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terça-feira, 22 de junho de 2021

Ministro defende repressão "cada vez mais dura” ao tráfico de drogas


Isaac amorim/mjsp

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse hoje (22) que aposta na repressão ao narcotráfico como melhor estratégia de enfrentamento aos problemas decorrentes do consumo de drogas e da ação de organizações criminosas.

“A sociedade vem evoluindo e precisamos continuar discutindo os melhores caminhos para esta questão das drogas no Brasil – [mas] caminhos sempre voltados à repressão e para a diminuição do sofrimento das famílias e das pessoas”, disse o ministro na cerimônia de abertura da 23ª Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas, que se estende até a próxima sexta-feira (25).

“Há várias correntes, mas nós, aqui, realmente defendemos a repressão e um trabalho cada vez mais duro em relação ao tráfico de drogas. E cada vez mais solidário em relação ao consumo”, afirmou Torres. Ele manifestou a necessidade das forças de segurança pública do país “jogarem muito duro com o [narcotráfico]” e, ao mesmo tempo, oferecerem aos usuários um tratamento diferente. “Não que o usuário também não tenha alguma responsabilidade neste sistema, mas precisamos tratar cada um da forma ideal.”

Durante a cerimônia, representantes das secretarias nacionais de Política sobre Drogas (Senad) e de Operações Integradas (Seopi), do ministério, e das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) apresentaram resultados de operações, apreensões e da venda de bens do tráfico de drogas realizadas entre junho de 2020 e o mesmo mês deste ano.

Segundo o secretário de Operações Integradas, Alfredo Carrijo, só no âmbito do Programa Nacional de Segurança das Fronteiras e Divisas (Vigia) foram apreendidas 673 toneladas de entorpecentes, entre 26 de junho de 2020 e 16 de junho de 2021. O volume é 111% superior às 317 toneladas apreendidas no período de junho de 2019 a junho de 2020. De acordo com Carrijo, as ações causaram prejuízo superior a R$ 2 bilhões às organizações criminosas.

As polícias Federal e Rodoviária Federal também relataram ter apreendido maior quantidade de drogas, armas, veículos, embarcações e até aeronaves utilizadas por narcotraficantes. Segundo os relatos, além de descapitalizar as organizações criminosas, as ações acabam por subsidiar parte das futuras iniciativas dos órgãos de segurança, já que uma parcela dos bens apreendidos são leiloados. O dinheiro arrecadado é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad), criado em 1986 para custear iniciativas que visem a reduzir a oferta e a demanda por drogas, incluindo o aparelhamento das forças de segurança pública.

De acordo com o secretário nacional de Política Sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora, entre junho de 2020 e junho de 2021, o ministério realizou 189 leilões, sendo que no primeiro trimestre deste ano foram arrecadados mais de R$ 37 milhões aos cofres públicos com a venda de bens apreendidos de criminosos.

Segundo o ministro Anderson Torres, a estratégia da pasta é utilizar o dinheiro apreendido das organizações criminosas contra o próprio crime organizado, além de intensificar a integração entre as forças dos diversos estados e federais.

Portaria
O Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Economia, assinaram uma portaria interministerial para agilizar o processo de venda de imóveis apreendidos de criminosos, com reversão do dinheiro recolhido em favor da União.

“A parceria entre a Senad e a SPU estabelece procedimentos em âmbito nacional para agilizar e desburocratizar os procedimentos, bem como dar maior segurança jurídica na venda dos bens apreendidos dos criminosos relacionados ao tráfico de drogas”, afirmou o secretário Luiz Roberto Beggiora. O texto deve ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias.

“Com esta portaria, temos a expectativa de, a curto e médio prazo, arrecadarmos mais de R$ 200 milhões. Além de contribuir para a descapitalização e enfraquecimento da criminalidade, os recursos arrecadados na venda destes bens serão aplicados em políticas públicas na área de segurança nos estados”, acrescentou o secretário.

Edição: Maria Claudia
Agencia Brasil

11 seminaristas recebem o ministério de acólito e dão mais um passo rumo ao sacerdócio


Fonte/


Na tarde do último sábado, 19 de junho de 2021, seminaristas da Diocese de Nazaré receberam o ministério de acólito. A celebração eucarística aconteceu, às 16h, na Igreja Matriz de Sant’Ana, em Vicência-PE, e foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena (confira aqui). Participaram, também, da eucaristia os padres José Marcos (pároco), Marisaldo Barbosa (reitor do Seminário Maior), Marcos Antônio (vice-reitor do Seminário Maior), André Carlos (cerimoniário diocesano) e mais alguns sacerdotes do clero diocesano. A cerimônia obedeceu a todos os protocolos de segurança necessários: número reduzido de fiéis, distanciamento, uso obrigatório de máscara e higienização.

Dos 11 seminaristas instituídos no acolitado, quatro são estagiários: Cezar Diego Torres do Nascimento, Gemerson Ferreira da Silva, José Júnior Rodrigues e Rodrigo Justino de Lima; e sete são do 4º ano de Teologia: Álvaro Benicio de Gusmão Bezerra, Edivan de Arruda Vasconcelos, Elias Jordan Travassos de Sousa, João Claudino de Santana Júnior, Júlio César Nascimento Dias, Luiz Felipe da Silva e Maxi Pacífico dos Santos.

Eles foram instituídos no leitorado no dia 15 de maio, em missa presidida por Dom Francisco Lucena, na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Timbaúba-PE. Esses dois ministérios (de leitor e acólito) também são confiados aos leigos. Aos seminaristas, contudo, eles são conferidos normalmente durante o término dos estudos, preparando-os para as ordenações diaconal e presbiteral.

