Da GAZETA DO POVO - Guilherme Grandi
charlesnasci@yahoo.com.br
O governador Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou três pedidos feitos às Forças Armadas para ajudar nas ações contra o tráfico de drogas no estado, o que o levou a autorizar a megaoperação realizada nesta terça (28) apenas com as próprias forças de segurança. A ação mira cerca de 100 lideranças do Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense, e já teve 64 mortos e 81 pessoas presas.
Cláudio Castro disse que fez sucessivos pedidos para as Forças Armadas cederem equipamentos para realizar as operações nas comunidades, mas que todos eles foram negados. Para ele, o Rio de Janeiro "está sozinho nessa guerra".
"Não foram pedidas desta vez [as Forças Armadas] poque já tivemos três negativas, então já entendemos a política de não ceder. Falaram que tem que ter GLO [Operação de Garantia da Lei e da Ordem], que tem que ter isso, que tem que ter aquilo, que podiam emprestar o blindado, e que depois não podia mais emprestar porque o servidor que opera o blindado é um servidor federal, então tinha que ter GLO, e o presidente já falou que é contra GLO. Cada dia nós temos uma razão, pra não ser mal educado, de não emprestar e de não estar colaborando", disse Castro em uma entrevista coletiva no final da manhã.
Em resposta no meio da tarde, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJDP) rebateu as críticas e afirmou, em uma longa nota, que "tem atendido, prontamente, a todos os pedidos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para o emprego da Força Nacional no Estado". "Com investimentos significativos e esforços contínuos, o MJSP permanece empenhado em assegurar resultados efetivos e contribuir para a preservação da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro", completou.
Cláudio Castro ainda afirmou que acredita que o estado "está, sim, talvez excedendo as suas competências" na ação nas comunidades, e que continuará assim mesmo sem ajuda do governo federal. "A gente entendeu que a realidade é essa, e a gente não vai ficar chorando pelos cantos. O estado, ao invés de ficar transformando em uma batalha política, tá fazendo a sua parte e tá excedendo inclusive os seus limites e até excedendo as nossas competências. Mas, continuaremos excedendo elas. Se precisar exceder mais ainda, excederemos na nossa missão de servir e proteger o nosso povo", completou.
charlesnasci@yahoo.com.br
O governador Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou três pedidos feitos às Forças Armadas para ajudar nas ações contra o tráfico de drogas no estado, o que o levou a autorizar a megaoperação realizada nesta terça (28) apenas com as próprias forças de segurança. A ação mira cerca de 100 lideranças do Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense, e já teve 64 mortos e 81 pessoas presas.
Cláudio Castro disse que fez sucessivos pedidos para as Forças Armadas cederem equipamentos para realizar as operações nas comunidades, mas que todos eles foram negados. Para ele, o Rio de Janeiro "está sozinho nessa guerra".
"Não foram pedidas desta vez [as Forças Armadas] poque já tivemos três negativas, então já entendemos a política de não ceder. Falaram que tem que ter GLO [Operação de Garantia da Lei e da Ordem], que tem que ter isso, que tem que ter aquilo, que podiam emprestar o blindado, e que depois não podia mais emprestar porque o servidor que opera o blindado é um servidor federal, então tinha que ter GLO, e o presidente já falou que é contra GLO. Cada dia nós temos uma razão, pra não ser mal educado, de não emprestar e de não estar colaborando", disse Castro em uma entrevista coletiva no final da manhã.
Em resposta no meio da tarde, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJDP) rebateu as críticas e afirmou, em uma longa nota, que "tem atendido, prontamente, a todos os pedidos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para o emprego da Força Nacional no Estado". "Com investimentos significativos e esforços contínuos, o MJSP permanece empenhado em assegurar resultados efetivos e contribuir para a preservação da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro", completou.
Cláudio Castro ainda afirmou que acredita que o estado "está, sim, talvez excedendo as suas competências" na ação nas comunidades, e que continuará assim mesmo sem ajuda do governo federal. "A gente entendeu que a realidade é essa, e a gente não vai ficar chorando pelos cantos. O estado, ao invés de ficar transformando em uma batalha política, tá fazendo a sua parte e tá excedendo inclusive os seus limites e até excedendo as nossas competências. Mas, continuaremos excedendo elas. Se precisar exceder mais ainda, excederemos na nossa missão de servir e proteger o nosso povo", completou.

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