A Secretaria de Saúde de Casinhas esteve representada pela coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE), Elizangela Leandro, no III Seminário Estadual de Saúde e Envelhecimento, realizado nessa quarta-feira (9) no Recife. Dentre os participantes, Elizangela demonstrou os êxitos das ações temáticas realizadas no município. Organizado pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, o evento abordou temas como sexo, sexualidade e diversidade na terceira idade.
Prefeito João Camêlo na recepção ao governador Paulo Câmara em Surubim (Foto: Henrique Silva/Divulgação)
Da REDAÇÃO, com ASCOM CASINHAS
charlesnasci@yahoo.com.br Casinhas se fez presente no Seminário Todos por Pernambuco, ocorrido na sexta-feira (04.10), em Surubim. A cidade foi representada pelo prefeito João Camêlo e uma expressiva comitiva, que contou também com a vice-prefeita Maria Pires, vereadores, secretários municipais e vários outros auxiliares da sua gestão, além de lideranças políticas e membros da sociedade civil. O Município apresentou várias propostas na ocasião.
Fotos: Henrique Silva e Mario Andrade
Comandado pelo governador Paulo Câmara, o Todos por Pernambuco recebeu um número enorme de sugestões de todas as cidades do Agreste Setentrional, que foram deixadas na Ilha de Propostas que funcionou no local. A iniciativa reúne o poder público e a população, sempre no primeiro ano de cada gestão, para discutir demandas nas mais diversas áreas, buscando um ambiente de construção coletiva para os próximos anos de governo.
Fotos: Henrique Silva/Divulgação
Em seu pronunciamento, o governador destacou a importância do seminário em aproximar a gestão estadual da população nos municípios. "Estamos iniciando mais uma rodada do Todos Por Pernambuco tendo a oportunidade de ouvir os pleitos, as críticas e, ao mesmo tempo, fazer uma discussão sobre o futuro. Os prefeitos e prefeitas da região estão aqui, juntamente com a sociedade civil, e isso é fundamental. É ouvindo a população que a gente vai superar as dificuldades", afirmou Paulo Câmara.
Propostas de Casinhas: EDUCAÇÃO:
•Solicitação de disponibilização do Sistema SIEPE
•Solicitação de recursos e apoio tecnológico para as escolas
•Reforma da EREM João XXIII
SAÚDE:
•Reforma da Unidade Mista Cecília Leal de Miranda
•Solicitação de ambulância tipo C
•Solicitação de carro para a Vigilância Sanitária
•Solicitação de aparelho de Raio X
INFRAESTRUTURA:
•Pavimentação asfáltica no trecho entre Diogo e Lagoa de Pedra •Saneamento básico do Junco DESENVOLVIMENTO SOCIAL: •Casa de Apoio à pessoa idosa em situação de abandono •Fundo Municipal para campanhas de enfrentamento à violência doméstica •Investimento em ações voltadas à Juventude •Construção de prédio público para o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) •Garantia dos repasses estaduais para manutenção dos programas de proteção social básica e especial.
Gol de Gustavo Henrique, do Santos, durante partida contra o Palmeiras (Foto: Jota Erre/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
O Santos ganhou do Palmeiras por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, e trocou de lugar na tabela com o rival. As duas equipes somam 47 pontos, mas os alvinegros ocupam a segunda colocação por terem uma vitória a mais. São cinco pontos de diferença para o líder Flamengo, que joga nesta quinta contra o Atlético-MG, no Maracanã.
Foi a terceira vitória consecutiva do Santos, que impôs a primeira derrota do Palmeiras sob o comando do técnico Mano Menezes. A equipe alviverde vinha de cinco triunfos e dois empates.
No clássico desta quarta, o técnico Jorge Sampaoli surpreendeu na escalação do Santos. Na defesa, Pará assumiu o lugar de Victor Ferraz na lateral-direita e Jorge atuou pela esquerda, e não mais avançado, como vinha acontecendo. No meio, a equipe não teve um volante mais marcador: Sánchez, Pituca e Jean Mota subiam ao ataque e ajudava na pressão alvinegra.
Com mais volume de jogo, o Santos não demorou para abrir o placar. Aos 12, Sánchez cobrou falta pelo lado direito e Gustavo Henrique subiu sozinho para mandar de cabeça para o fundo da rede de Jailson. Falha de todo o sistema defensivo do Palmeiras
Mesmo com o gol sofrido, a equipe alviverde não esboçou qualquer tipo de reação. Pelo contrário: quem comandava as ações da partida era o Santos, que ampliou aos 17. Pituca chutou, Jailson rebateu e Marinho aproveitou o rebote de primeira. A assistente chegou a marcar impedimento do atacante santista, mas o gol foi validado pelo VAR.