“Com muita alegria fui instituído no ministério de acólito, que representa, na minha vida, a confirmação do amor infinito de Deus na vocação a que fui chamado. O acólito é instituído para ajudar o diácono e prestar seu serviço ao sacerdote. Assim, estamos perseverantes, trilhando o caminho rumo ao diaconado e depois ao presbiterado”, partilhou o seminarista João Júnior.

“O acólito é instituído para cuidar do altar e auxiliar o diácono e o sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da Missa. Pertence-lhe ainda, como ministro extraordinário, distribuir a Sagrada Comunhão. Além disso, em circunstâncias extraordinárias, pode ser encarregado de expor e repor a Sagrada Eucaristia para adoração pública dos fiéis, mas não de dar a bênção com o Santíssimo Sacramento” (Cerimonial dos Bispos).

“Esforcem-se por viver mais intensamente do Sacrifício do Senhor, conformando-se mais plenamente a Jesus”, disse Dom Lucena em sua homilia. E mais: “Sirvam, com sincero amor, o corpo místico de Cristo, que é o povo de Deus, especialmente os fracos e os enfermos”, instruiu-os.

Ao final da celebração, em nome dos seus irmãos, o seminarista Gemerson Ferreira proferiu os agradecimentos. “Quero externar a nossa gratidão, primeiramente ao Bom Deus, que nos chama ao seu serviço; ao senhor Dom Francisco, que com muito zelo tem cuidado de nós, como verdadeiro pastor; à nossa família, que nos acompanha com todo o amor, sempre presente, mesmo que ausente hoje fisicamente; ao nosso reitor e vice-reitor, juntamente com toda a equipe de formação; ao padre José Marcos que nos acolhe aqui em sua paróquia, o nosso muito obrigado; a toda família OVS, que se alegra conosco neste dia, que reza e sustenta também a nossa vocação; a todos os nossos irmãos seminaristas que estão nos acompanhando de suas casas; a tantos amigos e amigas, paroquianos e paroquianas que nos acompanham neste momento, a nossa saudação fraterna […]”.

Confira mais fotos da celebração:

Fotos e imagem de capa: Pascom Vicência

Vacina da AstraZeneca é eficaz contra variantes identificadas na Índia

 


 Reuters/Ricardo Moraes Vacinação contra Covid-19


(Reuters) - A vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 é eficaz contra as variantes Delta e Kappa, que foram identificadas pela primeira vez na Índia, disse a empresa nesta terça-feira, ao citar um estudo.

O estudo da Universidade de Oxford investigou a capacidade dos anticorpos monoclonais no sangue de pessoas recuperadas e vacinadas de neutralizar as variantes Delta e Kappa, informou o comunicado.


Na semana passada, uma análise da agência de Saúde Pública da Inglaterra (PHE) mostrou que as vacinas feitas pela Pfizer e pela AstraZeneca oferecem alta proteção de mais de 90% contra a hospitalização da variante Delta.


Os resultados do estudo de Oxford são baseados na análise recente da PHE, disse a empresa.


A variante Delta está se tornando a versão globalmente dominante da doença, afirmou a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde na sexta-feira.


(Reportagem de Aishwarya Nair em Bengaluru)

fonte/microsoftnews


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Heloiza Recebe o Sacramento do Batismo



 De maneira geral, os sacramentos “são ações do próprio Cristo que difunde a graça do chefe divino nos membros do Corpo místico. São ações ou gestos de Cristo não somente porque por Ele foram instituídos, mas, sobretudo, porque opera Ele em cada um” (BARTMANN, 1962). Assim, podemos entender a importância e a necessidade dos sacramentos na vida da Igreja. É o próprio Cristo que se manifesta e atua em cada cristão.


Caro leitor, neste breve artigo, iniciaremos uma série sobre os sacramentos da Igreja Católica. Começaremos, por assim dizer, com o sacramento da iniciação e de abertura aos demais sacramentos, que é o Batismo.


De maneira geral, os sacramentos “são ações do próprio Cristo que difunde a graça do chefe divino nos membros do Corpo místico. São ações ou gestos de Cristo não somente porque por Ele foram instituídos, mas, sobretudo, porque opera Ele em cada um” (BARTMANN, 1962). Assim, podemos entender a importância e a necessidade dos sacramentos na vida da Igreja. É o próprio Cristo que se manifesta e atua em cada cristão.


O Catecismo da Igreja Católica define sacramento como: “Os Sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os Sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas” (§1131).


:: Como rezar?


Os sacramentos servem para a santificação do povo de Deus, assim, edificam a Igreja, Corpo místico Cristo. Daí, com o passar do tempo, com a definição, importância e papel dos sacramentos, a Igreja, no Concílio de Trento, define o número de sacramentos como sendo sete, a saber: Batismo, Eucaristia, Crisma, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio e Reconciliação.


“Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (cf. Mt, 28,20).


O primeiro sacramento, assim conhecido como Batismo, é o fundamento de toda a vida cristã e a porta de acesso aos demais sacramentos. O Batismo nos livra do pecado e regenerados como filhos de Deus. O nome Batismo vem da maneira que ele acontece, do grego que significa “mergulhar”, “imergir”. O batizando é mergulhado na água, simbolizando a sua sepultura e, logo em seguida, o renascimento para Cristo como nova criatura.


O sacramento do Batismo tem origem no momento em que o próprio Jesus ordena de que houvesse o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28,19). Unido ao efeito do Batismo no cristão, que é a regeneração espiritual e a admissão ao Reino de Deus, vem acompanhado de uma promessa do Senhor: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (cf. Mt, 28,20).


O Batismo, por desejo divino, é absolutamente necessário a todos os homens para a salvação. O batizado recebe um símbolo espiritual indelével, que o torna para sempre marcado por Deus. Assim, lembrar dessa graça e tomar consciência dela, gera um impulso a viver como filhos no seguimento de Cristo, sustentados e guiados pelo Espírito Santo na comunhão fraterna da Igreja (FORTE, 2013).


