charlesnasci@yahoo.com.br
Em um ato convocado pelas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão na avenida Paulista em São Paulo, na tarde deste sábado (07.09). Pela manhã, Bolsonaro passou mal e esteve no Hospital Albert Einstein após sentir fortes sintomas gripais. Com frases em inglês, "porque o mundo todo está nos assistindo", o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foi um dos primeiros a falar na manifestação.
Em um ato convocado pelas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão na avenida Paulista em São Paulo, na tarde deste sábado (07.09). Pela manhã, Bolsonaro passou mal e esteve no Hospital Albert Einstein após sentir fortes sintomas gripais. Com frases em inglês, "porque o mundo todo está nos assistindo", o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foi um dos primeiros a falar na manifestação.
Os manifestantes ouviram frases de protesto contra o bloqueio da rede social X (antigo Twitter), e pela liberdade e pela democracia. "O Brasil está virando uma Venezuela ou é a Venezuela que está virando o Brasil? Já não se sabe mais", criticou o deputado. Em seguida, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) chamou o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal de "covarde" em discurso. "O juiz mais tirânico do mundo chamado ministro Alexandre de Moraes. Um criminoso que usa dos seus poderes a qualquer preço para silenciar e impedir que nós saibamos a verdade", falou.
Ele criticou as decisões do ministro, também citando o bloqueio da rede social do Elon Musk, e pediu pela anistia dos presos políticos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O deputado teceu agradecimentos e elogios a Musk, dizendo que o empresário bilionário "se mostrou não ser um homem de preço, mas um homem de valor" e comparou o bilionário a Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente "resgatou o verde amarelo não será nenhum presidente ditador que ira nos parar", complementou.
Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação da Paulista, encerrou as participações antes de Bolsonaro, com o discurso: "Dizem que não adianta nada lutar, que o sistema está armado, ninguém vai derrubar ele. Mas ele não vai ser derrubado da noite para o dia. É uma construção. Quando o povo se levanta, eles têm que se dobrar. Aqui, é mais um tijolo que nós estamos colocando". No palanque, falaram também os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Julia Zanatta (PL-SC) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Em seu discurso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a anistia para os presos de 8 de janeiro. Ele disse acreditar que a sua inelegibilidade determinada pela Justiça Eleitoral vai ser revertida pelo Congresso Nacional e encerrou seu discurso defendendo o impeachment de Moraes, mesmo estando prestes a ser indiciado em um novo inquérito pelo ministro. "Devemos botar freios através dos dispositivos constitucionais naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário