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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Jogando pôquer com o diabo

Vamos Jogar pôquer, “seu” diabo?
Eu sei que estarei arriscando, ou mesmo comportando-me de um modo meio maluco: Mas… Sempre desejei jogar pôquer com o diabo.
O convidei e o diabo aceitou!
Começamos o jogo…
Ele jogou a primeira carta; nela estava escrito PREOCUPAÇÃO.
O diabo usa esta carta com freqüência: preocupação com o passado, preocupação com o presente, preocupação com quando eu penso que não sou um sucesso, preocupação quando estou cheio de ambição e cheio daquele sentimento de afirmação da minha personalidade, preocupação quando começo a sentir ciúmes, preocupação quando penso o que os outros estão falando de mim, preocupação sobre aminha idade avançada…
E como ele é um bastardo! Ele continua a me atormentar com dores de cabeça, dores de estômago… e assim por diante. Vamos reconhecer a primeira carta que ele jogou foi escolhida de maneira muito inteligente.
Graças a Deus que Jesus está perto de mim. Eu mostrei a Jesus a carta que o diabo jogou, e imediatamente Ele abriu a Bíblia para mim. Vieram-me a mente as palavras que Jesus disse a Pedro, quando este se debatia contra as ondas do mar e gritou a Jesus: “Mestre, Mestre, estamos perecendo”. E Jesus disse a Pedro – e agora está dizendo também para mim – “Onde está a tua fé?” (Lc 8, 22-25).
Rapidamente peguei a minha carta e a joguei na frente do diabo: FÉ.
Eu o vi tremer… Senti que ele ficou com medo. Ele percebeu que havia perdido sua primeira carta.
Ele embaralhou e me jogou sua segunda carta: CANSAÇO.
Criatura maldita: Meteu-me outra vez numa arapuca.
Cansaço… Por que o trabalho se transformou no meu ídolo.
Cansaço… Por que eu me esqueci do significado do “descanso”.
Cansaço… Por que eu penso que o mundo está em minhas mãos,
Cansaço… Por que eu quero fazer tudo sozinho. Eu só aceito coisas que EU faço.
Cansaço… Por que, quanto mais eu trabalho mais eu sinto que tenho que trabalhar.
Cansaço… Por que, por conta do meu trabalho, eu me sinto desequilibrado, sem equilíbrio verdadeiro em minha vida.
Eu vi que ele estava sorrindo. Ele está certo. Ele teve seu lance de sorte.
E, portanto, eu me voltei para o meu Mestre e Lhe pedi para me ajudar.
Abri a Bíblia e Jesus pediu-me para olhar as aves do céu e os lírios do campo. Ele me pediu para pensar apenas no dia de hoje, por que o dia de hoje já tem o seu próprio fardo.
“Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias.  A cada dia basta o seu cuidado.” ( Mt 6, 34).
Fiquei então aliviado e joguei diante dele a minha segunda carta: CONFIANÇA.
Vi que ele ficou com raiva. Ele percebeu que havia perdido também a segunda carta.
Novamente, embaralhou e jogou a terceira carta: AMARGURA.
Desta vez fui eu quem começou a tremer. Ele percebeu que, no meu intimo, eu sentia uma amargura com relação àquelas pessoas que um dia me prejudicaram, com relação àquelas pessoas que um dia me feriram. Eu sentia raiva daqueles que um dia levaram vantagem sobre mim. Eu estava pensando em me vingar daqueles que um dia me trataram mal. Eu cultivava amargura com relação àquelas pessoas que não gostavam de mim.
E com esta carta que o diabo jogou na minha frente ele continuou a ferir meus sentimentos.
Minha cabeça começou a ficar maluca, pensando como eu iria dar o troco.
Meu coração começou a se endurecer contra aqueles que se tornaram meus inimigos.
Eu estava perdido… por pouco não joguei meu baralho para o ar, declarando-me derrotado.
Mas Jesus bateu-me no ombro e me pediu para abrir a Bíblia novamente.
E então Ele me disse: “Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.” ( Lc 6, 27-28).
Encontrei a carta certa e a joguei na frente do diabo: PERDÃO.
O diabo levantou-se cheio de raiva. Eu vi o fogo e o ódio saindo dele. Esta carta é quente demais para ele. Ele não agüentou.
E aumentou a raiva dele contra mim. Ele não suportava a idéia de esta perdendo.