O Palmeiras só foi exigir algum trabalho de Everson na parte final do primeiro tempo, com chutes de Gustavo Scarpa e Dudu. O atacante alviverde, aliás, esteve muito abaixo do que de costume A equipe mostrou ser dependente do jogador para levar perigo ao adversário.
No segundo tempo, o Palmeiras voltou melhor e esboçou uma certa pressão nos minutos iniciais. Embora ficasse mais tempo com a bola, a equipe não conseguia criar boas oportunidades de gol. Everson apenas via o sistema defensivo santista conter os avanços do rival.
O que já estava difícil ficou ainda mais complicado aos 27 minutos. Willian deu um carrinho em Diego Pituca e o árbitro consultou o VAR para expulsar o atacante. Foi um lance interpretativo, no qual o jogador palmeirense tentou pegar a bola, mas acabou acertando o volante santista depois.
A expulsão diminuiu o ritmo do clássico. O Santos passou a administrar a partida, com gritos de olé da torcida na Vila Belmiro. O Palmeiras, por sua vez, parecia não ter forças para buscar a reação com um jogador a menos e perdeu a invencibilidade com Mano Menezes e a segunda colocação para o rival.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 2 x 0 PALMEIRAS
SANTOS - Everson; Pará, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Jorge; Diego Pituca, Sánchez e Jean Mota; Marinho, Eduardo Sasha e Tailson (Lucas Venuto). Técnico: Jorge Sampaoli.
PALMEIRAS - Jailson; Marcos Rocha, Luan, Vitor Hugo e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Gustavo Scarpa (Zé Rafael); Dudu, Willian e Luiz Adriano (Carlos Eduardo). Técnico: Mano Menezes.
GOLS - Gustavo Henrique, aos 12, e Marinho, aos 17 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Sánchez (Santos); Felipe Melo, Carlos Eduardo (Palmeiras).
Neymar recebeu camisa comemorativa de Bebeto (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Na véspera de completar 100 jogos com a camisa da Seleção Brasileira, Neymar recebeu uma homenagem da CBF, ganhando das mãos de Bebeto uma camisa alusiva à marca, além de ter concedido uma entrevista coletiva. O atacante reconheceu ter privilégios na equipe nacional, mas avaliou isso como natural diante da sua importância para o Brasil, citando que o mesmo ocorre com Messi no Barcelona.
"Quando um atleta atinge um nível desses, é normal ter um tratamento diferente. No Barcelona, o Messi tem um tratamento diferente. É por que ele é mais bonito? Não. É por tudo que ele faz. Não digo só de mim, mas de todo mundo que mostra um futebol nesse nível. É normal no futebol, faz parte", disse.
Visto como principal aposta do Brasil para devolver ao País o protagonismo no futebol, Neymar não vem conseguindo figurar nas listas de melhores do mundo nas últimas temporada - 2017 foi o último ano em que esteve entre os finalistas da premiação da Fifa, sendo o terceiro colocado. Mas culpou as lesões que sofreu nos últimos anos por suas dificuldades, além de ter avaliado que, mesmo assim, vem se saindo bem quando está em campo.
"É óbvio que meu objetivo é sempre estar entre os melhores. Nesse últimos dois anos só não estive ali porque acabei me machucando, fiquei muito tempo fora. Isso atrapalha. Mas se você analisar e pegar os jogos, números, enfim, você vai ver que eu nunca deixei de jogar futebol. Infelizmente isso é uma coisa na vida de um atleta que pode acontecer e tem que ter cabeça para dar a volta por cima. Terminando a temporada completa, pode ter certeza que eu vou estar lá em cima", disse.
Neymar movimentou o mercado na última janela de transferências, especialmente após afirmar que pretendia deixar o Paris Saint-Germain. O atacante, porém, permaneceu no clube francês e tem convivido com a insatisfação dos torcedores da equipe.
Ainda assim, vem conseguindo se destacar em campo, com quatro gols marcados em cinco jogos disputados pelo PSG - também fez um nas duas vezes em que entrou em campo pela Seleção. E garante estar satisfeito com o seu atual momento.
