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quinta-feira, 25 de junho de 2020

entregues mais de duas toneladas de milho com grau de germinação de 85%. Disse André Ferreira, Secretário

     
                Por Casinhas Agreste 

O Programa Fique por Dentro desta quinta feira trouxe uma série de informações que têm deixado o leitor e internauta  informado sobre as ações realizadas no Município de Casinhas.  As informações são de responsabilidade e credibilidade interagindo com os internautas de Casinhas e toda a região. O Secretário Municipal de Agricultura, André Ferreira falou da distribuição de sementes que foram feitas pela Prefeitura Municipal.A ação é uma parceria da Prefeitura Municipal de Casinhas com o governo do Estado de Pernambuco
O programa Fique Por Dentro vai  ao ar todas às quintas feiras às 10:30 da manhã. O programa está sendo apresentado por Carla Cabral e Falberto Leandro. 
Com a  parceria entre governo e município,  recebemos do Instituto  Agronômico de Pernambuco    (IPA) duas toneladas de milho da variedade  gorutuba, para ser distribuídas  com os sócios das associações  de produtores rurais  do nosso município, também irão receber uma parte dessas sementes o sindicato  dos trabalhadores  rurais  para distribuir também com Seus sócios, são sementes de boa qualidade com um grau de germinação  de 85%, e sua produção  é  muito mais rápida que outras variedades encontradas no comércio. 

Perguntado sobre a entrega das sementes no Município, o Secretário respondeu: 
A distribuição das sementes, nós temos um convênio com o Governo do Estado com o Município,  recebemos através do IPA duas toneladas de milho, este milho estava até hoje, aqui na Secretaria de Agricultura e foram distribuídos para as associações num total de 19 associações que foram beneficiadas, incluindo também, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais que recebem uma boa parte das sementes. Os presidentes levam para as comunidades, e os sócios irão receber na associação.







AGRICULTURA: Limpeza feita na Gestão João Camêlo; "a Barragem de Vertentes do Heráclio beneficia agricultores que vendem as hortaliças para a Prefeitura e cidades vizinhas". Disse André


O programa Fique Por Dentro desta quinta feira 25/06, entrevistou André Ferreira, Secretário de Agricultura do Município de Casinhas. A entrevista foi concedida aos apresentadores Falberto Leandro e Carla Cabral. O programa é apresentado semanalmente pela página oficial da Prefeitura de Casinhas. Na entrevista o Secretário fez um balanço das principais ações feitas na agricultura na Gestão do Prefeito João Camêlo no Município de Casinhas. Ao ser perguntado sobre a ação de limpeza da barragem de Vertentes do Heráclio no ano de 2017. O Secretário respondeu:
Essa trabalho teve início na gestão de João Camêlo, no ano de 2017,com a parceria do Governo do Estado, com os nossos amigos os Deputados Danilo Cabral e Nilton Mota que na época era Deputado Estadual, essa parceria nós fizemos o requerimento para desassoreamento da barragem de Vertentes do Heráclio. Foi um trabalho intenso, teve a duração de 128 dias, tiramos  21 mil metros cúbicos de material que foram jogados atrás do paredão para dá sustentabilidade. Essa barragem é antiga, foi construída nos anos 60 , durante 55 anos nunca tinha sido feita uma limpeza como foi feita em 2017.
.Confira o vídeo gravado pelo Secretário André Ferreira no ano de 2017

Essa barragem é muito importante porque leva água para várias comunidades, inclusive Gruta Funda, que favorece o plantio de hortas, disse Carla Cabral.A barragem favorece os agricultores de Gruta Funda, Serra Verde, nós temos mais de 50 agricultores que trabalham com hortaliças , inclusive parte das hortaliças é comprada pelo próprio Município que temos aqui o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que compra para os alunos das escolas, então são beneficiados vários agricultores dentro dos Sítios.A produção de lá, serve para ser comercializada na feira do Município e de outras feiras da região. Essa barragem têm uma capacidade de 366 mil metros cúbicos, e hoje ela se encontra em torno de 200 mil metros cúbicos de água. 

Natalcasinhas- Casinhas AGreste 

A violência contra a mulher é todo ato que resulte em morte ou lesão física, sexual ou psicológica de mulheres, tanto na esfera pública quanto na privada.

Lei Maria da Penha completa 12 anos. Como denunciar violência ...




A violência contra as mulheres se manifesta de diversas formas. 
De fato, o próprio conceito definido na Convenção de Belém do Pará (1994)
 aponta para esta amplitude, definindo violência contra as mulheres 
como “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte,
dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher,
 tanto no âmbito público como no privado” (Art. 1°).
 Além das violações aos direitos das mulheres e a sua 
integridade física e psicológica, a violência impacta
também no desenvolvimento social e econômico de um país.

Carla Cabral Coordenadora da Mulher

"Combater a violência, seja ela física, moral, patrimonial ou psicológica, sempre foi um desafio levado muito a sério pela gestão. Temos organismo que trabalha exclusivamente políticas públicas para mulheres dentro do município de Casinhas, e esse trabalho foi construído ao longo desses três anos, com uma base muito sólida, no entanto, a pandemia trouxe novos desafios. Combater violência doméstica não é um trabalho leve, e em tempos onde todos precisam ficar em casa, onde as mulheres necessariamente estão expostas mais tempo com seus companheiros, tendo menos oportunidades de denunciar, e os números de vítimas crescendo consideravelmente, foi preciso sair da zona de conforto. Essa campanha conta histórias de vidas reais, de mulheres que não tiveram a oportunidade de contá-las. É preciso dar visibilidade ao “D E N U N CI E” é preciso mais do que nunca, expor números de telefone que sejam úteis em casos de violência. Disque 190 (polícia militar). NÃO SE CALE, DENUNCIE".

