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domingo, 13 de maio de 2012

Sertão tem perdas de 91% com a seca

Prejuízo já chega a R$ 412 milhões em 56 municípios

Ricardo B. Labastier/JC Imagem

A seca no Sertão nordestino já contabiliza um prejuízo de R$ 412 milhões em 56 municípios. As perdas mínimas, de acordo com o secretário da Agricultura e coordenador do Comitê de Enfrentamento à Seca, Ranílson Ramos, são de 91%, sobretudo no Araripe, São Francisco e Moxotó.
As culturas mais atingidas são as de feijão, milho e mandioca. Quem cria gado está se desfazendo do rebanho rapidamente porque não há perspectivas de chuva e os animais estão sem ter o que comer. A estiagem promete ser a pior dos últimos 30 anos.
“Estimamos que as perdas nas culturas estão entre 91% e 100%. A situação mais complicada é a do feijão, com prejuízo que já chega a R$ 210 milhões. A produção de mandioca, por sua vez, contabiliza perdas de R$ 70 milhões”, calcula o secretário.
Outra situação que preocupa é a do gado. Segundo Ranílson, a Guia de Trânsito de Animais (GTA), documento que oficializa a movimentação, já registra um aumento de vendas e abates de mais de 120% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
“Nessa época, em 2011, haviam sido emitidos 315 mil GTAs. Nosso último levantamento para 2012 aponta 720 mil documentos. Já perdemos mais de 10% do nosso rebanho e nossas vendas praticamente dobraram.”
Os donos dos rebanhos estão se desfazendo dos animais mais rapidamente por causa da perda da forragem animal. Em muitos casos, os bichos são vendidos pela metade do preço, principalmente os menores, que têm menos valor.
Pelos números do secretário, nosso rebanho hoje é de 6 milhões de animais, sendo 2,4 milhões de bovinos e 3,6 milhões de caprino e ovinos.
O secretário comunicou ainda que o balanço da bacia leiteira deve sair na próxima semana.
NORDESTE
De acordo com levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, a seca no Piauí já atingiu 150 municípios e a previsão de perda média é de 80%.
Sergipe, o segundo maior produtor de milho do Nordeste, atrás apenas da Bahia, ainda não iniciou os plantios, pois a chuva que geralmente inicia em maio ainda não deu sinal.
No Maranhão, principal produtor de arroz da região, estima-se perdas de 80% a 100% na produção do cereal. No caso do milho, o prejuízo já chega a 50%.

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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