"Estou feliz na Seleção e no clube também. Todo mundo sabe do que aconteceu no mercado de verão (europeu) e da vontade que eu tinha de sair. Hoje me sinto feliz e à vontade no clube também. Não é só na Seleção que estou feliz. A temporada começou muito boa para mim. Defenderei meu clube com unhas e dentes. Darei 100% para que conquistemos coisas grandes", comentou.
Defendendo a Seleção desde 2010, Neymar vai completar 100 jogos pela equipe no amistoso desta quinta-feira, a partir das 9 horas (de Brasília), contra Senegal, em Cingapura. "O saldo fica muito positivo, mas, na vida de um atleta, nem sempre são só vitórias. São muitas decepções, derrotas, comete-se muitos erros. Mas se você for um cara que batalha no final de tudo você consegue redimir seus erros. Estou muito feliz por atingir essa marca", afirmou.
Governo fará megaleilão em novembro e espera arrecadar R$ 106,5 bilhões. Projeto aprovado pela Câmara define percentuais para estados e municípios. Texto segue para o Senado.
Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília
Deputados reunidos no plenário da Câmara durante a sessão desta quarta-feira (9) — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto que define como será a distribuição dos recursos do megaleilão de petróleo. O texto segue para o Senado.
O leilão da chamada "cessão onerosa" está marcado para novembro, e o governo espera arrecadar R$ 106,5 bilhões (leia detalhes mais abaixo).
A votação desta quarta-feira na Câmara foi simbólica, ou seja, sem o registro eletrônico de como cada deputado votou. Pouco antes de o texto ser aprovado, o plenário da Câmara deu urgência à proposta.
Nos últimos dias, deputados e senadores precisaram negociar um acordo para que o texto a ser votado agradasse aos parlamentares de todas as regiões.
Divisão
A proposta aprovada pela Câmara define a seguinte divisão dos recursos:
15% para estados e Distrito Federal: R$ 10,95 bilhões;
3% para estados próximos às jazidas de petróleo: R$ 2,19 bilhões;
15% para municípios: R$ 10,95 bilhões.
Regras de distribuição
O texto determina os seguintes critérios de distribuição para os estados:
dois terços: repartidos de acordo com o Fundo de Participação dos Estados (FPE);
um terço: repartido de acordo com a Lei Kandir.
O duplo critério atende a estados do Norte e Nordeste, que reivindicavam a divisão pelo FPE, e a estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, que reivindicavam a divisão pela Lei Kandir.
A proposta também define que os entes federados deverão usar a verba para:
pagar despesas com dívidas previdenciárias;
investimentos.
Entenda o megaleilão
Em 2010, a União e a Petrobras assinaram um acordo que permitiu à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Santos. À época, a Petrobras pagou R$ 74,8 bilhões.
A estimativa do governo federal, porém, é que a área pode render mais 6 bilhões de barris e, diante disso, a União decidiu fazer um megaleilão do volume excedente.
Presidente da Câmara
Ao fim da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradeceu aos deputados que participaram da articulação para a análise do tema. Segundo o presidente, foi pactuado um texto que atendeu a todas as regiões do país.
"Nenhum de nós deputados, em nenhum momento, quis reduzir a participação de estados", disse.
Da ASCOM SURUBIM charlesnasci@yahoo.com.br Mais saúde para a população surubinense! Fiquem ligados nos dias dos atendimentos da Policlínica Estefânia Arruda de Farias. As marcações de consultas devem ser realizadas através da central de regulação, na Secretaria Municipal de Saúde.
Terceiro dia de trabalhos do Sinodo dos Bispos dedicado à região Pan-amazônica. Nesta quarta-feira os trabalhos iniciaram sem a presença do Papa Francisco que se encontrava na Praça São Pedro, onde se encontrou com os fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo na habitual Audiência Geral.
Silvonei José – Cidade do Vaticano
Como de costume os trabalhos sinodais tiveram início com a oração da Hora Média, presidida pelo Presidente Delegado, o cardeal brasileiro Dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de vida consagrada as Sociedades de vida apostólica.
A reflexão de introdução dos trabalhos da 5ª Congregação Geral aos padres sinadois e membros do Sínodo nesta quarta-feira foi feita por Dom Oscar Omar Aparicio Céspedes, arcebispo de Cochabamba, Bolívia.
O arcebispo boliviano iniciou as suas palavras recordando que os textos bíblicos de hoje fazem um clara referência à grande misericórdia de Deus, que ama visceralmente seus filhos e toda a sua criação.