Casinhas: A violência contra as mulheres se manifesta de diversas formas.

Fique por Dentro 25/06/2020

Fique por Dentro 25/06/2020

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Com recursos próprios Prefeitura de Casinhas anuncia construção de três novas praças



O Governo Municipal de Casinhas acaba de anunciar a construção de três novas praças no Município. As praças serão construídas no centro da cidade, no povoado do junco e no Povoado de Vila Nova. As imagens do projeto foram divulgadas e encontra-se em fase final de conclusão e seguirá para licitação, em breve os serviços serão iniciados. 
As praças irão beneficias as comunidades e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos moradores. Em Casinhas, a praça será construída  no local  onde funcionava a antiga delegacia, no povoado do Junco a praça será construída próximo a  UBS- Unidade Básica de Saúde  e no povoado de Vila Nova ao lado da Igreja São Miguel. 
As praças são destinadas à socialização, diversão, encontros, vivência da comunidade e vai trazer inúmeros benefícios para toda a população, além do novo visual urbano. Cada espaço vai contar com  equipamentos e espaço kids,  projeto paisagístico, valorizando cada bairro e devolvendo a autoestima das famílias ali residentes.

Por:Casinhas Agreste 


terça-feira, 23 de junho de 2020

Senadores debatem adiamento das eleições 2020

Do G1
Postado por Magno Martins às 18:00

Senadores debateram, hoje, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e especialistas, em sessão remota, o eventual adiamento das eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus.

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno está previsto para 4 de outubro, e o segundo turno, para 25 de outubro.

Diante das orientações das autoridades de saúde sobre isolamento social, especialistas, Congresso Nacional e TSE passaram a discutir se as eleições devem ou não ser adiadas.

Sugestões de adiamento estão previstas na pauta de votações do Senado de amanhã, mas ainda não há consenso entre os parlamentares sobre as datas das eleições em caso de adiamento.

Na semana passada, o Senado dedicou uma sessão à discussão sobre o tema. Na ocasião, surgiram algumas propostas, entre as quais manter as datas previstas; adiar o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo turno, para 29 de novembro; e o primeiro turno para 6 de dezembro, e o segundo, para 20 de dezembro. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Bolsonaro faz retificação em exoneração de Weintraub do Ministério da Educação

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub
Jéssica Otoboni, da CNN, em São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retificou a exoneração do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (23). 

Na retificação, foi incluída a informação de que a exoneração do ministro teria início no dia 19 de junho, e não no dia 20, quando foi publicada a decisão em edição extra do DOU.



O ministro, que deixou o cargo na quinta-feira (18), viajou dois dias depois aos Estados Unidos com passaporte diplomático. Segundo o MEC, ele se instalaria em Washington para ocupar uma diretoria no Banco Mundial, por indicação de Bolsonaro. 

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Um dia antes, Weintraub disse ao colunista Igor Gadelha que a viagem aos EUA devia-se a ameaças de morte que estaria recebendo. “A prioridade total é que eu saia do Brasil o quanto antes. Agora é evitar que me prendam, cadeião e me matem”, afirmou.

Segundo a colunista Thais Arbex, Weintraub tem passaporte diplomático emitido desde julho de 2019. Essa categoria não costuma ter uma validade maior do que os comuns, que é de dez anos.

O fato de ele ir para um posto no Banco Mundial também dá a Weintraub o direito de um passaporte diplomático - ou seja, mesmo após a exoneração do Ministério da Educação, ele poderá continuar utilizando o documento.

Economista de formação e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub estava no cargo desde abril de 2019, quando substituiu Ricardo Vélez Rodríguez.

Nesse período, acumulou polêmicas envolvendo o orçamento das universidades federais, o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acusações de racismo e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Luís Roberto Barroso, pediu nesta segunda-feira (22) que o Congresso Nacional considere adiar as eleições municipais deste ano não para uma data única, mas para uma janela de datas.

Sessão deliberativa remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen).   Na pauta, sessão de debates temáticos para discutir o tema

                             Waldemir Barreto/Agência Senado


Fonte: Agência Senado


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, pediu nesta segunda-feira (22) que o Congresso Nacional considere adiar as eleições municipais deste ano não para uma data única, mas para uma janela de datas.


O ministro argumentou que a evolução da pandemia de covid-19 varia entre as regiões do país. Desse modo, é possível que a nova data escolhida para o pleito não se mostre igualmente adequada para todos os municípios.


— Há o risco de chegarmos em novembro e constatarmos que em algumas partes do Brasil ainda seja recomendável o adiamento por algumas semanas. Pediria que considerassem a possibilidade de dar ao TSE uma margem, sempre dentro deste ano — disse, durante a sessão remota de debates do Senado para tratar do tema.


Barroso reforçou que o TSE endossa o consenso médico sobre a necessidade de se adiar o processo eleitoral (atualmente com os dois turnos previstos para 4 e 25 de outubro) e sugeriu o intervalo entre 15 de novembro e 20 de dezembro. A Justiça Eleitoral conduziria as eleições dentro desse espaço de tempo, verificando quais cidades poderiam votar primeiro e quais esperariam mais — sempre consultando os especialistas e o Congresso Nacional.


O presidente do tribunal destacou ainda que o adiamento para o próximo ano não é aconselhado. A extensão dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores para além dos seus prazos previstos acarretaria “problemas graves de natureza constitucional”, explicou Barroso.