:: Batizados e enviados para a missão


Têm-se como efeitos do Batismo, frutos curativos e santificantes, que ocorrem na remissão total da pena temporal e eterna. O efeito santificante se dá pelo Espírito Santo que habita na alma do batizado. Desta forma, Deus concede a graça santificante ao membro batizado. O Papa Francisco nos recorda que, o Batismo permite que Cristo viva em nós e que nós vivamos unidos a Ele, para colaborar na Igreja, cada um segundo o seu próprio carisma.


:: Não consigo rezar, e agora?


É importante lembrar que: o próprio Senhor quis ser batizado, acontecendo assim, João batiza o autor do Batismo, como podemos ler: “Nesse tempo, veio Jesus da Galileia ao Jordão até João, a fim de ser batizado por ele. […] Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (cf. Mt 3,13.17).


Fábio Nunes

Seminarista da Canção Nova


Fontes:

BARTMANN, Bernardo. Teologia Dogmática: sacramentos – escatologia. São Paulo: Paulinas, 1962.

BÍBLIA de Jerusalém. 5. ed. São Paulo: Paulus, 2008.

CATECISMO da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2000.

FORTE, Bruno. Breve Introdução aos Sacramentos. Tradução Antonio Efro Feltrin. São Paulo: Paulinas, 2013.




















sexta-feira, 18 de junho de 2021

Governo Federal entrega 280 moradias a famílias de baixa renda em Jaboatão dos Guararapes (PE)


              A autônoma Simone Nunes, de 48 anos, foi uma das beneficiadas com a entrega - Foto: MDR

                                          Fonte: Governo do Brasil
 
Residencial Fazenda Suassuna VI faz parte de um complexo de sete condomínios, com 2 mil apartamentos no total


OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) entregou, na manhã desta quinta-feira (17), o Residencial Fazenda Suassuna VI, em Jaboatão dos Guararapes (PE). Ao todo, 280 famílias de baixa renda, que correspondem a cerca de 1,1 mil pessoas, foram beneficiadas com a casa própria.


O Residencial Fazenda Suassuna é composto por sete empreendimentos, totalizando 2 mil unidades habitacionais. Essa será a sexta entrega de moradias do complexo. O investimento do Governo Federal no módulo VI foi de R$ 22,4 milhões.


O conjunto habitacional integra o programa Casa Verde e Amarela, que tem como meta atender 1,2 milhão de famílias até o fim de 2022. Lançada em agosto do ano passado, a iniciativa coordenada pelo MDR busca facilitar o acesso da população a uma moradia digna, assegurando mais qualidade de vida.


“Temos uma orientação do Presidente Jair Bolsonaro de não deixarmos obras paralisadas. No ano passado, as obras de mais de 59 mil unidades habitacionais foram retomadas. Temos ainda uma carteira de 250 mil. Toda semana estamos entregando obras e aqui em Jaboatão é um exemplo disso”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “É importante que a população local tenha a sua condição de ter um lar, para ter a sua habitação, sua dignidade, seu direito à cidadania respeitado.”


A autônoma Simone Nunes, de 48 anos, foi uma das beneficiadas com a entrega. Ela, que é mãe de uma criança com deficiência, ressaltou a alegria de estar com as chaves da nova moradia nas mãos. “Vou deixar de pagar aluguel. Conquistei minha casa própria hoje e estou muito emocionada por este grande dia, tão esperado. É um sonho realizado.”


Os apartamentos do Fazenda Suassuna VI, como o de Simone Nunes, têm 44 m² de área, com dois quartos, sala, cozinha, área de serviço e banheiro. O condomínio oferece infraestrutura completa, com água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica e sistema de pavimentação e drenagem. Além disso, próximo ao empreendimento, há uma creche, três escolas, dois postos de saúde e quatro postos de segurança.


Em 2020, o MDR entregou 420 mil moradias, das quais 55 mil foram destinadas a famílias de baixa renda. Mais de 1,68 milhão de pessoas tiveram o sonho da casa própria realizado. Foram, ainda, retomadas cerca de 30 mil unidades que estavam paralisadas e poderão contemplar 120 mil pessoas.



Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

TV Canção Nova ao vivo

Pacientes curados da covid relatam problemas de saúde que nunca tiveram, mostra estudo

 



Centenas de milhares de americanos buscaram tratamento médico para problemas de saúde, após contraírem e se curarem da covid-19, que não tinham antes de serem infectados, segundo o maior estudo feito até agora sobre os sintomas a longo prazo observados em pacientes que contraíram a doença.


O estudo, que monitorou quase dois milhões de pessoas nos Estados Unidos que contraíram o coronavírus no ano passado, concluiu que um mês ou mais após a infecção, quase um quarto delas - 23% - buscou tratamento médico relatando novos problemas de saúde.


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E foram pessoas de todas as idades, incluindo crianças. Os problemas mais comuns relatados têm sido dores nos nervos e músculos, dificuldades para respirar, colesterol alto, mal-estar, cansaço e pressão alta. E também sintomas intestinais, enxaqueca, problemas de pele, anomalias cardíacas, transtornos do sono como também ansiedade e depressão.


Esses problemas têm sido comuns mesmo em pessoas que não adoeceram com o vírus. Embora quase a metade dos pacientes hospitalizados tenha relatado problemas de saúde, a situação também foi a mesma em 27% dos que apresentaram sintomas moderados ou leves da covid-19, e 19% dos que disseram ser assintomáticos.




“O que nos surpreendeu foi que a grande porcentagem dos assintomáticos entrou nessa categoria de sintomas de longo prazo da covid”, disse a médica Robin Gelburd, presidente da FAIR Health, organização sem fins lucrativos que realizou o estudo com base no que afirma ser o maior banco de dados abrangendo as empresas de seguro saúde.


