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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Epifania significa “manifestação de Deus”. Esta solenidade do calendário litúrgico comemora a Revelação de Jesus aos Reis Magos. A fim de aprofundarmo-nos no estudo da doutrina Católica apresentamos este artigo a fim de que o leitor conheça mais sobre a Revelação e assim compreenda melhor o que a Igreja comemora na Epifania do Senhor.

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Nossos olhos não abarcam a criação
Quantas e quantas vezes elevamos as vistas para o imenso firmamento erguido sobre nossas cabeças, e nossos olhos não alcançam as distâncias insondáveis dos inúmeros astros do Universo, e assim, nosso olhar se perde nas barreiras de nossa limitação? Qual o motivo pelo qual esse fenômeno se passa? Simplesmente porque nossos olhos são humanos e insuficientes, não abarcam todas as coisas. Por isso, seria plausível que alguém imaginasse, fizesse suposições. Enfim, criasse teorias a respeito daquelas realidades que existem acima da atmosfera terrestre.

O que não alcançamos é preciso que nos seja revelado
Imaginemos, por outro lado, um astrônomo que trabalhando com seu instrumento preferido, o telescópio. Suponhamos que fosse mais além e sondasse as vastidões do sideral e conhecesse outra galáxia ou um novo planeta; não seria natural que ele tivesse verdades para nos transmitir que para nós são desconhecidas? Verdades essas fundamentadas e fincadas na realidade. Portanto com muito mais autoridade do que as simples hipóteses de uma pessoa qualquer que se pusesse a conjecturar sobre coisas que ignora.

Deus nos revela as realidades sobrenaturais
Pois bem, Deus não inventa teorias e nem forma opiniões sem fundamentos, pelo contrário Ele pode nos transmitir sem margem alguma de erro tudo o que quiser, porque não só vê e conhece, mas é Criador e Senhor de todas as coisas. Ele sim, nos revelou muitas verdades. E, as maravilhas – quase sempre inacessíveis à nossa débil razão -, que Ele nos fez conhecer, são muito maiores e transpõem diversas vezes tudo quanto há de natural, pois, o que Ele ensina são, sobretudo, verdades eternas e sobrenaturais . Assim sendo, é natural que Deus tenha verdades para nos ensinar. É a essa manifestação do Criador à criatura, esse, por assim dizer, levantar do “véu” que até então cobria e salvaguardava certas realidades, antes conhecidas e reservadas somente a Deus, e que em dado momento foram colocadas à disposição dos homens, que chamamos de Revelação.

Entretanto, Deus não é como um astrônomo que transmite a seus alunos sua bela ciência, mas como um Pai que ensina aos seus filhos. O instrumento pelo qual se faz conhecer não é somente um telescópio, porém, Sua própria Palavra Eterna, Imutável, e “mais penetrante do que uma espada de dois gumes” (Hb 4,12).

Os dois caminhos para se subir até Deus: a inteligência e a revelação

O que revelou? “Pela revelação divina quis Deus manifestar-se, comunicar-se a si mesmo e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, ‘para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana’”. O ápice desta revelação foi atingida quando o próprio Deus se fez homem para viver entre nós.

Era realmente importante que houvesse uma Revelação Divina? Sabemos que há dois caminhos – ambos bem iluminados – que nos faz subir até Deus. O primeiro é iluminado por uma lamparina chamada inteligência humana, que através de raciocínios, reflexões e meditações atinge certas verdades; o segundo é iluminado pelo fulgor de um raio, essa é a “via” da Revelação Divina.

Entretanto, São Tomás de Aquino explica que era necessário existir para nossa salvação uma doutrina fundada na Revelação Divina. Primeiramente, porque estamos ordenados para Deus, como para um fim que ultrapassa a compreensão da razão. Por isso diz Isaías: “O olho não viu, ó Deus, fora de ti, o que preparastes para aqueles que te amam” (Is. 64,3). Ora, é preciso que a pessoa, que dirige suas intenções e suas ações para um fim, antes conheça este fim. Era, pois, necessário para a salvação do homem que essas coisas lhe fossem comunicadas por revelação divina.