Prazos consumados 

Outros prazos relacionados ao processo eleitoral, como a realização das convenções partidárias, o registro das candidaturas e o início do período de campanhas, podem ser mantidos, no entendimento do presidente do TSE. Ele pediu aos parlamentares que não reabram etapas já cumpridas, como as datas-limite para filiação partidária, fixação de domicílio eleitoral e desincompatibilização de cargos públicos.


— O TSE já está envolvido em outras etapas. Seria inviável parar a programação para reabrir o cadastro eleitoral — justificou Barroso.


A preservação da data para registro de candidaturas seria recomendável para que o TSE consiga julgar a tempo as impugnações — um processo que, segundo relatou Barroso, já é difícil com as regras atuais. Já a manutenção do início da campanha prolongaria o tempo de contato dos candidatos com os eleitores, compensado a inviabilidade de encontros físicos. No entanto, ele destacou que essas decisões estão subordinadas à deliberação política dos parlamentares.


Barroso também listou uma série de “prazos móveis” que seriam automaticamente alterados assim que a data das eleições fosse mudada, como o início do horário eleitoral em TV e rádio, a convocação de mesários e a vedação de condutas dos prefeitos, como repasses de verbas e publicidade institucional.


Precauções

O jurista Henrique Neves, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), destacou que, além da data do pleito, A Justiça Eleitoral e o Congresso precisam pensar nos procedimentos a serem adotados para a votação.


— Independentemente do momento em que ocorrerem as eleições, o TSE terá que tomar medidas para preservar a saúde dos eleitores. Isso independe do dia — alertou.


Neves recomendou o alongamento dos horários de votação, algo que é tecnicamente possível porque a legislação já prevê horários além da abertura e do fechamento das sessões eleitorais, destinados à organização do espaço físico. Ele também mencionou o uso de equipamentos, como álcool em gel, luvas e máscaras, e citou a necessidade de definição prévia das autoridades sanitárias que vão supervisionar os procedimentos.


Barroso relatou que o TSE já trabalha na elaboração de cartilhas para a votação e na distribuição de equipamentos de saúde para os eleitores e mesários.


Ficha Limpa

A aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2020 também vai precisar ser adaptada às novas datas. Melillo Dinis, diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), levantou esse ponto.


Ele explicou que a pena de inelegibilidade por oito anos, prevista na lei, é calculada com base nos prazos entre as eleições. Isso significa que, se o pleito for movido para frente, ele deixa de estar dentro do intervalo de punição. Essa consequência iria contra o espírito da lei.


— Se adiramos as eleições em quatro dias, aqueles que forem declarados inelegíveis em 2012 poderão participar. Não me parece que esse é o pleito da sociedade civil. Além da imagem das eleições, temos que garantir o seu conteúdo.


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Fonte: Agência Senado

Mourão: Bolsonaro e Forças Armadas não anseiam ruptura institucional

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) fala à CNN
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) fala à CNN
Foto: CNN (22.jun.2020)

Da CNN, em São Paulo

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta segunda-feira (22), em entrevista exclusiva à CNN, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "não tem o anseio mínimo de fazer uma ruptura institucional no nosso país" e que esse comprometimento é compartilhado pelas Forças Armadas.

"Em primeiro lugar, o presidente não tem o anseio mínimo de fazer uma ruptura institucional no nosso país, porque as instituições estão bem. O que há, no nosso país, é uma instabilidade emocional. As pessoas estão muito desacerbadas nas suas ideias, nas suas discussões. As Forças Armadas estão afastadas de qualquer ação dessa natureza, mas tenho que deixar claro que o presidente não tem essa visão em momento nenhum", disse o vice-presidente. 

General da reserva, Mourão colocou que as Forças Armadas obedecem à Constituição e estão afastadas da política desde o fim da ditadura militar. "A questão das Forças Armadas, elas têm permanecido como foi nos últimos 35 anos, mantendo-se na hierarquia, na disciplina, cumprindo as suas missões constitucionais, são inúmeras".

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Instituições

O vice-presidente vê uma "parcela de responsabilidade" do governo na atual crise, colocando que o Executivo tem que "buscar mais harmonia". "Temos que deixar de levarmos as ideias a um nível tão de confronto que não haja retorno", colocou.

Mourão, no entanto, ponderou que considera que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha se excedido e que a Corte deveria se omitir sobre temas que são prerrogativas do Poder Executivo. 

"Eu tenho discordado de algumas medidas que o Judiciário tem tomado, em particular o nosso Supremo Tribunal Federal", disse o vice, elencando a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal e da expulsão de diplomatas venezuelanos.

Mourão também disse discordar da forma como é conduzido o inquérito das fake news. "Na minha visão, não acompanha o devido processo legal", disse. "Eu como vice-presidente, se eu me sentir ofendido, eu vou na polícia, abro um boletim de ocorrência, aí vai ser acompanhado pelo Ministério Público. Se tiver crime, vão oferecer denúncia, aí o juiz vê se aceita e segue o devido processo legal. Acho que os ministros do STF também deveriam fazer dessa forma", argumentou.

Extremos

O vice-presidente da República fez uma análise do que acredita ser esse ambiente de "instabilidade emocional" coletiva, que vê como um panorama global derivado da crise econômica mundial de 2008. Na visão de Mourão, a melhor forma de conter a polarização é "afastar os extremos" e "reunir o centro".

Isso significa, segundo o vice, afastar os grupos mais "extremados" tanto a esquerda quanto da própria direita. "Meu anseio é que a gente consiga afastar os extremos dessa polarização, tanto a direita mais extremada quanto o pessoal da esquerda mais extremada, e conseguir reunir o centro, que é a grande massa, daqueles que conseguem sentar em uma mesa e, mesmo tendo ideias discordantes, conseguem chegar a um senso comum. Acho que, se a gente conseguir fazer isso daqui pra frente, nós teremos muito sucesso", afirmou.