Mais da metade dos 1.959.982 pacientes cujos registros foram analisados não reportaram sintomas da infecção por covid. E 40% tiveram sintomas, mas não foi necessária uma hospitalização, incluindo 1% cujo único sintoma foi a perda do olfato e do paladar. Somente 5% precisaram ser internados.


Segundo a Dra. Gelburd, o fato de as pessoas assintomáticas relatarem sintomas pós-covid é importante e deve ser enfatizado de modo que pacientes e médicos avaliem a possibilidade de que alguns problemas de saúde na verdade são efeitos secundários do coronavírus. “Há algumas pessoas que podem nem saber que tiveram a covid-19”, disse ela. “Mas se continuarem a apresentar alguns problemas que são incomuns no caso deles, vale a pena uma maior investigação pelos médicos que as estão tratando”.


O estudo analisou registros de pessoas diagnosticadas com a covid-19 entre fevereiro e dezembro de 2020 e as monitorou até fevereiro de 2021. E concluiu que 454.477 indivíduos consultaram um médico por causa de sintomas observados 30 dias ou mais após a infecção. De acordo com a FAIR Health, a análise passou por uma revisão acadêmica independente, mas não foi formalmente revisada por pares.


“A força deste estudo está no seu porte e habilidade de examinar uma série de problemas graves em diversos grupos de idade”, afirmou a Dra. Helen Chu, professora de medicina e doenças infecciosas na faculdade de medicina da universidade de Washington, que não participou da pesquisa.


O estudo “reforça o ponto de que a covid no longo prazo pode afetar quase todo o sistema orgânico”, disse o Dr. Ziyad Al-Aly, chefe do serviço de pesquisa e desenvolvimento do Health Care System de St. Louis, Virginia, que também não esteve envolvido no estudo.



Galeria: Doenças mentais pouco conhecidas ou que você nem ouviu falar (StarsInsider)



O estigma social em torno da saúde mental ainda é muito grande, não só pelo preconceito como também pela falta de informação. Mais do que caprichos, manias ou ansiedade, pessoas que têm distúrbios psicológicos ou neurológicos sofrem em silêncio com problemas muito sérios, que podem afetar também habilidades cognitivas e motoras, além da qualidade de vida em geral.E uma maneira de ajudar esses indivíduos, que podem estar em nosso círculo de convivência, é ficar atento aos sintomas psicológicos e sinais de comportamento e alertá-los a buscarem orientação médica para se tratarem.Inclusive, algumas dessas condições são pouco conhecidas e talvez você ainda nem tenha ouvido falar.Na galeria, conheça uma lista das principais categorias de transtornos descritas no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM). Esse guia do DSM é um dos sistemas mais amplamente utilizados para classificar transtornos mentais e fornece critérios de diagnóstico padronizados.

“Algumas dessas manifestações são crônicas que irão durar a vida inteira e marcarão para sempre alguns indivíduos e famílias”, acrescentou o médico.


Neste novo estudo, o problema mais comum relatado pelos pacientes foi dor - incluindo inflamação nos nervos e dores nos nervos e músculos - o que foi reportado por mais de 5% dos pacientes, ou quase 100.000 pessoas, ou seja, mais de um quinto daqueles com problemas após a covid. Dificuldades para respirar, incluindo falta de ar, foram relatados por 3,5% dos monitorados.


Quase 3% dos pacientes buscaram tratamento para problemas relacionados a mal-estar e cansaço, uma categoria de amplo alcance que inclui casos como confusão mental e exaustão que pioraram depois de uma atividade física ou mental - efeitos que foram informados por muitas pessoas que tiveram covid-19.


Outros problemas de saúde que surgiram, especialmente no caso de adultos nos seus 40 ou 50 anos de idade, incluíram colesterol alto, diagnosticado em 3% dos pacientes, e pressão alta (2,4%), segundo o estudo. O Dr. Al-Aly disse que esses problemas que comumente não têm sido considerados efeitos secundários do vírus “deixam cada vez mais claro que a vida pós-covid é marcada por desarranjos no sistema metabólico”.


Relativamente poucas mortes - 594 - ocorreram 30 dias ou mais após a infecção pela covid e na maior parte foram pessoas que precisaram ser internadas por causa da doença.


O estudo, como muitos que envolvem registros eletrônicos, soluciona alguns aspectos do panorama pós-covid. Mas não indica quando surgem os sintomas ou por quanto tempo persistiram os problemas, e também não avaliou exatamente quando os pacientes buscaram ajuda médica, sugerindo apenas que isso ocorreu 30 dias ou mais.


Os bancos de dados incluíram somente pessoas com plano de saúde privado ou Medicare Advantage e não as não asseguradas ou cobertos pelo Medicare Parts A, B e D, o Medicaid ou outro programa de saúde pública. Chu disse que as pessoas sem um plano de saúde ou de renda baixa suficiente para inscrição no Medicaid com frequências “são as que têm mais probabilidade de sofrer problemas piores”, de modo que as conclusões do estudo podem subestimar a prevalência desses sintomas pós-covid ou não representar um quadro mais amplo de indivíduos.


Além disso, os códigos para diagnósticos médicos nos registros eletrônicos “são bons no tocante ao que é documentado por um provedor de saúde que atendeu o paciente”, disse Chu, coautor de um estudo menor a respeito realizado entre pacientes na Universidade de Washington.


Por exemplo, problemas cognitivos e neurológicos como confusão mental podem ser subnotificados porque os médicos talvez não encontrem o código apropriado para o diagnóstico ou os pacientes não buscam ajuda médica para esse problema específico, alertou a FAIR Health.


É também possível que algumas pessoas classificadas como assintomáticas desenvolveram sintomas depois de terem testado positivo. E algumas que receberam seu primeiro diagnóstico de um problema de saúde, como hipertensão ou colesterol alto, pós-covid, talvez já tivessem esses problemas anteriormente, mas nunca se trataram.


