Fachada da sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Diretoria colegiada da agência faz reunião pública extraordinária nesta sexta-feira; tendência é que uso dos imunizantes seja autorizado com restrições
Murillo Ferrari e Juliana Elias, da CNN, em São Paulo
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa nesta sexta-feira (4), a partir das 14h, em reunião pública extraordinária os pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição das vacinas Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia.
As duas vacinas já tiveram a importação negada anteriormente pela Anvisa, que alegou falta de informações que garantissem sua segurança.
A CNN apurou que, agora, com o recebimento de novos documentos, a tendência é que a agência aprove a compra dos imunizantes, mas com restrições ao uso.
A ideia que é que a aplicação das vacinas comece em grupo restrito de pessoas e sob acompanhamento de estudos clínicos, para serem coletados dados sobre os efeitos dos dois imunizantes na população brasileira.
O pedido anterior do Ministério da Saúde para importações da Covaxin foi negado pela Anvisa em março, em uma unanimidade dos cinco diretores do colegiado.
Também por unanimidade, a Sputnik V teve a importação negada pelos diretores da Anvisa pouco depois, em abril, por falta de informações, e novos documentos e dados dos testes clínicos foram solicitados.
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