Depois de citar o livro de Jonas que recorda Nínive onde habitavam mais de 120 mil seres humanos e que não sabiam distinugir o bem do mal, recordou o texto de São Paulo que escreve à comunidade dos Corintios e no qual expressa no que consiste o amor, e a carta aos Colossenses em que diz acima de tudo, procurem o amor, que é o elemento da unidade. Que a paz de Cristo atue em seu coração.
Nada mais adequado – disse – ao que estamos vivendo nestes dias a propósito do Sínodo em espírito de comuhão. “Estamos fazendo um caminho juntos”. O arcebispo recordou que todos foram convocados não somente para refletir, propor e contrib uir, mas também para ser sinal visível de paz e comunhão em um só corpo.
Como os discípulos também nós podemos dizer ao Senhor, “ensinanos a rezar”, afirmou. Com a confiança de que Ele fará isso, de modo muito especial neste evento eclesial, infundindo em nossos corações o espírito de amor e capacidade de escuta, pois sabemos que oração é sobretudo escuta.
Escuta de Deus e o que Ele nos quer dizer, - continuou Dom Aparício -, o que Ele propõe e não os nossos pensamentos. Escuta de nossos irmãos, mas também, sobretudo, aqueles que com amor velam e custodiam nossa casa comum chamada Amazônia.
Em síntese pedimos aos Nosso Senhor Jesus que nos ensine a escutar, ou seja, que escutemos o Espírito Santo e os povos e comunidades amazônicas.
O arcebispo de Cochabamba concluiu pedindo a intercessão de São Luis Beltrán, padroeiro da Colômbia pelos padres sinodais e para a sua missão.
Com profundo pesar, o Povo de Deus na Arquidiocese de Belo Horizonte se despede do cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo, que faleceu nesta terça-feira, 8 de outubro.
A Arquidiocese de Belo Horizonte publicou em seu site uma nota de falecimento de Dom Serafim Fernandes de Araújo, na manhã desta terça-feira.
Morreu na manhã desta terça-feira, 8 de outubro, o bispo emérito de Belo Horizonte (MG), cardeal Serafim Fernandes de Araújo, aos 95 anos. Ainda estão sendo definidos detalhes e o horário dos funerais do arcebispo emérito.
Nascido em Minas Novas (MG), dom Serafim, foi empossado como arcebispo coadjuntor de Belo Horizonte (MG), em 1983. Em 1986, dom Serafim tomou posse como arcebispo metropolitano, sucedendo dom João Resende Costa. Nomeado cardeal em 1998 pelo Papa João Paulo II, tornou-se arcebispo emérito em 2004, quando dom Walmor Oliveira de Azevedo, hoje presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assumiu o governo da arquidiocese de BH.
Trajetória
Dom Serafim Fernandes de Araújo nasceu em 13 de agosto de 1924 em Minas Novas (MG). Sucedeu dom João Resende Costa no governo da Arquidiocese de Belo Horizonte, em 5 de fevereiro de 1986. Viveu sua infância em Itamarandiba e aos 12 anos de idade foi estudar no Seminário de Diamantina, onde se formou em Humanidades em 1942 e em Filosofia em 1944.
Foi escolhido para ir estudar em Roma, onde fez mestrado em Teologia e Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoniana. Sua ordenação se deu em 12 de março de 1949, na Catedral de São João Latrão, em Roma.
Retornou ao Brasil e celebrou sua primeira missa em 17 de setembro de 1951, em Itamarandiba. Depois foi ser pároco de Gouveia (MG), onde ficou de 1951 a 1957.
Nesse mesmo período atuou como capelão da Companhia Industrial de São Roberto. De 1956 a 1957 assumiu o posto de capelão militar do 3º Batalhão Militar da Polícia Militar de Minas Gerais. Também foi diretor de Ensino Religioso da Arquidiocese de Diamantina e professor de Direito Canônico no Seminário Provincial.
Em Curvelo, onde foi pároco em 1957 e cônego de 1958 a 1959, também atuou como professor em várias escolas. Sagrado bispo em 7 de maio de 1959, com apenas 34 anos (foi o mais novo bispo do Brasil), transferiu-se para Belo Horizonte para ser auxiliar de dom João Resende Costa. Assumiu também os cargos de vigário geral, administrador e diretor de Ensino Religioso da Arquidiocese, além de tornar-se professor de Cultura Religiosa da PUC Minas. A partir de 1960, dom Serafim toma posse como reitor da PUC Minas.
Dom Serafim participou do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. O bispo também viajou para vários países, em visita a universidades, para participar de seminários e congressos sobre educação. Entre 1978 e 1981, foi membro do Conselho Federal de Educação.