No geral, dizem os especialistas, as conclusões do estudo realçam o caráter variado e generalizado dos sintomas pós-covid.


“As pessoas com sintomas que surgem depois de curadas da covid-19 precisam de cuidados multidisciplinares”, disse Al-Aly, “e o nossos sistemas de saúde têm de se adaptar a esta realidade e se capacitarem para tratar esses pacientes”.




quarta-feira, 16 de junho de 2021

Amor Materno | EPISÓDIO COMPLETO | Xena: A Princesa Guerreira

CHAVES ENGRAXATE, INVISIBILIDADE, OS BALÕES, O FUTEBOL AMERICANO | CHAVE...

DIA DOS NAMORADOS, BILHETE DE LOTERIA, OS CARPINTEIROS, CÃOZINHO DA BRUX...

Trabalhadores nascidos em novembro podem sacar auxílio emergencial

 


Calendário de saques da segunda parcela do auxílio emergencial 2021 - Divulgação governo federal

A partir desta quarta-feira (16), os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em novembro podem sacar a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro estava previsto para ser depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 5 de julho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

 A terceira parcela poderá ser sacada a partir de 27 de julho e a quarta, a partir de 27 de agosto. 

Ontem (15), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco estuda antecipar o pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial. O atual cronograma prevê que a Caixa comece a depositar os valores relativos à quarta parcela na conta social digital dos beneficiários nascidos em janeiro a partir de 23 de julho e que os depósitos da quarta fase se estendam até 22 de agosto, com o pagamento para os nascidos em dezembro.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

No dia 8 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício pode ser estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada. 

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio emergencial serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

Matéria alterada às 16h03 para correção de informação

Edição: Graça Adjuto

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terça-feira, 15 de junho de 2021

TV Aparecida - AO VIVO

TV Senado - Ao vivo

CPI da Pandemia ouve Marcellus Campelo, ex-secretário de Saúde do Amazon...

Aneel prorroga proibição de corte de luz por inadimplência



Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 15/06/2021 - 12:57 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu hoje (15) que vai prorrogar por mais três meses a proibição de corte de energia por inadimplência para os consumidores de baixa renda. A informação foi repassada pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, durante audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para tratar da crise hídrica no país.


Em março, a Aneel havia decidido suspender o corte de energia por inadimplência para esta faixa de consumidores até 30 de junho. Com a prorrogação aprovada nesta terça-feira, a proibição vai valer até o fim de setembro.


A medida não isenta os consumidores do pagamento pelo serviço de energia elétrica, mas tem como objetivo garantir a continuidade do fornecimento para os que, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), não têm condições de pagar a sua conta.


Decisão beneficiará 12 milhões de famílias

A iniciativa, segundo a Aneel, deve beneficiar aproximadamente 12 milhões de famílias, que estão inscritas no Cadastro Único, com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa. Também terão direito ao benefício famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento, com renda de até três salários mínimos, assim como famílias com integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).


“Essas ações vêm permitindo resguardar o consumidor de energia elétrica mais carente, sem que haja o comprometimento econômico e financeiro das concessionárias dos serviços de distribuição”, disse Pepitone.


Edição: Kleber Sampaio

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Concessão de benefícios do INSS fica mais rápida a partir desta quinta



 © Fornecido por RedeTV! (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)


Novos prazos são fruto de acordo entre a instituição, o MPF e a DPU

A partir desta quinta-feira (10) começam a valer os novos prazos para concessão de benefícios do INSS. As novas datas foram fruto de acordo da instituição e de outros órgãos do governo federal com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).


De acordo com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, o acordo firmado vai ao encontro das ações que a instituição já vem dotando desde 2020 para reduzir o tempo de espera do segurado. “Contratamos servidores temporários; ampliamos as equipes de análise em 22%; ampliamos o número de benefícios concedidos de forma automatizada; realizamos mutirões para os benefícios mais solicitados, como auxílio-maternidade e pensão por morte, entre outras ações”, afirma.


Confira a seguir os novos prazos:


Benefício assistencial à pessoa com deficiência: 90 dias

Benefício assistencial ao idoso: 90 dias

Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias

Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias

Salário maternidade: 30 dias

Pensão por morte: 60 dias

Auxílio reclusão: 60 dias

Caso os prazos não sejam cumpridos, haverá o pagamento de juros de mora ao segurado, e o pedido será encaminhado para a Central Unificada para o Cumprimento Emergencial que terá um prazo de dez dias para a conclusão da análise.


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terça-feira, 8 de junho de 2021

Ministro Marcelo Queiroga é ouvido pela segunda vez na CPI da Pandemia

 

foto:google

Ministro da Saúde deve ser questionado sobre sua autonomia à frente da pasta e sobre a decisão do Brasil de sediar a Copa América


Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo, e Gustavo Zucchi, da CNN, em Brasília


A CPI da Pandemia ouve, pela segunda vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O depoimento foi antecipado para esta terça-feira (8) pelos senadores após a oitiva da infectologista Luana Araújo e o Brasil decidir sediar a Copa América.


A sessão estava prevista para começar às 9h, mas os trabalhos foram abertos pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) com 30 minutos de atraso. Antes de questionarem Queiroga, os senadores discutiram questões de ordem sobre o andamento da CPI.


Às 10h, Aziz passou a palavra para Queiroga fazer uma fala de introdução antes de ser questionado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).


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Resumo da CPI da Pandemia:

• Nomeação ao Ministério não é 'carta branca


Queiroga foi questionado sobre a autonomia dele como gestor da pasta e respondeu que não se sentiu, até o momento, desautorizado.


