“Serra continua sendo o favorito [em São Paulo], tem muita consistência. Isso não muda o resultado eleitoral, mas fragiliza o discurso de faxina do governo”, disse Aécio.
O preço da adesão de Maluf a Haddad foi a nomeação de um apadrinhado dele, o engenheiro Osvaldo Garcia, para um cargo na Esplanada de Dilma: secretário de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.
E Aécio: “No momento em que o governo federal se dispõe a fazer esse tipo de concessão, em troca de apoio político, essa discussão da faxina fica muito frágil.” Beleza. O problema é que o senador tucano ‘esqueceu’ de um detalhe.
Olnado ao redor, Aécio verá que o companheiro José Serra também enfiou para dentro de sua coligação o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto. Para ser tomado a sério, o presidenciável tucano teria de dizer algo assim:
“No momento em que o PSDB se dispõe a fazer esse tipo de concessão, em troca de apoio político, o lero-lero tucano contra a perversão mensaleira do petismo fica muito frágil.”
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