A posse como arcebispo coadjuntor – com direito à sucessão do arcebispo de Belo Horizonte – aconteceu no dia 31 de março de 1983, no Ginásio do Mineirinho. Em 1986, dom Serafim tomou posse como arcebispo metropolitano, sucedendo dom João Resende Costa.
Dom Serafim foi idealizador do Projeto Pastoral Construir a Esperança, que teve início em 1990. Nomeado cardeal em 18 de janeiro de 1998, recebeu sua investidura cardinalícia nos dias 21 e 22 de fevereiro do mesmo ano, das mãos do Papa João Paulo II. Seu sucessor, dom Walmor Oliveira de Azevedo, assumiu o governo da Arquidiocese de Belo Horizonte em 26 de março de 2004.
Nota de Condolências da CNBB pelo falecimento do cardeal Serafim Fernandes de Araújo
Brasília – DF, 8 de outubro de 2019
Prezado irmão, dom Walmor Oliveira de Azevedo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta seu pesar pelo falecimento do cardeal Serafim Fernandes de Araújo, bispo Emérito de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira, 8 de outubro. Ao senhor, aos familiares e a todo o povo de Deus desta Igreja Particular, queremos nos unir em oração e em solidariedade, fazendo memória deste nosso irmão.
Enaltecemos a atuação do cardeal no campo da educação, atuando como professor em várias escolas, foi diretor de Ensino Religioso da Arquidiocese, além de se tornar professor de Cultura Religiosa e reitor da PUC Minas. Dom Serafim participou do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. O Cardeal também viajou para vários países, em visita a universidades, para participar de seminários e congressos sobre educação. Entre 1978 e 1981, foi membro do Conselho Federal de Educação.
Enviamos o nosso fraterno abraço a todos e asseguramos as nossas orações pelo descanso eterno do cardeal Serafim Fernandes de Araújo, profeta da ternura, tema que sempre abordava nos retiros espirituais que pregava.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo de Belo Horizonte (MG) Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler Arcebispo de Porto Alegre (RS) Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva Bispo de Roraima (RR) Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) Secretário-geral da CNBB
Papa Francisco na Missa na Capela da Casa Santa Marta esta manhã (Vatican Media)
Existe uma maneira de ser cristão "desde que", isto é, somente em determinadas condições, que Papa Francisco indica na homilia da missa da manhã desta terça-feira (8) na Casa Santa Marta. Falando daqueles cristãos que julgam tudo, mas partindo "da pequenez do coração deles", lembra que o Senhor se aproxima com misericórdia a todas as realidades humanas porque Ele veio para salvar, não para condenar.
A primeira leitura da liturgia do dia, extraída do Livro do profeta Jonas, prossegue a narração bíblica iniciada na segunda-feira (7) e que será concluída na quarta (8), em que se descreve a relação contraditória entre Deus e o próprio Jonas. O Papa busca o trecho precedente em que se lê a primeira chamada do Senhor que quer enviar o profeta a Nínive para pregar aquela cidade à conversão. Mas Jonas tinha desobedecido à ordem e se dirigiu para o lado oposto, distante do Senhor, porque aquela tarefa para ele era muito difícil.
Depois ele embarcou para Társis e, durante a tempestade provocada pelo Senhor, foi jogado no mar porque se sentia culpado daquele desastre, foi engolido por uma baleia e, então, após três dias e três noites, foi novamente jogado na praia. E Jesus, como disse Francisco, “pega essa figura de Jonas no ventre do peixe por três dias como a imagem da própria Ressureição”.
Diante da conversão, Deus se arrepende
Na leitura desta terça-feira, a segunda chamada: Deus se dirige de novo a Jonas e, desta vez, Jonas obedece, vai a Nínive e aquelas pessoas acreditam na sua palavra e querem se converter tanto que Deus “se corrige em relação ao mal que tinha ameaçado de fazer a eles e não o faz”.
“O teimoso Jonas, porque essa é a história de um teimoso, o teimoso Jonas fez bem o próprio trabalho e depois foi embora”, comenta Francisco. Na quarta-feira (9) vamos ver como a história vai terminar, isto é, como Jonas fica irritado com o Senhor porque é muito misericordioso e porque cumpre o contrário daquilo que tinha ameaçado fazer pela boca do próprio profeta. Jonas repreende o Senhor:
Senhor, não era talvez isso que dizia quando eu estava no meu país? Por esse motivo me apressei pra fugir a Társis, porque eu sei que tu és um Deus misericordioso e piedoso, vagaroso em irar-se, de grande amor e que se arrepende em relação ao mal ameaçado. Mais ou menos, Senhor, tira-me a vida: eu contigo não quero mais trabalhar porque para mim é melhor morrer do que viver”, prossegue o Papa. É melhor morrer que continuar esse trabalho de profeta contigo que, ao final, faz o contrário daquilo que me mandou fazer.
