Passava das 15 horas de uma quarta-feira de junho quando um servidor entrou apressado na sala da liderança do PR, falando ao telefone e distribuindo instruções aos presentes.Tratava-se de Jacinto Lamas(Foto), personagem do escândalo do Mensalão acusado de receber e distribuir a propina destinada ao antigo PL e um dos 38 réus do processo com julgamento marcado para 1º de agosto no Supremo Tribunal Federal. Lamas continua funcionário da Câmara dos Deputados e engorda o contracheque com a função de chefe de gabinete do PR, obtida graças ao prestígio acumulado por anos de dedicação ao partido. Além de se manter como homem de confiança dos caciques da legenda, ele também manteve inabalável a vida confortável que conquistou. Prova disso é a mansão onde mora, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, na qual se encontrava em plena segunda-feira às 17 horas, quando foi procurado por ISTOÉ. “Estou bem e não falo do Mensalão. Você deveria ir atrás dos políticos”, disse pelo interfone.
A exemplo de Lamas, ISTOÉ localizou outros réus do processo para mostrar como vivem alguns dos personagens do maior escândalo de corrupção dos últimos anos. Continue lendo.
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