"Não há restrição nenhuma, exerço o cargo de ministro de acordo com a legislação. Se o presidente não estiver satisfeito com o meu trabalho, é muito simples, ele me exonera", falou. "O presidente me deu autonomia para conduzir o Ministério da Saúde, mas isso não significa carta branca para fazer tudo o que quer, não existe isso, o regime é presidencialista".


O ministro disse que, caso se sinta "desprestigiado", agradecerá pela oportunidade e voltará para o estado dele. 


• Governo quer testar até 20 milhões de pessoas por mês



Sobre a estratégia de ampla testagem da população brasileira para detectar e rastrear as infecções pelo novo coronavírus – programa que começou a ser desenvolvido por Luana Araújo no período em que esteve no governo –, Queiroga afirmou que a saída da infectologista não afetou o programa.


“Já foi pactuado no [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] Conass e [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde] Conasems. Estamos em vias de adquirir 14 milhões de testes. Objetivo é testar até 20 milhões de brasileiros por mês", afirmou o ministro.


Queiroga afirmou que a estratégia já começou a ser implementada, com a distribuição de 3 milhões de testes para estados e municípios. E disse que na próxima semana devem chegar mais 5 milhões de testes rápido de antígenos.


Ele disse ainda que cerca de 2 milhões de testes comprados pela pasta no ano passado foram vencidos, mas que eles serão repostos pela empresa produtora.


"Esses testes vem da Coreia [do Sul]. Isso precisa de um trâmite internacional. São testes RT-PCR, não vai ter custo [para o governo]. O senhor toca em um ponto importante, porque distribuímos muitos testes, mas só fizemos uma parte. É necessário ter controle epidemiológico, tomar as condutas subsequentes: isolamento dos pacientes e contactantes."


Queiroga diz que não sabe porque o fabricante substituirá testes sem custo. “Esses testes, pelo que eu soube, foram adquiridos na gestão do ministro [Luiz Henrique] Mandetta. Pode ser que tenha havido testes com prazo de validade curto”, diz.


• Ministro diz que não considerou exonerar Mayra Pinheiro



Perguntado sobre a continuidade da médica Mayra Pinheiro, Secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, apesar de sua defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, Queiroga afirmou que não considerou exonerá-la do cargo.


"A doutora Mayra não trata, na minha gestão, de tema relacionado ao tratamento precoce da Covid-19. A doutora Mayra coordena o programa Médicos pelo Brasil, uma proposta do presidente da República", disse o ministro.


"No momento não considerei exonerar a secretária Mayra. Eu assumi o ministério em condição especialíssima, onde eu tinha que colocar a máquina em andamento. E a doutora Mayra vem fazendo trabalho na área dela. No dia que entender que ela não está conduzindo adequadamente eu posso desligar a doutora Maya sem nenhum problema."


• 'Luana não iria contribuir para harmonizar', justifica ministro



Ainda sobre a mudança em relação à nomeação da doutora Luana Araújo, o ministro da Saúde afirmou que não se tratou de "questão político-partidária". 


"É questão política da própria classe médica. Não era um nome que harmonizaria.  (...) “Não houve óbices formais da [Secretaria de Governo] Segov e da Casa Civil. Eu entendi que em face do perfil da doutora [Luana], não ia contribuir comigo para harmonizar as questões que são discutidas aqui acerca de tratamento inicial", completou.


“Eu falei para doutora que todos os nomes precisavam ser validados pela Casa Civil e Segov – inclusive o meu.”


O presidente da CPI, Omar Aziz, fez uma intervenção depois da respota de Queiroga e afirmou que o ministro estava "tentando arrumar uma justificativa". 


"O senhor mesmo disse que é um regime presidencialista. Viram os vídeos e preferiram ficar com a doutora Mayra, que defende o tratamento precoce. Não dá para achar que todo mundo aqui é doido”, afirmou Aziz.


• Dispensa de Luana Araújo foi 'ato discricionário'


Sobre a não efetivação da infectologista Luana Araújo para o comando da Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Queiroga afirmou que o episódio tratou-se de um 'ato discricionário' tomado por ele depois de mudar seu entendimento sobre a presença dela na pasta.


"É um ato próprio da administração pública. Assim como o presidente pode me demitir quando ele quiser, basta só tomar essa decisão. É isso que acontece na administração pública."


"[A doutora Luana] era uma colaborada eventual do ministério e nesse processo eu identifiquei qualidades técnicas que podiam ser úteis ao nosso projeto. Daí a sua indicação para o cargo. O nome, como todos, são encaminhados para Casa Civil e não houve qualquer tipo de restrição", explicou o ministro.


"Só que nesse ínterim, o nome dela, começou a sofrer resistência em face dos temas tratados aqui, onde há uma divergência muito grande na alá médica. E eu entendi que, a despeito da qualificação, não seria importante a presença dela para contribuir para pacificação desse contexto", continuou Queiroga.


A afirmação do ministro, no entanto, contradiz o que a médica afirmou aos senadores na semana passada, quando ela disse que o próprio Queiroga havia lhe informado que seu nome não foi efetivado por falta de aprovação em instâncias superiores.


Em outro momento, Queiroga afirmou que não nomeou a médica porque "mudou de decisão". "Eu não falei que era [uma objeção] do Palácio [do Planalto]. Se a doutora entendeu dessa forma, é questão de entendimento dela”.


Ainda sobre o comando da pasta, que o ministro disse tratar-se de uma estrutura importante para o enfrentamento da pandemia, Queiroga prometeu anunciar até sexta-feira (11) o nome de um novo secretário/a extradiordinário/a.


"Não é fácil encontrar quadros que queiram assumir responsabilidade, sobretudo numa época desta. E vamos encontrar em prazo curto um titular para me ajudar (...)", disse.


"Até sexta-feira (11) devemos ter um nome (para chefiar a secretaria). Não há pressa, mas quando tivermos um nome, ele será colocado."


