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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Com gasolina e etanol caros, conversões para GNV sobem 59%

Instalação de cilindro tem sido procurada por motoristas que rodam muito diariamente para fugir da pressão da alta dos outros combustíveis

    • Fernando Mellis, do R7
Brasil tinha no fim de 2018 cerca de 2,2 milhões de carros adaptados para o GNV
Brasil tinha no fim de 2018 cerca de 2,2 milhões de carros adaptados para o GNV
Brasil tinha no fim de 2018 cerca de 2,2 milhões de carros adaptados para o GNV
Alberto Rocha/Folhapress
O número de veículos convertidos para GNV (gás natural veicular) disparou em 2018, com a alta do etanol e da gasolina.

Dados da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) mostram um aumento de 59% das conversões em relação a 2017, totalizando 178 mil no ano.

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Ao fim de 2018, o país tinha 2,25 milhões de veículos adaptados para serem abastecidos com GNV.


Os números foram uma surpresa até mesmo para quem acompanha de perto o mercado de combustíveis.

Helvio Rebeschini, diretor de planejamento estratégico e mercado da Plural, entidade que reúne as principais distribuidoras do país, observa que os impostos explicam boa parte desse movimento.

"O presidente Michel Temer aumentou significativamente o PIS/Cofins da gasolina e do diesel [em 2017]. Isso fez com que o preço da gasolina tivesse uma impulsão grande. O etanol hidratado, que também teve aumento de PIS/Cofins, acompanhou esse aumento de preços da gasolina, por uma questão competitiva."

Gás natural ainda é mais vantajoso para motoristas

Rebeschini acrescenta que "o primeiro concorrente do GNV é o etanol, depois vem a gasolina". Ambos têm imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mais alto do que o do gás natural, o que o torna competitivo.

Para o gerente-técnico da Abegás, Gustavo Galiazzi, o aumento do número de motoristas de aplicativos entre 2017 e 2018 foi outro fator que contribuiu para o aumento do gás natural nos carros.

"Muitos deles [motoristas autônomos] que tinham seu veículo parado em casa acharam que seria uma boa oportunidade de melhorar o orçamento, passaram a usar o aplicativo, uma fonte adicional de renda, e descobriram que a utilização do GNV poderia dar vantagens adicionais em termos de economia."

Foi o que aconteceu com Augusto Ribeiro, motorista de aplicativo há dois anos, mas que decidiu no fim de 2018 investir na conversão para o GNV. Gastou cerca de R$ 4.000 com a instalação do equipamento. 

"O investimento ainda não está pago, mas tenho economizado uns 40% na hora de abastecer em relação ao que eu gastava com etanol", conta ele que percorre mensalmente cerca de 2.500 km.

Em São Paulo, onde Augusto mora, o preço de 1 m³ de GNV é R$ 2,954, segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), divulgado na sexta-feira (3). O carro usado por ele percorre cerca de 14 km com 1 m³.
Motoristas de apps tem visto GNV como vantagem
Motoristas de apps tem visto GNV como vantagem
Motoristas de apps tem visto GNV como vantagem
Paulo Fischer/WPP/Folhapress
Ao rodar 150 km diários, ele gasta 10,7 m³ (cerca de R$ 31). O valor diário subiria para R$ 52, se optasse por continuar com o etanol. 

"No Rio de Janeiro, com R$ 50, você roda 204 km com GNV, contra 119 km com gasolina ou 93 km com etanol", acrescenta Galiazzi.

O Rio de Janeiro é hoje o maior mercado consumidor de gás natural veicular, apesar de não ter o m³ mais barato.

Pernambuco tinha o m³ de GNV mais barato do país no último relatório da ANP: R$ 2,70. Em seguida, aparecem Santa Catarina (R$ 2,88); São Paulo (R$ 2,93); Mato Grosso do Sul (R$ 2,94); e Rio de Janeiro (R$ 3,10).

Os estados onde é mais caro abastecer com GNV são: Paraíba (R$ 3,71); Sergipe (R$ 3,69); Maranhão (R$ 3,59); Rio Grande do Norte (R$ 3,58); Ceará (R$ 3,57); e Alagoas (R$ 3,44).

Potencial
A quantidade de veículos adaptados para GNV (2,25 milhões) ainda é pequena, se considerado que a frota brasileira tinha no fim do ano passado 100,7 milhões de veículos, sendo 65,6 milhões de automóveis e caminhonetes, mas há potencial para crescimento.

O setor espera que o poder público comece a olhar para o GNV como uma solução para a redução da emissão de poluentes de grandes veículos, como ônibus e caminhões.

"Um carro de passeio quando convertido para GNV vai emitir 20% menos CO2 do que com gasolina", diz o gerente-técnico da Abegás.

Alguns estados, como Rio de Janeiro, Paraná e Alagoas concedem desconto do IPVA para motoristas que utilizam GNV. O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de carbono

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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