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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Todos precisamos pedir fé


O primeiro passo para sairmos da cegueira que frustra o coração consiste em não sufocar o desejo de Deus que todos nós temos, desperto ou abafado, no fundo da alma; isso seria arrancar as nossas próprias raízes. Para tanto, precisamos a humildade de reconhecer a nossa indigência: «Condição essencial – dizia o Papa na homilia citada – é reconhecer-se cego, necessitado dessa luz; caso contrário, permanece-se cego para sempre (cf. Jo 9,34-41)».

Bartimeu desejava ardentemente ver: pediu, insistiu, e não parou até conseguir que Jesus o atendesse. “Que queres que te faça?” – Respondeu-lhe: “Senhor, que eu veja”. Jesus lhe disse: “Vê: a tua fé te salvou”. E imediatamente ficou vendo, e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18,41-43). Você não quer pedir “Faz com que eu veja”? Creia que não há ninguém que o tenha pedido com sinceridade e tenha ficado sem uma resposta.

Santo Agostinho, antes da conversão, rezava assim: «A ti, meu Deus, elevam-se meus suspiros, e peço-te uma e outra vez asas para subir até ti. Se tu me abandonares, logo a morte se abaterá sobre mim…» (Solilóquios, n.6). Pedia, porque reconhecia que precisava de Deus, ainda que não tivesse a coragem de abraçar a fé e de seguir-lhe o caminho. Da mesma forma, São Clemente de Alexandria, que o Papa cita, fazia a seguinte oração: «Até agora andei errante na esperança de encontrar Deus, mas porque tu me iluminais, ó Senhor Jesus, encontro Deus por meio de ti, e de ti recebo o Pai, torno-me herdeiro contigo, porque não te envergonhaste de me ter por irmão. Cancelemos, portanto, cancelemos o esquecimento da verdade, a ignorância…» (Protréptico, 113 ss.)

Nos tempos modernos, vale a pena evocar a conversão do Beato Charles de Foucauld. Esse aristocrata ateu foi um devasso esbanjador; estudou a carreira militar na Academia de Saint Cyr, e foi oficial, explorador científico e aventureiro no norte da África. Após anos de vida intensa e de toda a sorte de experiências, o vazio da sua alma revelou-se de maneira aguda e o derrubou (Deus agia na noite do seu coração). Voltou à França e estando em Paris, em 1886, sentiu um tremendo puxão interior que o impelia, mesmo descrente, a ir a uma igreja. «Comecei a ir à igreja sem ter fé. Experimentei que só me sentia bem lá, ficando longas horas a repetir essa estranha prece: “Meu Deus, se tu existes, faz com que eu te conheça”».

A graça da fé o invadiu e, um dia, com a ajuda do padre Huvelin, converteu-se e entregou-se totalmente a Deus, o Amor descoberto. Viveu bastantes anos, pobre, paupérrimo, desprendido de tudo, como monge eremita, exercendo a caridade no meio das tribos tuaregs do Sahara. Ninguém o acompanhou. Hoje, milhares de cristãos em todo o mundo o têm como mestre e padroeiro.

Agradecido pelo grande dom da fé, fazia esta oração: «Como és bom, meu Deus, como me guardaste, como me agasalhaste à sombra das tuas asas quando eu nem acreditava na tua existência! … Como estou feliz! Meu Senhor Jesus, tu puseste em mim esse amor por ti, tão terno e crescente, esse gosto pela oração, essa fé na tua Palavra, esse sentimento profundo do dever da caridade, esse desejo de imitar-te, essa sede de oferecer-te em sacrifício o melhor que eu puder dar-te… Como tens sido bom! Como sou feliz!

Neste começo do Ano da Fé, vamos examinar os porões da nossa alma. Alguns dos que leiam estas palavras talvez não tenham fé. Outros a temos, mas que espécie de fé é a nossa? Será que já experimentamos, como consequência da fé, aquela alegria que ninguém pode tirar (cf. Jo 16,22)? Não? Então a nossa fé é fraca, pobre ou doente: é ainda uma “fé-mendigo”, que deve pedir esmola como o cego de Jericó. Sendo assim pobres, façamos como os pedintes. Supliquemos com Bartimeu: “Jesus, tem piedade de mim…, que eu veja!”.

Esta é, realmente, a primeira coisa que precisamos fazer, porque a fé é um dom divino. Nestes começos do Ano da Fé, Bento XVI recorda-nos uma verdade que os catecismos já nos explicavam desde a nossa infância: «Perguntemo-nos – dizia o Papa na quarta-feira, 24 de outubro de 2012 –: de onde haure o homem a abertura do coração e da mente para acreditar no Deus que se tornou visível em Jesus Cristo, morto e ressuscitado, para acolher a sua salvação, de tal modo que Ele e o Seu Evangelho sejam guia e luz da existência? Resposta: só podemos crer em Deus, porque Ele se aproxima de nós e nos toca, porque o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, nos torna capazes de acolher o Deus vivo. Quer dizer que a fé é, antes de tudo, uma dádiva sobrenatural, um dom de Deus».

Acrescenta o Papa que «a fé é dom divino, mas é também ato profundamente livre e humano». Nesta meditação, ficaremos só na primeira parte: o dom de Deus; sobre a segunda – o que o homem, além de pedir, deve fazer – trataremos nas próximas meditações. Que eu veja! Tomara que nos decidamos a “querer”, a rezar, a pedir, ainda que seja com a oração descrente com que Foucauld começou. Os Salmos oferecem-nos muitas súplicas “prontas”, maravilhosas. Transcrevo agora, para concluir, apenas algumas que talvez o possam ajudar:

Como a corça anseia pelas fontes das águas, assim minha alma suspira por ti, ó meu Deus. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo! Quando irei ver a face de Deus? (Sl 41[42], 2-3).

– Escuta, Senhor, a voz da minha oração. Tem piedade de mim e ouve-me. Fala-te o meu coração; a minha face te procura. A tua face, ó Senhor, eu a procuro. Não escondas de mim o teu rosto (Sl 26[27], 7-9). – Tenha, Deus, compaixão de nós e nos abençoe. Faça resplandecer sobre nós a luz da Sua face! (Sl 66[67], 2).
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

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"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações

Maria, passa à frente - Padre Marlon Múcio

"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo" - - - Se inscreva no Canção Nova Play: https://goo.gl/n5j4AW Veja este vídeo completo: https://goo.gl/yjps8s

Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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