• Queiroga diz que governo não está em silêncio sobre distanciamento e máscaras


Após ser apresentado um vídeo em que o ministro defende o distanciamento social e o uso de máscaras, o relator da CPI afirmou que titular da pasta, bem como a comunicação oficial do governo, "continua em silêncio" sobre o tema.


Queiroga diverge da interpretação de Renan Calheiros. “Reclamavam do Zé Gotinha. Hoje temos o Zé Gotinha e a família toda de Zé Gotinhas de máscara”, disse. "Só na nossa gestão, investimento de R$ 66,5 milhões com campanhas (...) Basta verificar em todos os prédios da esplanada dos ministérios, o uso de máscara, a família do Zé Gotinha de máscara. Todos os brasileiros sabem disso."


Ele foi questionado novamente se trata dado assunto com com o presidente.


"Perfeitamente. O compromisso é individual, o benefício é de todos. Reitero aqui perante os senhores: o médico tem obrigação de meios, não de resultados. E o meu meio é a minha voz e usarei. Isso não quer dizer que vou conseguir, senador Renan. Quero conseguir."


• Copa América não aumenta risco de contaminação por Covid-19



Ainda sobre a questão da Copa América no Brasil, Queiroga disse que a competição não oferece risco adicional de contrair a Covid-19 e nem causará impacto no sistema público de saúde do país.


"Todos os atletas têm seguro [de saúie]. Se houver sinistralidade, vão usar o sistema privado, bem como os membros da comissão técnica, então isso não vai acarretar pressão sobre o sistema [público] de saúde do Brasil", disse o ministro.


"Não acontecendo público nos estádios, não teremos aglomerações e riscos de contaminações maiores. De tal maneira que o risco que a pessoa tem de contrair a Covid-19 será o mesmo com o jogo ou sem o jogo. Não asseguro que não há risco, mas que não há risco adicional."


Perguntado se a porcentagem de população vacinada deveria ser considerada para a realização de eventos de grandes proporções no país, o ministro disse que não colocaria a Copa América nessa categoria.


"Não é um evento de grandes proporções, é um evento com número pequeno de pessoas. Não é uma Olimpíada. Os protocolos apresentados ao Ministério da Saúde são seguros, que permitem dizer que se eles forem cumpridos não teremos riscos adicionais aos jogadores. Essa é a opinião do Ministério da Saúde neste momento."


• Não é função da Saúde dar aval ou não para Copa América, diz ministro


Depois de exibir um vídeo de Bolsonaro defendendo a realização da Copa América no país, o relator da CPI perguntou quais estudos teriam embasado o apoio do Ministério da Saúde à realização do evento no país.


"A prática de esportes e de jogos é liberada no Brasil. O Campeonato Brasileiro aconteceu com mais de 100 partidas, em ambiente controlado, sem público nos estádios (...) Está acontecendo a Libertadores, as Eliminatórias da Copa do Mundo, a Sul-Americana. Não existem provas de que essa prática aumenta o nível de contaminação dos atletas", disse o ministro.


Ele afirmou que foi feita uma revisão sistemática da literatura e não não se constatou que a prática esportiva aumente o risco de circulação do vírus ou possa colocar em risco a vida dos jogadores ou dos membros da comissão técnica.


"Minha função não foi dar aval ou não para a Copa América no Brasil – isso não é função do Ministério da Saúde. O que o presidente me pediu foi para avaliar os protocolos. E nós avaliamos os protocolos da [Confederação Brasileira de Futebol] CBF e da [Confederação Sul-Americana de Futebol] Conmebol", explicou.


"Não vejo, do ponto de vista epidemiológico, justificativa para fundamentar não ocorrência do evento. Mas a decisão de fazer ou não, não compete ao Ministério da Saúde."


• Renan questiona Queiroga por Bolsonaro não usar máscara


Renan iniciou seus questionamentos ao ministro da Saúde por volta das 10h20. O relator da CPI fez críticas a Queiroga e afirmou que o Ministro volta à CPI porque em seu primeiro depoimento omitiu informações.


Na sequência, ele exibiu um vídeo em que o presidente Bolsonaro aparece em vários eventos públicos sem o uso de máscara e causando aglomerações. Ele perguntou, então, se Queiroga tratou desses pontos com o chefe do Executivo.


"O presidente não conversou comigo sobre as atitudes dele. Sou ministro da Saúde, não um censor do presidente. Eu faço parte de um governo. O presidente da República não é julgado pelo ministro da Saúde", disse Queiroga.


O ministro disse que as recomendações sanitárias estão postas pelo governo e que cabe a todos dos cidadãos aderirem a essas recomendações. Ele disse ainda que, na maioria de seus encontros com Bolsonaro, o presidente usava máscara.


"Vossa excelência sabe das peculiaridades da função que eu exerço. Não me compete julgar os atos do presidente", continuou, dizendo que ele já orientou o presidente sobre o tema.


"Mas isso é um ato individual. As imagens falam por si só. Estou aqui como ministro para ajudar meu país. Não vou fazer juízo de valor sobre a conduta do presidente da República."


• População será vacinada até o fim de 2021


Em sua fala inicial à CPI, Queiroga afirmou que depois de 60 dias à frente da pasta, pode apresentar resultados – ele disse que em seu primeiro depoimento apresentou mais projetos do que ações.


"Reafirmo meu compromisso de trabalhar pela saúde pública do Brasil e que, neste momento, esse compromisso se materializa no enfrentamento eficaz da pandemia de Covid-19, que seja capaz de retirar o caráter pandêmico desta doença", afirmou o ministro.


"Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma eficiente campanha de vacinação. Por isso, todos os dias, trabalho para prover mais doses de vacinas, acelerar a nossa campanha, executada pelo sistema público de saúde", continuou.