O vice-presidente comparou o momento global atual com o período que compreende as duas grandes guerras mundiais, entre 1914 e 1945. "Compete a nós, que temos responsabilidade de liderança, conduzir a população da forma mais organizada possível, desfazendo os temores, desfazendo os medos e buscando, então, colocar a bola no chão e tratar as coisas com a devida seriedade e a maior naturalidade possível", coloca.

Bolsonaro

Mourão afirmou que a sua relação com o presidente Jair Bolsonaro é boa e que ele não se afeta com as críticas feitas pelo filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). "Os filhos do presidente são maiores de idade e têm liberdade para se manifestar, eu não me incomodo com isso".

"São pessoas que estão desinformadas. O meu relacionamento com o presidente da República se desenvolve da maneira que tanto eu quanto ele aprendemos nos nossos tempos de cadete na academia militar, que são os princípios da profissão que nós tivemos, ele por determinada parte da vida e eu por toda a minha vida, que é a lealdade, a camaradagem, o respeito mútuo e assim nós temos nos relacionado. Isso são manifestações de pessoas que talvez não entendam o que está acontecendo", disse, tratando de forma geral de militantes que apontam descompasso entre ele e Bolsonaro.  

O vice-presidente ainda negou existir qualquer pensamento sobre assumir a Presidência da República. "Nem passa pela minha cabeça. O nosso presidente se chama Jair Messias Bolsonaro. Seu primeiro governo vai até 2022 e se assim o povo brasileiro quiser, ele pode continuar até 2026", disse.

Queiroz

Para Hamilton Mourão, a posição do governo sobre a investigação que prendeu Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é a manifestada pelo presidente Jair Bolsonaro no ano passado. "Esse é um caso que o presidente Bolsonaro se manifestou desde o começo do ano passado e deixou muito claro, que quem errou vai ter que pagar", disse.

Mourão disse não temer uma eventual delação premiada de Queiroz e disse que o caso "não tem condições" de chegar a afetar o Palácio do Planalto, sendo "uma questão circunscrita à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro".

O vice-presidente ainda registrou a sua relação pessoal com o ex-assessor, afirmando que Queiroz foi seu soldado no Exército em 1987, onde tinha boa atuação. Mourão disse que ficou mais de trinta anos sem encontrá-lo e que o reencontro aconteceu durante a campanha de 2018, quando o policial reformado acompanhava Flávio Bolsonaro como assessor.

A respeito da prisão de Queiroz na casa do advogado de Flávio em Atibaia (SP), o vice-presidente afirmou que "Queiroz não era foragido, não era procurado, não era nada". "É um processo que está ocorrendo, então vamos aguardar" concluiu.

TSE

Mourão disse não temer as ações que tramitam contra a sua chapa ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que foi eleita em 2018. O vice-presidente também disse não se opor a possibilidade do compartilhamento de provas coletadas no chamado "inquérito das fake news" com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Estou absolutamente tranquilo com o processo da chapa e a forma como foi conduzida a nossa campanha. O tribunal vai analisar isso à luz da legislação e vai soterrar essas denúncias", afirmou. 

(Edição: André Rigue)

Desregulamentação e novo Bolsa Família estão na agenda pós-crise do governo

Bolsa Família

Programa tem 13,2 milhões de beneficiados (30.dez.2019)

Foto: Ana Nascimento/CCE
Do Estadão Conteúdo

Após as medidas emergenciais para conter os efeitos mais dramáticos da pandemia do novo coronavírus, a equipe econômica prepara a retomada das reformas estruturais. A reformulação das políticas sociais deve ser um dos focos nessa fase, mas também estão na mesa iniciativas para simplificar a vida de empresas.

Um dos pontos da agenda é promover uma "grande desregulamentação". Segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, técnicos estão fazendo um pente-fino em normas e obrigações de vários setores. A ideia é retirar, simplificar ou reduzir obrigações com o objetivo de facilitar a retomada para empresários.

Na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, há um consenso de que a adoção de novas medidas é essencial para impulsionar a economia e de que a sinalização de compromisso com a agenda de reformas será decisiva para que investidores confiem no País.

Além da desregulamentação, o governo vai centrar seus esforços num primeiro momento em mudanças de marcos legais, como saneamento, setor elétrico, ferrovias e independência do Banco Central.

Muitas dessas propostas já estão no Congresso e travaram no passado diante das dificuldades do governo em consolidar uma base de apoio no Parlamento. Com a aproximação entre o Palácio do Planalto e o Centrão, a expectativa é de que as condições de aprovação sejam maiores.

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Num segundo momento, ainda em 2020, a equipe econômica pretende disparar as reformas mais estruturantes, que devem ter um foco social aliado a um incentivo às contratações de trabalhadores registrados.

É nessa frente que está o Renda Brasil, como vem sendo chamado o programa que sucederá o Bolsa Família. A ideia é ampliar a rede de assistência para incluir milhões de "invisíveis" que agora surgiram aos olhos do governo com o cadastro do auxílio emergencial de R$ 600.

A equipe econômica também prepara uma desoneração da folha de salários semelhante a do Programa Verde Amarelo, que liberou as empresas de pagarem contribuição patronal e alíquotas referentes ao salário-educação e ao Sistema S na contratação de jovens entre 18 e 29 anos com salário de até R$ 1.567,50. A Medida Provisória que criou o contrato perdeu a validade sem que houvesse consenso no Congresso para sua aprovação. Agora, uma das alternativas é que a desoneração não seja limitada por faixa etária.