E, portanto, ele procurou atentamente pela quarta carta e com toda aspereza jogou-a na minha frente: DINHEIRO.
O dinheiro deixa todo mundo cego, e eu não sou nenhuma exceção.
Eu sempre achei que este não é um problema meu, até que o diabo começou a cochichar no meu ouvido e mostrar-me a beleza do dinheiro.
Com o dinheiro, você pode fazer muita caridade; você pode patrocinar muitas ações boas em benefício dos outros; você pode construir uma estrada no mar! Você pode abraçar e beijar; você pode se independente, e assim você não se torna um fardo para ninguém; você pode evitar muitos problemas e assim viver serenamente. Portanto… o dinheiro é maravilhoso.
Eu via o dinheiro brilhando… simplesmente deslumbrante…
E quase acabei adorando o dinheiro como a um bezerro de ouro.
O diabo percebeu que eu já estava caindo na armadilha dele e sorriu pra mim.
E ele me tranqüilizou dizendo que estava pronto pra me ajudar a adquirir mais… e mais… e mais…
Como eu me senti atordoado, esqueci que Jesus estava perto de mim.
Mas, ai de mim! O próprio Jesus se quisesse poderia me dar muitas riquezas. Ele não tinha problema algum em competir com o diabo, se quisesse. E daí?
“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.  Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.( Mt 6, 19-21).
Achei a minha quarta carta e joguei: CÉU.
Ele também perdeu a quarta carta.
Chegamos á última carta. O diabo parecia ter uma carta muito boa em sua mão. Ele estava muito satisfeito com a carta que tinha. Ele se mostrava seguro de que, com esta carta, ele iria vencer. Foi por isso que ele deixou esta carta por último.
Com um olhar descarado e um sorriso fingido, com um semblante malicioso, com uma gentileza falsa, como se quisesse ganhar tempo, ele jogou sua última carta:DESÂNIMO.
Esta carta não é uma piada. Com ela, muitos perderam a paz no coração; com ela ele tentou a maioria dos grandes santos; com ela, ele até tentou enganar Jesus no Getsêmani e no Calvário.
E com esta carta ele tentou também a mim.
Desanimado… Diante do meu crescimento espiritual demasiado lento.
Desanimado… Diante dos meus pecados que nunca consegui superar.
Desanimado… Diante dos sofrimentos da vida.
Desanimado… Quando minhas orações não são ouvidas.
Desanimado… Diante da secura e do deserto pelos quais ás vezes eu passo.
Senti que ia desistir. Senti já estar sem força alguma. Eu me senti sendo lançado ao chão, como um lutador de boxe deitado no ringue depois de levar um nocaute.
Com um semblante em frangalhos, olhei para Jesus. E ele me disse:
“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.” (Mt 11, 28).
Imediatamente Joguei minha carta diante de Satanás: JESUS.
Diante da minha carta – JESUS – Satanás fugiu.
A perda dele é irreparável.
Eu fui maluco… Eu arrisquei… Eu exagerei… Mas venci.
É arriscado jogar com o diabo, mas meu risco foi calculado, porque o jogo de verdade não é entre mim e ele, mas entre mim e Jesus.
Acertadamente o Cardeal Suenens diz que o centro da teologia não é a Demonologia, mas sim a Cristologia.
Falamos a respeito do diabo, não para dar alguma importância a ele, mas para mostrar o poder de Cristo, que foi vitorioso sobre ele e o humilhou.
O Evangelho é a Boa-nova. Realmente, devemos nos sentir radiantes de alegria, por que somos o povo Pascal.
É uma pena que muitos cristãos vivam com um medo obsessivo do diabo. Eles vêem demônios em todo lugar e temem o tempo todo de que Satanás vai traí-los.
É claro, de maneira alguma queremos diminuir o poder de Satanás tem contra nós, mas, por outro lado, nossa obsessão deve ser com relação a Cristo, e não com relação ao diabo.
Cristo ressuscitou da morte! Cristo venceu!
E assim nos tornamos o Povo Pascal, e nosso hino é ALELUIA!
Texto extraído do livro O Anti-Cristo – Quem é e como age. Frei Elias Vela.

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

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Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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