As despesas do governo cresceram 6,6% acima da inflação no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Com esta alta, os desembolsos romperam a barreira de R$ 1 trilhão pela primeira vez. A evolução das despesas mostra que o governo terá dificuldade em concretizar o corte de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, cujo anúncio é prometido para esta semana.
A ordem é preservar investimentos e programas sociais e cortar gastos de custeio da máquina pública. Na prática, os investimentos estão estagnados e as demais despesas estão subindo. Os gastos com subsídios ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida cresceram 25,3%. As despesas crescem também puxadas pelo aumento do salário mínimo, que influencia os gastos com aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais a idosos e deficientes físicos de baixa renda.
Não há como impedir o crescimento deste conjunto de despesas. Por isso, diz o economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero, os gastos federais vão crescer este ano, apesar do anúncio de corte de despesas que será feito pelo governo. R$15 bi é o valor máximo do corte planejado pelo governo
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