Medidas de simplificação tributária também serão prioridade. O governo deve sugerir a criação do IVA federal, com a unificação de PIS/Cofins, por meio de um projeto de lei.

Dentro da equipe econômica há quem avalie que o avanço agora da PEC 45, que inclui reformulação de tributos como ICMS, pode ser muito difícil com "Estados saindo da guerra". Mesmo com uma transição, alguns governos estaduais podem perder receitas com a reforma.

Guedes tenta acelerar aprovação da reforma tributária antes das eleições

Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião ministerial em 22 de abril, no Palácio do Planalto.
Foto: Marcos Corrêa/PR

Por Basília Rodrigues, CNN  

Em conversa com parlamentares, nos últimos dias, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu pressa na aprovação da reforma tributária por avaliar que, além da pandemia, a chegada das eleições municipais vai atrapalhar o andamento das pautas que interessam ao governo.

De acordo com proposta que tramita no Congresso, o calendário das eleições começaria dentro de dois meses. Os candidatos a prefeitos seriam definidos a partir do fim de agosto e o horário eleitoral entraria no ar em setembro. As eleições estão previstas para novembro.

Guedes estará com o presidente Bolsonaro nesta segunda-feira. O ministro tem articulado o fatiamento da proposta. Dessa forma, aprovar apenas o que é consenso, o que poderia ser a unificação dos tributos federais, no chamado IVA. Enquanto o ICMS, que abastece os cofres locais, seria discutido depois.


Outras pautas 
A reforma administrativa, já abandonada pelo governo antes da pandemia, não voltaria às cabeças. No lugar, o governo quer apoio para unificar programas sociais e criar o Renda Brasil, um tipo de auxílio financeiro mínimo para ajudar a população carente. Representaria também o fim do Bolsa Família, que seria incorporado ao novo benefício social com a cara do governo Bolsonaro.

Ainda há a proposta de saneamento básico e a PEC dos fundos, que acaba com fundos não vinculados à Constituição. O governo quer "descarimbar" esse dinheiro para que a União e as unidades da federação possam usá-lo para amortizar dívidas. Estima-se que até R$ 200 bilhões estariam em jogo.

A autonomia do Banco Central e privatização da Eletrobrás teriam mais dificuldade de entrar neste ano - mas ainda estão na lista de desejos.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Dexametasona não tem efeito em fases iniciais da Covid-19, explica médico

Clóvis Arns da Cunha
Da CNN

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns da Cunha, falou à CNN nesta terça-feira (16) sobre o estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que apontou a dexametasona, um corticoide barato e amplamente usado, como um "grande avanço" no combate à doença respiratória provocada pelo novo coronavírus. 

Segundo ele, a notícia é "muito boa" porque pela primeira vez, em seis meses de epidemia, há um "tratamento farmacológico que tem impacto na mortalidade".


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Resultados de testes anunciados hoje mostraram que a dexametasona reduziu as taxas de mortalidade em cerca de um terço entre pacientes de Covid-19 hospitalizados em estado grave.

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Mas o médico lembrou que na fase incial da doença -- ou seja, pacientes que apresentam tosse, geralmente perda de olfato, febre e dor muscular -- o corticoide não mostrou benefício.

Como o medicamento é usado para diminuir inflamações de doenças reumatológicas e autoimunes, o presidente da associação afirmou que os médicos já sugeriram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinar que a dexametasona seja vendido apenas com prescrição médica, evitando assim uma corrida às farmácias. 

(Edição: Bernardo Barbosa)

STF quebra sigilo bancário de parlamentares em apuração de atos antidemocráticos

Existe sigilo bancário no Brasil? – Blog Gestão Multipla
foto:google/reprodução
Por Daniela Lima, CNN  

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dez deputados federais e um senador tiveram os sigilos bancários quebrados como parte do inquérito que apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. O pedido de quebra de sigilo foi feito, de acordo com a apuração da CNN, pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

São eles os deputados federais Alê Silva (PSL-MG), Aline Sleutjes (PSL-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Cabo Junio Amaral (PSL-MG), Caroline de Toni (PSL-SC), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Otoni de Paula (PSC-RJ); e o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

Todos os 11 parlamentares compõem a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional, sendo que nove pertencem ao PSL, ex-partido do presidente.

Um dos nomes na lista, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), também foi alvo de mandado de busca e apreensão mais cedo hoje e intimado a depor na superintendência da PF, em Brasília. 

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A operação ocorrida de manhã também está ligada ao inquérito sobre a origem de recursos e a estrutura de financiamento de grupos suspeitos da prática de atos antidemocráticos. As buscas foram requeridas pela PGR e determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

Na tarde desta terça-feira (16), outros três suspeitos foram presos pela PF dentro da investigação sobre a organização destes atos. 

Veja abaixo o que dizem os parlamentares que foram alvos da quebra de sigilo:

Daniel Silveira (PSL-RJ)

A respeito da decisão do STF, o deputado Daniel Silveira ironizou, afirmando que "e ainda dizem que a independência e harmonia entre os poderes permanecem".

Mais cedo, em entrevista à CNN, Silveira afirmou "desconhecer atos de empresários ou núcleos que financiam as manifestações, mas sei de histórias de doações para ajudar nas manifestações. Sobre os empresários investigados, conheço alguns, mas não estamos ligados e não patrocinamos os atos", afirmou.

E ainda dizem que a independência e harmonia entre os poderes permanecem... Você acredita? pic.twitter.com/DUmFFUDptD

— Daniel Silveira (@danielPMERJ) June 16, 2020
Junio Amaral (PSL-MG)

Em entrevista à CNN, ele negou ter financiado qualquer ato antidemocrático e disse que a decisão tem a intenção de "intimidar". "A única coisa que eu financiei recentemente foi o meu apartamento. E ainda que fizesse doações para manifestações, é direito meu, não tem nenhuma legislação que me proíba. Mas ainda assim, não o fiz, não estou preocupado com o que eles vão ver lá nas minhas transações bancárias. O que eu tô preocupado é com a ditadura do Judiciário", afirmou. 

Ele também se manifestou em seu perfil do Twitter:

Soube pela imprensa que meu sigilo bancário estaria sendo quebrado por haver indícios de financiamento a "atos antidemocráticos". Eu pouco importo para o que verão lá, mas chegamos no extremo. Direitos e garantias fundamentais garantidos, salvo se apoidor do presidente.

— Junio Amaral (@cabojunioamaral) June 16, 2020
Otoni de Paula (PSC-RJ)

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o deputado Otoni de Paula afirmou que "os ministros do STF atuam para tentar atingir todos aqueles que defendem o presidente Jair Bolsonaro."

"Não cometi nenhuma irregularidade e nenhum ato antidemocrático. A quebra dos meus dados bancários vai mostrar aos ministros do STF que não tenho nada a esconder, minha vida é pautada pela legalidade", disse o parlamentar.

Caroline de Toni (PSL-SC)

Pelo Twitter, a deputada disse que soube da quebra de seu sigilo bancário pela imprensa. "Não há qualquer nenhum fato ou fundamento jurídico que a justifique. Não tenho mais dúvida de que estamos vivendo num estado de exceção", escreveu.

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"Minha opinião, se é que posso ter uma, a ordem democrática foi rompida. Parte-se de um inquérito ilegal, para calar a direita. Se se pode quebrar sigilo e imunidade dos parlamentares, o q não farão aos cidadãos comuns? Quem está promovendo uma ruptura na democracia brasileira?", questionou a parlamentar.

Carla Zambelli (PSL-SP)

Em nota enviada à CNN, a assessoria de imprensa da deputada "esclarece que a defesa da parlamentar não foi intimada a respeito de suposta quebra de sigilo bancário da deputada, não sabendo sequer em qual procedimento a referida decisão pode ter sido ultimada".

A parlamentar afirma que "se alguém espera encontrar algo que me comprometa, terá uma grande decepção".

A assessoria de Carla Zambelli afirmou que "a parlamentar está, como sempre esteve, à disposição das autoridades."

Alê Silva (PSL-MG)

Procurada pela CNN, a deputada repetiu a ironia que fez pelas redes sociais: "Se possível, deixem dinheiro na conta, pois ajudo muitas entidades sociais".

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"Podem vasculhar, pois não devo nada a ninguém", disse. A parlamentar ainda negou qualquer relação com os militantes pró-governo que estavam acampados em Brasília.

Dizem que eu tive o sigilo bancário quebrado. Não precisariam ter esse trabalho, eu mesma forneceria todo o meu Bacen-Jud. Em tempos de Covid e com tantas entidades sociais para eu ajudar, quem viu a minha conta deve ter ficado com pena e deixado um cadin de dinheiro lá ??

— Alê Silva ????Abaixo a Ditadura da Toga!???? (@alesilva_38) June 16, 2020
Bia Kicis (PSL-DF)

A deputada publicou em seu perfil do Twitter que não foi notificada da decisão. "Se é real, como a imprensa sabe e eu e meus advogados não?", questionou.

Mesmo c/ dengue e recomendação médica de repouso, estou há horas recebendo ligações de jornalistas pedindo minha manifestação sobre uma quebra de sigilo bancária por ordem do min @alexandre da qual não fui notificado. Se é real, como a imprensa sabe e eu e meus advogados não?

— Bia Kicis (@Biakicis) June 16, 2020
General Girão (PSL-RN)

Por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, o deputado disse que não recebeu qualquer notificação oficial sobre a quebra de sigilo "e buscará todas as medidas cabíveis para se contrapor a um ato que configura mais uma atitude de arbitrariedade e totalitarismo — inconcebível e incompatível com o Estado Democrático de Direito — que agride frontalmente o art. 53 da Constituição Federal: 'os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos'."

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Girão disse que tem a sua vida "pautada pela lei e pela ética e que não recuará nenhum passo em defesa da Liberdade de Expressão, da Liberdade de Imprensa e da Democracia."

Guiga Peixoto (PSL-SP)

Procurado pela reportagem, o deputado disse não querer se manifestar. Em seu perfil do Twitter, Peixoto disse que continuará trabalhando tranquilamente, pois não deve nada à Justiça.

A pedido do Ministro Alexandre de Moraes, o meu sigilo bancário foi quebrado por parte do inquérito que investiga financiamentos de atos antidemocráticos, foram 10 deputados e um senador bolsonaristas. Continuarei trabalhando TRANQUILO, pois nada devo a JUSTIÇA.

— Guiga Peixoto (@DepGuigaPeixoto) June 17, 2020
Aline Sleutjes (PSL-PR)

A deputada afirmou que não foi notificada sobre a quebra de sigilo e que soube da medida pela imprensa.

"Todavia, estou à disposição para colaborar com a justiça, e reitero meu compromisso com o trabalho sério e transparente, respeitando, acima de tudo, a Democracia é a Constituição. Nunca apoiei ou participei de movimentos anti democráticos, e não financiei nenhuma organização que fomenta tais atitudes", disse a parlamentar.

Arolde de Oliveira (PSD-RJ)

O senador disse à CNN que ainda precisa entender o processo, pois está em sessão remota no Senado. "Minha família tem empresas de comunicação, mas isso não tem nada a ver [com o inquérito que investiga o financiamento de atos antidemocráticos]. E, claro, o que aconteceu no STF no sábado [o ataque com fogos de artifício] é um absurdo, sou totalmente contra aquilo. Não tenho nenhum tipo de relação com qualquer um desses grupos. Não tenho nem idade pra isso mais".

