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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Juntas denunciam casos de racismo e machismo na Alepe

 
      "A Mandata das Juntas é formada por 70% de mulheres e 50% de pessoas negras e tem sido foco frequente de abordagens machistas e racistas", diz nota                      divulgada pelas Juntas
           Foto: Alcione Ferreira/Divulgação
           Editoria de Política

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) informou, por meio de nota, que não compactua com qualquer tipo de discriminação e está apurando o fato

O mandato coletivo Juntas, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) denunciou nessa terça-feira (17), por meio de nota, casos de racismo e machismo cometidos por policiais no exterior da Casa contra as codeputadas e funcionários do seu gabinete. O mandato, representado legalmente pela ambulante Jô Cavalcanti, também é exercido, de forma coletiva, pela jornalista Carol Vergolino, a advogada trans Robeyoncé Lima, a professora Kátia Cunha e a estudante de Letras Joelma Carla.

> A união faz a força: Conheça o Juntas, o mandato coletivo na Alepe

Uma nota pública divulgada pelo gabinete afirma que uma das suas assessoras foi barrada na manhã dessa terça (16) na entrada do Anexo II da instituição. Ela iria fazer a cobertura da reunião ordinária da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres, da qual as Juntas integram. O policial teria abordado a assessora “de maneira agressiva”, segundo a nota, e a questionado sobre o motivo de estar presente no local. “A profissional trabalha há quase três meses no espaço e estava segurando uma câmara fotográfica, identificando com clareza a função que exerceria no espaço. Três mulheres da mandata, duas delas Codeputadas, foram chamadas pela assessora para confrontar a abordagem e também foram alvo de comentários machistas e racistas”, diz trecho da nota. O mandato informa que a Superintendência da Alepe foi notificada sobre o ocorrido.

As codeputadas classificaram a abordagem com um exemplo de racismo institucional. “Não aceitaremos a naturalização da violência que pressupõe perfis adequados para estar numa casa parlamentar, que é a casa povo”, afirma a nota.

Elas afirmam, por fim, que o ocorrido nesta terça (17) não é um fato isolado. “A Mandata das Juntas é formada por 70% de mulheres e 50% de pessoas negras e tem sido foco frequente de abordagens machistas e racistas. São comentários sobre as roupas, sobre os cabelos, perguntas grosseiras sobre se trabalham ou não na Casa, entre outras formas de assédio moral e discriminação que não acontecem com outras pessoas que trabalham no mesmo espaço. A mandata é feminista e periférica, com forte presença de pessoas negras, em diversas funções. A diversidade da equipe representa vários segmentos da sociedade que são discriminados todos os dias por sua classe, sua cor, seu gênero”, diz outro trecho da nota.

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

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Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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