lá, Bento XVI foi, com o ônibus da Defesa Civil, até Rovereto di Novi, uma das localidades mais danificadas pelos sismos, onde morreu o pároco Ivan Martini, de 65 anos.
O Santo Padre passou pela chamada "zona vermelha" de Rovereto di Novi, onde se encontra a Igreja de Santa Catarina de Alexandria, gravemente danificada pelos tremores.
No centro esportivo de Rovereto di Novi, Bento XVI foi recebido pelo presidente da região de Emilia Romagna, Basco Errani, por autoridades locais, provinciais e moradores do local.
Em seu discurso, o Papa salientou que desde os primeiros dias, depois terremoto, rezou pela situação e desejou logo visitar tais locais.
“Gostaria de visitar todas as comunidades para fazer-me presente de modo pessoal e concreto, mas vós sabeis bem o quanto seria difícil. Neste momento, porém, gostaria que todos, em cada região, sentissem como o coração do Papa está próximo ao vosso coração para consolar-vos, mas, sobretudo, para encorajar-vos e apoiar-vos”, disse.
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.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa nas locais atingidos pelo terremoto na Itália
Montagem sobre fotos / Reuters
Bento XVI conversou com agentes da defesa civil e moradores
“Estas palavras do Salmo não só me tocam porque usam a imagem do terremoto, mas, sobretudo, por aquilo que afirmam sobre a nossa atitude interior diante da revolta da natureza: uma atitude de grande segurança, baseada na rocha estável e inflexível que é Deus”, salientou.
Tais palavras parecem estar em contraste com o medo inevitável que se prova depois de uma experiência como aquela vivida pelos moradores das regiões atingidas pelo terremoto e Bento XVI lembra que é natural sentir medo.
“Sim, pode se ter medo, angústia – algo que também Jesus provou – mas existe sobretudo a certeza de que Deus está comigo”, disse o Santo Padre.
Sobre esta rocha segura que é Deus, pode-se construir e pode-se reconstruir, salientou Bento XVI reforçando que eles jamais estão sozinhos.
“Neste dias, em meio a tanta destruição e dor, vós vistes e sentistes como tanta gente se movimentou para expressar a vós proximidade, solidariedade, afeto e isso através de tantos sinais e ajuda concreta. A minha presença em meio a vós quer ser um destes sinais de amor e de esperança”, destacou.
O Papa também lançou um forte apelo às instituições e a cada cidadão para serem, mesmo diante das dificuldades deste momento, como o bom samaritano do Evangelho.
“A Igreja vos é próxima e vos será próxima com sua oração e com sua ajuda concreta a partir de suas organizações, em particular a Caritas”, reforçou Bento XVI.
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