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sábado, 21 de janeiro de 2017

PCC ameaça levar "guerra à rua" se facção rival não sair de Alcaçuz

"Somos criminosos, não moleques." Com essa frase, um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Rio Grande do Norte inicia a fala em um vídeo --gravado na tarde da última quinta-feira (19)-- exigindo a retirada dos demais integrantes da facção Sindicato do Crime da penitenciária de Alcaçuz, em Nisia Floresta (Grande Natal); caso contrário, prometem "estender a guerra" para a rua e atacar policiais em todo o país.
O vídeo, exclusivo, foi gravado a pedido do UOL a um dos interlocutores do grupo, um grupo formado por 20 homens fortemente armados e encapuzados acompanham um integrante, que lê um comunicado sobre as intenções do grupo responsável pela morte de 26 presos no último sábado (14) na penitenciária de Alcaçuz.
"Tire todos os Sindicato [sic] da unidade de Alcaçuz, ou essa guerra vai se estender na rua e em outros demais Estados do Brasil contra os órgãos públicos, policiais de todas as categorias", ameaça a facção.
Na quarta-feira, 220 presos do Sindicato do Crime foram transferidos da penitenciária para outros dois presídios, mas outros cerca de 500 integrantes ou ligados ao grupo permanecem na unidade. O governo, no entanto, diz ter colocado detentos "neutros" no lugar dos transferidos.
Na gravação, o grupo fala que já fez pedidos às Secretarias de Segurança Pública e da Justiça e Cidadania do RN, mas que teriam sido ignorados.
"Existem vários pedidos protocolados, documentos em anexo, que se encontram na mão do secretário de segurança e do secretario do sistema prisional, que não quis [sic] nos separar. Já era para estarmos separados desde o último confronto ocorrido em Caicó", afirma.
O governo do Estado informou que "não negocia com facções". O governador Robinson Faria (PSD) disse, inclusive, que está sofrendo ameaças dos dois lados, e que, além dos presos do Sindicato do Crime, cinco líderes do PCC também foram transferidos e foram indiciados pelas mortes do último sábado.
Beto Macário/UOL
Presos de facções rivais entram em confronto dentro de Alcaçuz

Familiares

O comunicado do PCC ainda ressalta que a luta da organização é contra o governo, mas a "guerra" é contra o Sindicato do Crime. Eles dizem ainda que não aceitaram que os familiares sejam prejudicados.
"Somos duas facções em guerra. Mas essa guerra é nossa, não é dos nossos familiares. Não admitiremos mais ser oprimidos. Estaremos preparados no sistema e na rua. Se mexerem como nossos familiares, responderemos à altura. Somos o crime organizado no Brasil, e os governantes sabem disso", diz o integrante que lê a mensagem no vídeo.
Segundo a versão apresentada por mulheres de presos do PCC, a confusão no sábado começou após integrantes do Sindicato do Crime supostamente atacarem familiares que saíam da visita. Elas relataram que, acuadas, destruíram o portão do pavilhão e "soltaram" ao pátio os presos do PCC, que em seguida cometeram os homicídios.

Violência no RN

 As 26 mortes no massacre dentro da penitenciária de Alcaçuz no último sábado (14) levaram o Rio de Grande do Norte a ter o fim de semana mais violento de sua história. Os dados são do Observatório de Violência Letal Intencional, ligado à Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
Entre sexta-feira (13) e domingo (15), foram 43 mortes violentas registradas no Estado. Dessas, 26 no presídio e 17 fora dele.
 O ano de 2016 foi o de maior número de homicídios da história do Rio Grande do Norte. Segundo o observatório, foram 1.988 mortes violentas. O número representa uma alta de 19,1% em relação aos 1.669 casos de 2015.
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Rebelião termina em massacre em presídio no RN38 fotos

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18.jan.2017 - Mulheres protestam contra a transferência de presos da penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN). Algumas delas estavam com o rosto coberto. Elas atearam fogo a pedaços de madeira, móveis e pneus para fechar a rua que dá acesso à unidade prisionalImagem: Beto Macário/UOL

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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