(Com informações de Bárbara Baião, Chico Prado e Larissa Rodrigues, da CNN em Brasília; Jairo Nascimento, da CNN no Rio; e Luana Massuella, da CNN em São Paulo)

Política: TSE decide recalcular divisão de recursos do bilionário Fundo Eleitoral

Tribunal Superior Eleitoral
Tribunal Superior Eleitoral
Foto: Tribunal Superior Eleitoral/Divulgação
Estadão Conteúdo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta terça-feira (16) revisar o cálculo da divisão dos recursos do Fundo Eleitoral, cuja cifra para 2020 é de R$ 2,034 bilhões. Criado pelo Congresso como alternativa à proibição do financiamento eleitoral por empresas, o fundo será utilizado para custear as campanhas políticas pela segunda vez.

O recálculo da divisão do fundo será feito após partidos questionarem a Corte Eleitoral sobre um dos critérios utilizados na definição do fatiamento dos recursos - a bancada de senadores de cada partido. Antes, o TSE havia dividido o Fundo Eleitoral considerando o número de senadores que cada partido mantinha atualmente.

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O mandato de senador é de oito anos. Agora, no caso dos senadores que já estão na reta final do mandato, o TSE vai levar em conta em qual partido se encontravam no primeiro quadriênio de seus mandatos. Para aqueles que ainda estão no começo do mandato, o TSE vai considerar as legendas pelas quais os senadores foram eleitos em 2018.

A lei prevê que 15% dos recursos do Fundo Eleitoral devem ser divididos entre os partidos na proporção do número de representantes no Senado. Na prática, cada senador representa cerca de R$ 3,7 milhões para os cofres de cada partido.

O novo entendimento da Corte Eleitoral deve beneficiar PSDB, PTB, Solidariedade, Rede, PDT e Patriota, segundo fontes que acompanham as discussões.

No caso do PSDB, por exemplo, o TSE havia considerado inicialmente sete senadores, mas com o recálculo, vai levar em conta oito, incluindo a cadeira de Antonio Anastasia (MG). Anastasia se filiou neste ano ao PSD, mas como integrou o PSDB na primeira metade do mandato, o TSE vai considerar a sua vaga ao definir os recursos que serão destinados aos candidatos tucanos.

O Solidariedade, por sua vez, terá direito ao equivalente a vaga de um senador, mesmo sem contar atualmente com nenhuma representação na Casa. Isso porque o senador Eduardo Gomes (TO) foi eleito pelo partido nas eleições de 2018. Depois, deixou a legenda e migrou para o MDB.

terça-feira, 16 de junho de 2020

PF faz buscas nas casas do deputado Daniel Silveira e de Allan dos Santos

Daniel Allan

PF faz operação de busca e apreensão nas casas de Daniel Silveira e Allan dos Santos

Foto: Reprodução/ Agência Câmara + Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal faz operação de busca e apreensão na casa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) na manhã desta terça-feira (16). Ele não especificou em qual apartamento os agentes estão.

No Twitter, o parlamentar comentou a ação da PF e citou o ministro da Educação, Abraham Weintraub: "Polícia Federal em meu apartamento. Estou de fato incomodando algumas esferas do velho poder. E cada dia estarei mais firme nessa guerra! Ah! E não nos esqueçamos nunca: #NaoMexamComWeintraub Força & Honra!".

Esta não é a primeira vez que Silveira é alvo da PF. Na operação que deflagrou o inquérito da fake news, o deputado do PSL foi intimado a depor, mas informou, por meio das redes sociais, que não iria comparecer. 

Os policiais também estão, neste momento, na casa do youtuber Allan dos Santos, que foi alvo de mandados de busca e apreensão também no inquérito das fake news.

Na época, o jornalista e empresário, do site Terça Livre, se defendeu, disse que não recebe dinheiro público e que nada contra ele será encontrado na investigação.

 

Em atualização

(Edição: Sinara Peixoto)

Da CNN. em São Paulo

FUNPRECA: "Nunca o Prefeito interferiu no Funpreca, sempre teve zelo, nunca forçou a nada, mesmo tendo o poder da caneta, interferência nenhuma". Disse Marcos

Programa Fique Por Dentro desta quinta feira 11/06, foi mais uma vez ao ar às 10:30, com os apresentadores Falberto Leandro e Carla Cabral. Durante a programação houve a participação especial dos cantores Marcílio Azevedo e Israel Filho. O Programa também trouxe o Gerente do (Funpreca) Fundo de Previdência de Casinhas, Marcos Cabral. 
Atualmente o Município de Casinhas têm um regime próprio de previdência, o Funpreca, é um Regime Próprio de Previdência Social, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a todos os servidores titulares de cargo efetivo.
Saiba mais: FUNPRECA: Para quem é servidor da Prefeitura de Casinhas, hoje têm uma segurança previdenciária diferentemente de outros Municípios

Para conhecer o Site do Funpreca de Casinhas basta acessar http://funpreca.pe.gov.br/
O Gerente do Fundo Previdenciário de Casinhas pontuou vários assuntos pertinentes a transparência, respeito ao erário público,  honestidade e responsabilidade:
Pergunta - O Gestor Municipal de Casinhas, ele têm autonomia de "mexer" nos recursos desse Fundo? 
O Gestor Municipal têm o poder da caneta. A função do Gerente e assistente financeiro, é através de uma portaria, estou falando agora como gerente de previdência, como daqui há pouco, ser exonerado. "Mexer" diretamente, não. Para ele fazer alguma coisa, teria que ser através da gente. Porém, é o que eu digo, o Prefeito têm o poder da caneta, ele pode te dá uma pressão, ou você faz isso , ou você faz o que eu quero, ou vou te exonerar. Se pegar uma pessoa que depende desse salário, o cara vai ficar tremendo, então você têm que ter postura. E através da Pressão, pode-se fazer o que quiser. Não é o nosso caso". Disse.
Assista a entrevista o programa completo no vídeo abaixo:


 
Investimentos
Nós temos um comitê e uma assessoria na área de investimentos porque este recurso não pode ficar parado, ele têm que está rendendo e só pode ser utilizado para o pagamento de aposentadoria e pensão, não pode usar para construir o que quiser". Disse.

