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domingo, 4 de novembro de 2012

FHC: Eduardo abate lulo-petismo no Recife e Fortaleza


DO BLOG DE JOSIAS DE SOUZA
Como faz habitualmente, Fernando Henrique Cardoso veicula um artigo neste primeiro domingo do mês. Dedicou-se no texto a interpretar o resultado das eleições municipais. “Foram um prato cheio para análises, avaliações, distorções e apostas”, escreveu. “Os resultados eleitorais foram muito dispersos. Dão margem para tudo.”
FHC dedicou um naco do artigo ao PSB do governador pernambucano Eduardo Campos. “Teve dois êxitos significativos: derrotou o lulo-petismo no Recife e em Fortaleza. Isso abre margens à especulação sobre suas possibilidades para as eleições presidenciais, com uma cisão no bloco que até agora apoia o governo Dilma.”
Prosseguiu: “A divisão entre os eleitores continua sendo entre governistas e oposicionistas. Daí a peculiaridade da situação do PSB que, governista, derrotou o partido hegemônico no governo, o PT. Prosseguirá neste rumo? Difícil responder.” Sem mencionar-lhe o nome, FHC teorizou sobre as dificuldades que assediam o projeto presidencial de Eduardo Campos.
PERDERAM LULA E O PT
FHC fez um apanhado das opiniões que frequentam o noticiário: “Ganhou o PT, pois levou São Paulo; perderam Lula e o PT, pois no Norte e no Nordeste o PSDB e o DEM ganharam várias capitais e cidades importantes. Ou ainda: o PSDB foi ‘dizimado’ no Sudeste. Ao que replicam os oposicionistas: quem perdeu foi Lula, derrotado em Salvador, Campinas, Manaus, Fortaleza etc.”
Esforçou-se para extrair das urnas consolos para a perda de São Paulo, tradicional cidadela tucana. “Se o PSDB era um partido ‘do Sudeste’, expandiu-se no Norte e Nordeste. O próprio DEM, candidato à extinção, segundo muitos, derrotou o lulo-petismo em Salvador, Aracaju e Mossoró.”
Anotou que, “juntos, PSDB e DEM levaram sete das 15 maiores cidades da região” Nordeste. Celebrou o feito com os olhos voltados para 2014: “No bunker petista das eleições presidenciais, a oposição encontra agora fortes bases de apoio…” Nas duas eleições de Lula (2002 e 2006) e na vitória de Dilma Rousseff (2010), a oposição fora surrada nesse pedaço do mapa.
Na falta de um nítido triunfo digno de fogos, FHC como que refugiou-se no relativismo. Há “dificuldades para uma avaliação objetiva”, argumentou. Deu dois exemplos: “em Belo Horizonte ganhou o PSB aliado ao PSDB, mas os votos são dos socialistas ou do PSDB de Aécio? O mesmo se diga de Campinas. Bastaria mudar o cômputo dessas duas cidades para alterar a posição relativa dos partidos no rol dos vencedores.”
O TROFÉU DE LULA
A certa altura, FHC fez uma rápida referência ao troféu de Lula: “O PT se pode gabar de haver ganhado São Paulo.” Feita a concessão, pôs-se a sopesar. Mas o PT “deve reconhecer que seu avanço no país foi tímido para quem queria obter mil prefeituras e detém as rédeas do poder federal e as chaves do cofre. Manteve 16 prefeituras nas cidades com mais de 200 mil habitantes, contra 15 do PSDB (que antes tinha apenas dez).”
Avalia que o PSDB tem razões para comemorar. Por quê? Sem as “rédeas do poder” federal e longe das “chaves do cofre”, o partido “manteve a posição sendo oposicionista e, portanto, com maior dificuldade para obter recursos financeiros e políticos.”
Para FHC, o PSDB reteve na temporada eleitoral o título de “carro-chefe” da oposição. Renovou-se em várias praças sem desprezar as lideranças tradicionais, entre as quais citou Arthur Virgílio, que derrotou em Manaus Vanessa Grazziotin (PCdoB), para quem Lula e Dilma pediram votos.
E quanto ao futuro? FHC flertou com o óbvio. A renovação não passa apenas pelos nomes novos, mas pelas ideias. “[…] Implica se comunicar melhor, usando linguagem contemporânea nas mídias televisivas e eletrônicas.”
ROSCA ESPANADA
Como um parafuso com a rosca espanada, o ideólogo do PSDB rodopiou ao redor de teses que repete há tempos: “Sem deixar de ser um partido modernizador, o PSDB, como escrevi tantas vezes, deve se dirigir aos mais pobres, mas também às classes médias, tanto às antigas como às camadas que aumentaram a renda mas ainda não têm identificação social própria. É esse o caminho para êxitos futuros.”
Não poderia haver evidência mais eloquente da dificuldade do PSDB para posicionar-se em cena do que reiteração de argumentos “tantas vezes” escritos. De duas, uma: ou o partido discorda do seu líder ou, mais provável, tem dificuldades para encenar o papel de interlocutor dos “mais pobres” e das “classes médias”.
Clique aquie leia na íntegra o artigo de Fernando Henrique.
 Escrito por Magno Martins, às 11h00

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