Já é aberta a guerra dentro da Frente Popular entre o PSB do governador Eduardo Campos, o PT que banca a candidatura do senador Humberto Costa a prefeito do Recife, e outras forças dentro da coligação. Enquanto o governador se mantém firme na determinação de lançar neste início de semana um candidato à sucessão do prefeito João da Costa, o próprio Humberto bate o pé e diz que não lhe interessa a vice oferecida pelo governador, é se proclama o candidato petista indicado pelo presidente Lula.
A guerra já chegou ao ponto de recados mútuos, envolvendo a administração do Estado e no futuro a estabilidade de quem vier a governar o Recife. E, ainda, a articulação em torno do candidato à sucessão do próprio governador.
Enquanto o governador Eduardo Campos insiste na argumentação de que, a esta altura, um candidato do PSB tem condições de unir a Frente Popular, e o do PT não, reitera o convite de vice para os petistas, recusado por Humberto Costa, este, com o respaldo de outras liderança se mantém firme e ‘’vai pro pau’’ com os petistas. ''O PT não aceita o PSB encabeçando a chapa da Frente Popular. Isso quebraria um equilíbrio político, um partido só ter o Governo do Estado e ter a prefeitura”, disse Humberto no final de semana.
Toda a questão agora está relacionada com o futuro, particularmente em torno da eleição de 2014 para o governo do Estado, quando os palanques envolverão muitos dos nomes que hoje são aliados, e até adversários. O cargo de substituto do governador Eduardo Campos já é, desde agora, cobiçado por nomes como Armando Monteiro Neto, Fernando Bezerra Coelho, João Paulo, Humberto Costa, isso no âmbito da Frente Popular. João da Costa está aí também, se insinuando como uma força emergente que pode pesar. Esses, com mais alguns outros – inclusive o governador, que já tem seu preferido -- que atuam na surdina, não movem um peça sequer do xadrez político pernambucano sem ter como alvo a luta pelo governo do Estado, em 2014.
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