 Reforma da Previdência 
Até o mês de novembro do ano passado, o Funpreca poderia pagar auxílio doença, salário maternidade, salário família e auxílio reclusão. Estes eram pagos pelo Funpreca, porém, com a tal da reforma da previdência, com uma emenda constitucional, passou a fazer parte da constituição, porém estes pagamentos de auxílio doença, salário maternidade e auxílio reclusão, não é mais pago pelo RPPS. O servidor não perde o direito, mais quem paga é o empregador. Então ficou limitado a aposentadoria e pensões". Falou na entrevista.

FUNPRECA - Investimentos/ganho 


Eu tenho a obrigação de pegar esse dinheiro da previdência e o fazer render 6% por cento, porque já e a nossa meta, isso fora o IPCA que é de 5,89, então nós já temos que alcançar isso, o ano passado nós superamos, a soma do IPCA, inclusive está no Site da Previdência, têm todos os relatórios de investimentos do ano de 2019. No mês de dezembro de 2019 nós lucramos quase  R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais). A meta do ano passado nem chegou a 10 do IPCA, e nos chegamos a quase 14,5. Então significa que superamos muito. Se trouxer para números, vai em torno de  800 mil reais a mais do que a meta estipulada pelos órgãos. Fora a nossa meta que era de 2 milhões e conseguimos 2 milhões e duzentos mil". Disse

O Prefeito João Camêlo tentou interferir no Fundo Previdenciário de Casinhas alguma vez?

Nunca! Nunca. Ao contrário, assim, quando chega a data do repasse já mando uma mensagem, (olha não esqueça o dinheiro do Funpreca não", não é cobrando). É vamos cuidar do Funpreca, e eles sempre tiveram esse zelo, agradeço sim, nunca o prefeito nunca forçou nada, mesmo tendo o poder da caneta, interferência nenhuma, inclusive quando eu entro eu já digo logo: não gosto de "gracinha", vou fazer a Gestão funcionar. É desse jeito que funciona. Nunca tive pressão de nada do prefeito, nem de ninguém, nem da gestão. Em 2017 o Funpreca tinha 12 milhões. Quando nós entramos no Funpreca em 2017, no mês de janeiro, quando essa gestão assumiu, tinha em torno de 12 milhões e meio, e hoje, nós fechamos no mês de maio, 17.728.235,18 centavos. Esse foi o fechamento de maio.Isso significa que já estamos recuperando aquele resultado negativo do mês de março, provocado pela crise financeira em todo o mundo, que mexeu na bolsa de valores. Porém, nós já passamos dos 18 milhões, consulta atualizada na data de quarta feira 10/06. Vamos recuperar a perca do mês de março (início da pandemia) e vamos crescer muito mais. Não é o resultado do mês contado, o mês não terminou ainda. O que vai contar é o fechamento da contabilidade, do fechamento no final do mês. Então esse valor pode aumentar e pode diminuir".Afirmou.

E o projeto de Lei dos 14%? No seu ponto de vista, isso é positivo ou negativo? Quanto é pago pelos funcionários de Casinhas?
O servidor de Casinhas contribui  na previdência 11% , se o projeto de lei for aprovado, o Fundo de Previdência vai acompanhar o repasse daquele valor, houve uma polêmica que o prefeito estava querendo aumentar. Perguntado: Isso depende do Prefeito Marcos?Não. Mais ele pode, outros Municípios por aí sem obrigatoriedade já aumentaram para 14%. E Casinhas, a gestão permanece com a contribuição previdenciária de 11%.  Inclusive o Prefeito preferiu aumentar a parte do ente da prefeitura e não aumentou a do servidor.Esse Projeto de Lei é obrigatório. O Município têm que comprovar junto ao Ministério da economia, através da Secretaria de Previdência Social, que o projeto de Lei foi aprovado. Não é uma coisa que o prefeito quer, não é que o vereador quer. É uma questão de que já foi aprovado na reforma da previdência. O problema foi a reforma da previdência".Confirmou.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Boletim Diário| COVID-19. 《14/06/2020》



Boletim Diário| COVID-19. 《14/06/2020》

O boletim epidemiológico deste domingo, 14/06 não registra nenhum novo caso de COVID-19 no município nas últimas 24h, chegando a 72h sem novos casos. 

Agradecemos a todos que estão cumprindo as medidas de isolamento social e sanitárias e pedimos que continuem rigorosamente seguindo. Com o empenho de cada um, iremos vencer este vírus.

Vamos vencer este vírus, unidos num só propósito. Faça sua parte!

O Legado de Júpiter

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CASINHAS

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações

Maria, passa à frente - Padre Marlon Múcio

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

MUDA CASINHAS MUDA CATOLÉ

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NÃO FEZ É DIREITO DO POVO COLOCAR PRA FORA

BUSCANDO CRISTO UMA LUTA DIARIA

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Buscando Cristo