A indignação de Jonas pela misericórdia do Senhor
E ele sai da cidade, constrói uma cabana e de lá espera para ver o que o Senhor fará. Jonas esperava que Deus destruísse a cidade. O Senhor então fez crescer um pé de mamona para lhe fazer sombra. Mas logo deixa que um verme roa a raiz da mamona e ela seque. Jonas fica novamente indignado com Deus por aquele pé de mamona. “Tiveste compaixão de uma planta”, diz a ele o Senhor, pela qual não fizeste nenhum esforço, e “eu não deveria ter compaixão de uma grande cidade como Nínive?”
Aquele diálogo entre o Senhor e Jonas é entre dois obstinados, observa o Papa:
Jonas, obstinado com suas convicções de fé e o Senhor obstinado em sua misericórdia: ele nunca nos deixa. Bate na porta do coração até o fim, está lá. Jonas, obstinado porque concebia a fé com condições; Jonas é o modelo daqueles cristãos "desde que", cristãos com condições. "Eu sou cristão, mas desde que as coisas sejam feitas assim" - "Não, não, essas mudanças não são cristãs" - "Isso é heresia" - "Isso não está certo" ... Cristãos que condicionam Deus, que condicionam a fé e a ação de Deus.
Os cristãos "desde que" têm medo de crescer
Francisco enfatiza que é este "desde que" que faz com que tantos cristãos se fechem "nas próprias ideias e acabem na ideologia: é o mau caminho da fé para a ideologia". "E hoje existem tantos assim" - prossegue o Papa - e esses cristãos têm medo: "de crescer, dos desafios da vida, dos desafios do Senhor, dos desafios da história", apegados "às suas convicções, às suas primeiras convicções, às suas próprias ideologias”.
São os cristãos que – afirma ainda o Pontífice - "preferem a ideologia à fé" e se afastam da comunidade", têm medo de se colocar nas mãos de Deus e preferem julgar tudo, mas a partir da pequenez do próprio coração". E conclui:
As duas figuras da Igreja, hoje: a Igreja daqueles ideólogos que se escondem em suas próprias ideologias, ali, e a Igreja que mostra o Senhor que se aproxima de todas as realidades, que não sente repugnância: as coisas não causam repugnância ao Senhor, os nossos pecados não lhe são repugnantes. Ele se aproxima para acariciar os leprosos, os doentes. Porque Ele veio para curar, veio para salvar, não para condenar.
Curta "Passarelas, Uma História de Carnaval", será um dos filmes exibidos na sessão (Foto: Wedson Sales/Divulgação)
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br Na noite desta sexta-feira (11), a partir das 20h, uma sessão de cinema ao ar livre, com direito a algodão doce e pipoca quentinha feita na hora, marcará a abertura do tradicional Festival das Crianças do Diogo, no município de Casinhas, que este ano completa sua 28ª edição. Na ocasião, serão exibidos o curta-metragem "Passarelas, Uma História de Carnaval", primeiro filme rodado em Casinhas, em homenagem a Maria José Aurora, falecida no último sábado, que integra o elenco da produção; e, em seguida, o longa-metragem "Viva, A Vida é uma Festa", vencedor do Oscar de Melhor Animação. A iniciativa conta com o apoio do radialista Pedro Braz, da PB Publicidades, MA Foto e Vídeo, do fotógrafo Mário Andrade, e do Blog MAIS CASINHAS.
Na programação principal do evento, que acontece no sábado (12), feriado nacional do Dia da Criança, teremos alvorada com banda fanfarra, torneio de futebol com homenagens póstumas a moradores locais e a tarde especial com parque de diversão, gincanas e distribuição de lanches, guloseimas e distribuição de presentes para a criançada. A festa, organizada pelo líder comunitário Edvaldo Santos, o "Pitôta", conta com o apoio da Prefeitura de Casinhas e de vários outros colaboradores.
"Maria, passa a frente dos problemas, abre estradas, caminhos e corações. E conduza-nos à vida eterna junto de seu filho amado Jesus Cristo"
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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018
Oração de Frei Damião de Bozano
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.