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sábado, 5 de maio de 2012

PE dá início a campanha de vacinação contra gripes comuns e H1N1

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em seis mil pontos no estado.
Entre os que devem se vacinar, estão crianças até 2 anos, gestantes e idosos.


Mais de um milhão de pessoas, em Pernambuco, são esperadas em seis mil pontos para a campanha de vacinação, que começa nesta sexta-feira (4) no município de Paulista e a partir do sábado em todo o estado, contra as gripes comuns e a H1N1. Devem se vacinar mulheres grávidas, crianças entre seis meses e menores de dois anos, idosos a partir de 60 anos, índios e trabalhadores de saúde que atuam em serviços de referência para pacientes com influenza até o dia 25 de maio. A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização no estado, Ana Catarina Melo, explicou detalhes sobre a campanha em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta sexta.
Este ano, a campanha conta novamente com imunização para as gripes comuns e H1N1. “Na verdade, está permanecendo a mesma composição do ano passado, ainda existe a circulação do vírus H1N1 no país, então a vacina todos os anos é composta pelos vírus que mais circulam no país. Como ele ainda está circulando, essa vacina deste ano é composta por dois vírus da gripe comum e do H1N1 que ainda estão circulando”, informa a coordenadora.
Muita gente tem medo da carga viral da vacina, mas a especialista fala que não há o que temer. “Nós já vacinamos milhões de pessoas e a resposta tem sido muito boa e o nível de reação adversa é muito baixo, é menor que 1%. Então é uma vacina segura, a população pode fazer sem medo, as gestantes podem se vacinar sem nenhum problema. Ela tem sido feita no mundo todo e tem sido bastante segura, então não precisa ter medo”, afirma.
Ana Catarina Melo explica a quantidade de doses no caso das crianças entre seis meses e dois anos. “As crianças que tomaram a vacina no ano passado, esse ano elas só deverão fazer uma única dose. No entanto, as crianças que estão fazendo essa vacina pela primeira vez, elas deverão fazer a primeira dose e retornar ao serviço de saúde 30 dias após para fazer a segunda dose e aí garantir a proteção”, comenta.
A vacina é oferecida gratuitamente nos postos de saúde, mas apenas para quem está dentro do grupo prioritário. “Os grupos prioritários permanecem, são crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes, idosos [...] Não podem as pessoas que têm alergia ao ovo e que estão fora desse grupo. Ela [pessoa fora do grupo] pode procurar um serviço privado e pagar, gratuito só será para esses grupos prioritários”, informa.
A coordenadora alerta para a documentação que precisa ser levada para a vacinação. “A caderneta de vacinação [...] É muito importante que as pessoas que tenham sua caderneta levem à unidade. Ela é um documento de registro que você tomou a vacina. Infelizmente, acontece muito das pessoas perderem, então é importante que elas não percam. Mas quem não tiver sua caderneta, não deixará de ser vacinado”, complementa.
Sobre a imunização, Ana Catarina diz que ela minimiza possíveis complicações da gripe. “Essa vacina na verdade ela vai proteger para as complicações da influenza, ela diminui muito a complicação. Então, diminui muito o número de internações, número de óbitos pela influenza e pela complicação que ela leva”, diz.
Os sintomas da gripe comum e da H1N1 são semelhantes. “Na verdade, elas apresentam a mesma sintomatologia que seria congestão nasal, febre, cefaleia, mal estar”, explica. A especialista ainda alerta para os cuidados com a higiene para prevenir as doenças. “A vacina, na verdade, é mais uma medida de controle. É importante que as pessoas continuem lavando as mãos, tendo todos os cuidados que foram orientados desde o período da epidemia”, conclui.

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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