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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Alergia a leite de vaca é cada vez mais comum, principalmente entre crianças

Sintomas podem ser variados, por meio da pele, gastrointestinal e vias aéreas

Na primeira vez que sua filha consumiu leite de vaca, quando ela tinha por volta dos 4 meses e meio de vida, a engenheira civil Rebecca Rolim, de 33 anos, teve que levá-la ao hospital. Ao redor de sua boca, nas mãos e nos lugares onde o leite havia escorrido, manchas vermelhas apareceram e ela imediatamente soube que tratava-se de um quadro de reação alérgica. Após realizar uma bateria de exames, sendo um de­les por meio do sangue e, outro, da pele, foi confirmado que Gabrielle Milet, que hoje tem 1 ano e 5 meses, filha de Rebecca, possuía sim, alergia ao leite de vaca. Porém, o caso de Gabrielle não é isolado. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Centro de Pesquisas em Alergia e Imunologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal de Pernambuco, a alergia ao leite de vaca é uma das mais frequentes em crianças na faixa etária de 0 a 2 anos. Intitulada “Positividade do teste de provocação oral aberto em crianças com suspeita de alergia à proteína do leite de vaca”, a pesquisa que utilizou-se de 24 pacientes infantis do hospital, sendo metade do sexo feminino e mostrou que após o teste de provocação oral aberto, 11 (que representam 46% das crianças) apresentaram sintomas de alergia.

De acordo com a pediatra Nilza Lyra, em 80% dos casos, as crianças superam a alergia, até os 5 anos

“O teste de provocação é o padrão ouro para sabermos se uma pessoa tem alergia a uma substância ou não. Muitas vezes o exame sanguíneo ou o cutâneo indicam que a criança é alérgica a um alimento, mas ela não apresenta nenhum sintoma da doença, por isso o de provocação é importante, para ter certeza de que o paciente é, de fato, alérgico”, relatou a pediatra e pesquisadora do HC, Nilza Lyra. Segundo a médica, esse tipo de teste acontece em diversas etapas. Inicialmente, a substância é passada na pele do antebraço do paciente. Não havendo reação, ela é posteriormente passada nos lábios da criança. Se mesmo assim a pessoa que está sendo testada não apresentar sintomas, ela passa a ingerir pequenas quantidades do alimento até que se comprove ou não a sua alergia.

Os sintomas da alergia podem ser diversos e se apresentam por meio da pele, do trato gastrointestinal e das vias aéreas. Inchaço nos olhos, boca, diarreia, vômitos constantes, cólicas, gases, problemas no crescimento, demora a ganhar peso e efisemas na pele são os sinais alérgicos mais frequentes. Contudo, nem sempre as crianças que apresentam a alergia durante a infância irão permanecer com ela para o resto da vida. Nilza acrescentou que o leite de vaca é um dos primeiros alimentos diferente do leite da mama ao qual a criança é exposta, mas que, em cerca de 80% dos casos, as crianças superam a alergia até os 5 anos.

E isso é o que pode estar acontecendo com a pequena Gabrielle Milet. “Quando descobrimos que ela tinha alergia ao leite de vaca, o tratamento foi a distância de leite e seus derivados até que ela completasse um ano. Quando ela completou, passou a tomar leite de soja. Agora, ela faz outro tipo de tratamento”, disse a mãe de Gabrielle, Rebecca Rolim. De acordo com a engenheira civil, Gabrielle todos os dias, há aproximadamente um mês, é exposta a uma determinada quantidade de leite cozido, através de bolos, por exemplo. Tudo isso, com o devido acompanhamento médico. “Desde que ela começou o tratamento, não apresentou reação alérgica alguma enquanto o fazia, ou seja, quando comeu as pequenas quantidades de leite de vaca cozido oferecidas”, finalizou a mãe.

 

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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