Ademais, quando o ser humano conhece a Deus apenas com a luz da razão, encontra muitas dificuldades. Além do mais, não pode penetrar sozinho na intimidade do mistério divino. Por isso, Deus quis iluminá-lo com a sua Revelação. E não somente sobre verdades que superam a compreensão humana, mas também sobre verdades religiosas e morais. Estas, embora acessíveis por si à razão, podem ser assim conhecidas por todos sem dificuldade.

Os Reis Magos
Os Reis Magos
Os três Reis Magos e a revelação através da estrela

Os três Reis Magos, jamais teriam encontrado ao Menino Deus, se o mesmo não tivesse lhes revelado através da estrela. Da mesma maneira, a humanidade, que depois do pecado original vivia longe da pátria celeste, nunca teria chegado a um conhecimento de Deus, se Ele não tivesse revelado. Os olhos do corpo precisam de luz para ver as coisas da terra. Da mesma forma,e a razão, olho da alma, precisa da luz da revelação divina para ver as coisas de Deus.

Essa Revelação não é senão um corolário do imenso amor de Deus pelos homens, pois Seu amor não se limita quando, benevolamente, dá a existência para cada ser, mas ao contrário, se manifesta continuamente no decorrer dos séculos. “A história da salvação é a Revelação mais eloqüente e concreta do amor do Senhor; mais ainda, constitui o diálogo mais fascinante de amor entre Deus e o homem”.

Quando Deus se manifestou? “No intuito de abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a si mesmo desde os primórdios a nossos primeiros pais”.

O auge da revelação: “O Verbo se fez carne”
O píncaro dessa revelação se encontra proclamado no Evangelho de São João, na frase que menciona o maior acontecimento de toda a história. Esta frase é a pedra angular sobre a qual todo o edifício da Revelação acha seu sustento e apoio. Assim lemos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1, 14).

Durante o tempo em que essa Terra se dignou receber o próprio Criador feito homem, ela viu revelada a Sua face, Sua mentalidade, Sua majestade, Sua santidade, Sua Divindade . Pronto! Nada mais é preciso, tudo está revelado . Pois, como declarou São João da Cruz: “em dar-nos, como nos deu, seu Filho, que é sua Palavra única – e outra não há –, tudo nos falou de uma só vez nessa única Palavra, e nada mais tem a falar, (…) pois o que antes falava por partes aos profetas agora nos revelou inteiramente, dando-nos o Tudo que é seu Filho”.

Foi essa a razão que levou São Bernardo a dizer que, a fé católica não é uma religião do livro, mas sim da Palavra de Deus. E não de uma palavra escrita e muda, mas do Verbo Encarnado e vivo . Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo. É dever da fé católica captar e desenvolver gradualmente sua doutrina ao longo dos séculos .

Onde podemos encontrar as verdades reveladas?
Entretanto, onde encontramos as verdades reveladas? Na Escritura, que é a Palavra de Deus Escrita; e na Tradição, que é a palavra de Deus não escrita, transmitida oralmente. A Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição constituem os dois modos distintos de comunicar essa revelação. Mas, para que se mantivesse protegido, conservado e unido os dados da Revelação, contidos na Bíblia e na Tradição, Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Sagrado Magistério, entregando à Igreja o múnus de ensinar (cf. Mt 28, 19.20).

Qual nosso dever diante da revelação?
Tudo isto veio da parte de Deus. E de nossa? O que Lhe retribuiremos? Devemos render-Lhe nossa eterna gratidão e amor por Ele nos ter colocado à disposição esse magnífico “telescópio” para assim podermos conhecer, admirar e contemplar os diversos aspectos desse Infinito Universo que é Ele, e também por nos ter oferecido a oportunidade de começarmos, já nessa terra, a participar de Sua glória até chegarmos à eternidade onde o fitaremos face a face. Pois, hoje O vemos como por um espelho e confusamente, mas um dia O veremos tal qual Ele é! (cf. 1Cor 13, 12; 1Jo 3,2).

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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