Paraná diz que Sport será ofensivo sem ligar para vantagem do empate
Jogador afirma que na Ilha do Retiro time tem obrigação de ir ao ataque
Paraná: 'No jogo de ida, graças a Deus não ocorreu
o pior' (Foto: Aldo Carneiro)
No jogo de domingo, o Sport pode perder por um gol de diferença para o
Náutico que mesmo assim estará classificado para a final. Então, a
lógica indica que é melhor defender e jogar nos contra-ataques, certo?
Para o volante
Marquinhos Paraná, no entanto, a linha de raciocínio é outra.
- O Sport é um clube grande, jogará dentro de casa e não dá para
esperar o Náutico vir para cima da gente. Até porque se fizermos o gol,
complicamos ainda mais a vida deles. Temos que atacar com inteligência e
não podemos deixar um buraco no meio como aconteceu na partida passada.
Todo mundo tem que se doar para ajudar o time.
Marquinhos reconheceu que o Náutico foi melhor durante maior parte do
primeiro jogo e que o Sport precisa corrigir alguns defeitos se quiser
segurar os alvirrubros.
- O Náutico cresceu em cima da gente, até porque eles apostaram tudo
por estarem em seus domínios. Na expulsão de Elicarlos, do Náutico, nós
demoramos a nos encontrar e graças a Deus não aconteceu o pior. Com os
jogadores experientes que temos, isso não pode acontecer, temos que
parar a jogada, conversar e acertar o time. Mas acho que é difícil essa
situação se repetir na Ilha do Retiro - disse.
Gallo prega serenidade e equilíbrio ao time do Náutico para jogo decisivo
Técnico do Timbu está ciente da desvantagem no mata-mata diante do Sport, mas não quer time afobado em campo
Alexandre Gallo só vai revelar escalação pouco
antes do jogo (Foto: Aldo Carneiro)
A palavra escolhida pelo técnico Alexandre Gallo para definir como o
Náutico deverá entrar em campo para enfrentar o Sport foi equilíbrio. O
treinador repetiu o termo seguidamente para explicar que seus atletas
não devem se atirar ao ataque, pois um gol do adversário poderá eliminar
as chances dos alvirrubros na partida que ocorre neste domingo na Ilha
do Retiro a partir das 16h.
- Nosso momento está voltado para o equilíbrio. Primeiro precisamos
fazer um gol, pois isso nos colocaria no jogo, traria uma tranquilidade
maior e colocaria uma pressão para o outro lado. Aí, caso as coisas
aconteçam como esperamos, nós poderemos ser um pouco mais ousados.
Atento ao clima de revanche causado pelas fortes declarações do volante
Souza, que afirmou que o rubro-negro Rivaldo teria tido intenção de
machucá-lo, o treinador afirmou que seus atletas entraram para jogar
futebol. Embora tenha concordado com seu jogador, Gallo disse que o
passado não influenciará na partida do próximo domingo.
- Olha, cada jogo é uma situação, mas essa já foi a segunda vez que
isso aconteceu e acredito que foi uma covardia o que o Rivaldo fez. Mas
são coisas que acontecem e vamos deixar isso para a arbitragem. Agora,
precisamos jogar futebol.
Ao ser questionado sobre o esquema de jogo do Náutico, Gallo respondeu com bom humor.
- Foi o Mazola que mandou você me perguntar isso? Tenho poucas dúvidas,
mas vamos segurar isso um pouquinho, para ver se incomodamos um pouco o
outro lado.