"[Temos] mais de 600 milhões de doses de vacina pactuadas com o Ministério da Saúde, o que permite afirmar aos senhores, com um grau muito forte de segurança, que teremos nossa população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, vacinada até o final do ano."


O ministro defendeu, ainda, ser preciso união nacional para garantir o fim da pandemia de Covid-19. "Precisamos fazer com que nosso país se reencontre para, juntos, superarmos essa crise sanitária de uma vez por todas. E, depois, voltarmos a divergir porque a divergência é parte da construção da democracia."

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Órgão da ONU vê indícios de atividade nuclear com plutônio na Coreia do Norte

 

Suposto disparo de mísseis balísticos a partir de submarino norte-coreano

Foto: KCNA via REUTERS

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) não tem acesso ao estado desde que Pyongyang expulsou seus inspetores em 2009

François Murphy, da Reuters, em Viena



O órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que monitora a atividade nuclear mundial viu indícios na Coreia do Norte de possíveis trabalhos de reprocessamento para separar o plutônio do combustível usado em reatores, que poderia ser usado em armas nucleares, disse o chefe da agência na segunda-feira (7).


A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) não tem acesso ao estado desde que Pyongyang expulsou seus inspetores em 2009. O país então avançou com seu programa de armas nucleares e logo retomou os testes nucleares. A última detonação de uma arma nuclear foi em 2017.


A Aiea, com sede em Viena, agora monitora as atividades norte-coreanas em locais, que incluem o principal complexo nuclear em Yongbyon, à distância, usando principalmente imagens de satélite.


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Em uma atualização trimestral de uma reunião do Conselho de Governadores da agência composta por 35 nações, o diretor-geral da Aiea, Rafael Grossi, disse que vapor continua a emergir de uma planta que servia a um laboratório de reprocessamento em Pyongyang. Ele já havia relatado um aumento da emissão na última reunião dos lideres.


“A usina a vapor que atende o Laboratório de Radioquímicos continuou a operar desde minha última declaração ao Conselho em março”, disse ele no texto de um discurso.


“O tempo de duração dessa operação é compatível com o tempo necessário para uma campanha de reprocessamento no Laboratório de Ramoquímica. Não é possível, porém, constatar que o reprocessamento está ocorrendo”, acrescentou.


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Não houve nenhuma indicação nos últimos três meses de operações no principal reator de 5 megawatts da Coréia do Norte em Yongbyon, o qual acredita-se ter produzido plutônio para armas. A Aiea já havia dito que as atividades provavelmente foram encerradas em dezembro de 2018.


Também não há indícios de que uma instalação de Yongbyon onde os especialistas acreditam que ocorra o enriquecimento esteja em operação, acrescentou, e um trabalho de construção interno experimental de um reator de água leve aparenta estar ativo.


Grossi acrescentou, no entanto, que havia "indicações contínuas de atividade" em uma instalação nos arredores de Pyongyang chamada Kangson, que atraiu a atenção como um potencial local de enriquecimento.

domingo, 6 de junho de 2021

A chegada da festa junina ao Brasil


A chegada da festa junina ao Brasil

O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras tradições.

Estados descartam ida ao STF: Sputnik V deve chegar em julho ao Brasil



Frascos com vacina contra Covid-19 Sputnik V

Foto: Akhtar Soomro/Reuters


Por Leandro Resende, CNN


Governadores se reuniram neste sábado (5) para definir próximos passos para importação do imunizante após aval da Anvisa

As primeiras doses da vacina Sputnik V contra a Covid-19 estão previstas para chegar ao Brasil no mês que vem, de acordo com o governador do Maranhão, Flávio Dino, após uma renegociação do contrato assinado entre os estados do Nordeste e o Fundo Russo de Investimento Direto, responsável pelo desenvolvimento da vacina.


No momento, governadores descartam ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar aumentar a quantidade a ser importada. A decisão, segundo Dino, foi tomada neste sábado (5), durante reunião dos governadores das regiões Nordeste e Norte, marcada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a importação, sob condições controladas, de 928 mil doses do imunizante.


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"O primeiro passo é sentar para uma reunião com os russos para fazer uma revisão do contrato. A Anvisa colocou condições que não estavam previstas no acordo, então precisamos adequar", afirmou à CNN o governador do Maranhão, Flávio Dino.


O Consórcio de Estados do Nordeste assinou, em março, contrato por 37 milhões de doses da Sputnik V. "O contrato precisa ser readequado ao quantitativo que a Anvisa estabeleceu. E neste momento, não iremos ao STF para aumentar o número de doses autorizado", garantiu.


A Anvisa decidiu nesta sexta-feira (4) liberar a importação da Sputnik V e da Covaxin, vacina indiana contra covid-19, mas colocou 22 condições para liberação. Além da quantidade limitada autorizada a chegar no Brasil, a agência estabeleceu grupos de pessoas que não podem receber o imunizante,  determinou que as doses que chegarem ao país passem por análise do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS) e demandou que estados e Ministério da Saúde esclareçam a eficácia e segurança.


Para o governador do Maranhão, que é presidente do Consórcio Amazônia Legal, não é o momento de os estados irem ao STF para tentar aumentar a quantidade de imunizantes que poderão chegar ao Brasil. "O primeiro pedido foi rejeitado, e agora aprovado sob algumas condições, então a Anvisa recuou. A decisão que tomamos hoje foi de cumprir cada uma das exigências da agência e não judicializar o assunto por enquanto", afirmou Flávio Dino.


O Legado de Júpiter

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CASINHAS

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações

Maria, passa à frente - Padre Marlon Múcio

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

MUDA CASINHAS MUDA CATOLÉ

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NÃO FEZ É DIREITO DO POVO COLOCAR PRA FORA

BUSCANDO CRISTO UMA LUTA DIARIA

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Buscando Cristo