Da CNN
O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns da Cunha, falou à CNN nesta terça-feira (16) sobre o estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que apontou a dexametasona, um corticoide barato e amplamente usado, como um "grande avanço" no combate à doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.
Segundo ele, a notícia é "muito boa" porque pela primeira vez, em seis meses de epidemia, há um "tratamento farmacológico que tem impacto na mortalidade".
PUBLICIDADE
Ads by Teads
Resultados de testes anunciados hoje mostraram que a dexametasona reduziu as taxas de mortalidade em cerca de um terço entre pacientes de Covid-19 hospitalizados em estado grave.
Assista e leia também:
Estudo de Oxford vê dexametasona como 'grande avanço' no tratamento da Covid-19
Imperial College inicia testes em humanos de potencial vacina para Covid-19
Mas o médico lembrou que na fase incial da doença -- ou seja, pacientes que apresentam tosse, geralmente perda de olfato, febre e dor muscular -- o corticoide não mostrou benefício.
Como o medicamento é usado para diminuir inflamações de doenças reumatológicas e autoimunes, o presidente da associação afirmou que os médicos já sugeriram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinar que a dexametasona seja vendido apenas com prescrição médica, evitando assim uma corrida às farmácias.
(Edição: Bernardo Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário