De bengala e reclamando da própria voz, o ex-presidente Lula participou hoje (3) do seminário “Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica”, organizado pelo BNDES, no Rio de Janeiro, como informa o site Brasil 247. O ex-presidente aproveitou a oportunidade para criticar as políticas de austeridade adotas por governos europeus para enfrentar a crise e elogiou, por outro lado, a iniciativa africana de fomentar o crescimento do continente.
O ex-presidente destacou, no contexto da crise europeia, a importância de iniciativas como o Programa para o Desenvolvimento da Infraestrutura na África, o Pida. Segundo Lula, o Pida aponta para uma África do século 21, nos moldes do que é o PAC, que começou em seu governo e hoje é ainda melhor gerenciado pela presidenta Dilma. Em sua fala, Lula defendeu a importância da parceria entre o Brasil e a África e ressaltou que ela deve se dar não no sentido de imposição de modelos e sim no de construção conjunta de para desenvolver o continente africano. “Não queremos hegemonia, queremos parceria”, disse ele.
Na ocasião, Lula também chamou atenção para a condição de sua garganta. “Faz sete meses que eu não falo. Vou ler o mais rápido possível para a garganta permitir que eu termine”, disse o ex-presidente.
O seminário faz parte das comemorações dos 60 anos do BNDES e contou com a presença de Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Thomas Sukutai Bvuma, embaixador do Zimbábue e decano do Corpo Diplomático da África no Brasil; Edison Lobão, ministro de Minas e Energia; Sérgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro; Eduardo Paes, prefeito do Município do Rio de Janeiro e Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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