A intolerância, o preconceito e a crueldade são os principais motivos da morte do estudante Itaberlly Lozano, de 17 anos, que foi encontrado morto em janeiro deste ano na cidade de Cravinhos, em São Paulo.
Segundo a investigação da polícia a mãe do jovem e o padrasto dele foram presos suspeitos de terem executado o rapaz pois não aceitavam o fato dele ser gay. “A mãe dele não aceitava e a gente já desconfiava, porque ela não quis prestar queixa. Acho que a mãe tem que cuidar do filho e não fazer o que ela fez. Ele era um rapaz que trabalhava, era educado, era um menino, mas estava na fase de trabalhador”, disse Dario Rosa, tio de Itaberlly.
Em depoimento, a mãe do jovem, a gerente de supermercado Tatiana Lozano Pereira, de 32 anos, contou que matou o filho a facadas durante uma discussão. Segundo a Polícia Civil, ela afirmou que o jovem teria ameaçado a família e estava envolvido com drogas. No depoimento, segundo a Folha de S. Paulo, ela enforcou o filho e depois esfaqueou o menino no pescoço.
Já o padrasto, o tratorista Alex Pereira, de 30 anos, admitiu que levou o corpo de Lozano até o canavial, onde foi incendiado com a ajuda da mãe do jovem. Os restos mortais do rapaz foram encontrados em 7 de janeiro, dois dias depois de a família registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do jovem. O crime aconteceu no dia 29 de dezembro. Tatiana e Alex foram presos nesta quarta-feira (11).
No Facebook do jovem, ele havia publicado essa foto abaixo com o padrasto e a mãe, no Natal deste ano, com a legenda: . “Família em Primeiro lugar, É oque áh !”. Amigos dele comentaram, com pesar: “Coitado. Não sabia que estava ao lado de seus algozes. Como uma mãe pode fazer isso?”, escreveu.
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